quinta-feira, novembro 08, 2007


MAIS DE 61 MILHÕES DE EUROS SÓ EM VIAGENS MINISTERIAIS

O Orçamento de Estado para 2008 prevê gastar, só em deslocações e estadas, mais de 61,6 milhões de euros.
È de salientar que, para este ano (2007) – ano da Presidência Europeia Portuguesa - , estavam previstos 51,8 milhões de euros. Não se compreende, por isso, este aumento de cerca de 10 milhões de euros num ano onde Portugal já não tem, sequer, os encargos da presidência da União Europeia.

Note-se que os valores orçamentados para deslocações e estadas dizem apenas respeito aos Fundos Autónomos e Serviços Integrados. Ficam portanto de fora as verbas destinadas às viagens dos deputados, que são inscritas no Orçamento da Assembleia da República. Estas verbas também não se referem às viagens do Presidente da República.

Diogo Feio, líder parlamentar do CDS-PP, foi o único até ao momento a pronunciar-se sobre estes valores considerando que o valor orçamentado para deslocações é mais uma prova de que a “despesa pública está fora de controlo.
“É o Orçamento mais guterrista de sempre e não me espantam esses números. Estas despesas supérfluas são mais um dado preocupante e que justifica a recusa do CDS-PP”. Ou seja, o voto contra do partido ao Orçamento”, acrescentou o líder parlamentar.

Neste tipo de despesas, parece que o problema do défice já não obriga aos cortes orçamentais. Aqui já nada interessa. O que é preciso é aparecer nas altas esferas europeias e mundiais para dar uma imagem de poder e de propaganda governamental.
Não irão faltar viagens e viagenzinhas com a comunicação social atrás e, até, empresários em pleno gozo de uns dias de descanso e de passeio. Passeio, sim! Porque, já, com tantas viagens governamentais e presidenciais acompanhadas por empresários, ainda estou para saber quais foram, na prática, os resultados obtidos com isso.Só gostava de conhecer um único caso de sucesso com as viagens acompanhadas de empresários. Cadê do sucesso na Índia, na China, etc.
E, isto tanto se coloca nas viagens governamentais como nas presidenciais. Porque quem paga não são os que vão: - São os que cá ficam!
Manuel Abrantes


Comentários:
Os culpados não são os convidados aos passeios. È quem os convida
 
Quem os convida e os que votam neles e nas suas políticas.
Rui J.
 
É por essas e outras é que cada vez são menos a votar nos mesmos.....
e a abstenção aumenta !!!

marcorijo
 
A abstenção e a desilusão sobre esta espécie de democracia da partidarite e do oportunismo
 
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