terça-feira, novembro 20, 2007


QUANDO A INTOLERÂNCIA ROÇA A FRONTEIRA DO TOLERÁVEL

Susana Barbosa, líder distrital de Aveiro do Partido da Nova Democracia e candidata assumida à liderança do partido, pediu a demissão de todos os cargos a nível distrital, da Direcção Nacional e do Conselho Político.
A dirigente e fundadora do PND foi acusada pelo líder demissionário, Manuel Monteiro de apoiar militantes com tendências “racistas e xenófobas”.

O cerne da questão reside no facto do líder e fundador da “Nova Democracia”, Manuel Monteiro, nunca ter conseguido demonstrar e exemplificar factos que provem as suas afirmações. Em que moldes e em que factos se baseou para produzir tais afirmações?
Quem, onde e quando foram proferidas, ou defendidas, essas tendências “racistas e xenófobas” ?
Foram muitas, poucas ou um caso isolado?
Até ao momento, as suas acusações não passaram de leviandades políticas e difamatórias. Aquilo que na gíria popular se chama de “bocas foleiras”.

Aliás, quem conhecer o passado recente de tal político pode constatar que perdeu todo o carisma que tinha e, do seu passado – com muito valor, diga-se!!!- nada lhe resta senão isso mesmo : passado!
E, quando já não se tem ideias nem projectos, o combate político só pode passar pelo ataque pessoal de baixa política. È o que, e apenas – assim, parece … -, restar a Manuel Monteiro.
Nada já resta de um político que fez história e que, em determinados momentos, deu laivos de alternativa política. È isto que o político deixa transparecer nas suas atitudes e afirmações públicas.

Manuel Monteiro incutiu, em determinados momentos da vida política Nacional, uma nova forma de estar e de fazer política. Contudo, caiu na esparrela de olhar para o seu umbigo como se ele fosse o centro do universo. E, o que acontece com todos os que sofrem do egocentrismo é caírem no fosso do miserabilismo. Neste caso o miserabilismo político. È claro!

Quando um político que fez história – é uma verdade imensurável ! – cai nas afirmações falaciosas da baixa política, nada mais lhe resta do que poder seguir dois caminhos: - Ou muda, e volta a ser quem foi, ou a travessia no deserto da política vai ser longa e penosa.

Quando um político, que diz defender o debate de ideias, nada lhe resta senão a difamação infundada de verdade: bateu no fundo !
Ou entrou em pânico (político) ou perdeu todos os valores porque sempre se debateu.

Como alguém disse: - A política dá muitas voltas. E, no caso do político Manuel Monteiro, deu uma de 180º.
È pena! Porque a Democracia necessita de um Manuel Monteiro com a acutilância e o espírito inovador de há anos atrás.
Manuel Monteiro é como um vinho do Porto de qualidade versus um vinho rasca. Enquanto um melhora com o tempo o outro azeda.
Manuel Abrantes

Comentários:
uma volta de 360º significa que ficamos todos no mesmo sitio.
não será porventura 180º?
não sei, digo eu.

viva o PND
viva a nova democracia ....
ontem , hoje e sempre
 
Tem razão!
vou emendar. E obrigado
 
Caro Abrantes:

Aqui está uma sova intelectual bem dada. E deixe lá, não se incomode - o povo diz "quem fizer boa cama, nela se há-de deitar"; Manuel Monteiro é um liberal, e de liberalismo (bem como de socialismo) estamos nós fartos! Ele (e outros!) que saiam e que entre no palco político quem lá deve estar.

Saudações.
 
Tudo muito bem observado, caro Abrantes.
Sem denegrir a imagem do "homem" deu a imagem real do político Manuel Monteiro.
M. Carvalhosa
 
O MA no seu melhor:
- despiu as calças (políticas) ao grande lider do nada nem de ninguém.
O reverentíssimo senhor doutor Manuel Monteiro
 
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