quinta-feira, março 27, 2008

A BODA AOS POBRES
DA POLITICA SOCIALISTA




Foi com pompa e circunstância que José Sócrates anunciou um défice, em 2007, de 2,6 por cento aproveitando a embalagem para baixar o IVA em 1 por cento.
Pronto! Os patrões de Bruxelas ficaram todos contentes e o Zé povo já pode comer melhor.
Era bom, era…

Em termos sociais o IVA é o imposto mais injusto. Ricos e pobres pagam a mesma taxa para se alimentarem, vestirem, etc.
O IVA é o imposto que mais penaliza os contribuintes com baixos rendimentos e a competitividade das exportações portuguesas.
È certo que me irão, já, dizer: nas exportações o IVA não se coloca.
Pois não! Mas coloca-se nas matérias-primas e em tudo o que as empresas exportadoras necessitam para laborar.
A taxa do IVA é o barómetro da vida a vida do cidadão e das empresas. Dos cidadão porque está presente em tudo o que consomem, nas empresas porque se reflecte nas vendas e escoamento dos produtos e serviços.
Não é por acaso que os espanhóis não mexem no seu IVA. Isto, dando apenas estes a título de exemplo

Baixar o IVA em, apenas, 1 por cento não vai ter reflexos nenhuns na vida do cidadão. Até porque, quando se baixa o IVA, a baixa nunca se reflecte no preço dos produtos. Essa baixa é sempre consumida na produção ou nos circuitos de venda.
Foi o caso da baixa do IVA nos ginásios, que não se reflectiu nos preços praticados.

Subir o IVA, isso, reflecte-se logo e de que maneira. Baixa-lo, nunca tem os mesmos reflexos.
A isto só se pode dar um nome: - Especulação!

È por esse factor que não se pode – não se deve … - utilizar os aumentos de impostos como forma de tapar “buracos” financeiros do Estado. Isto, muito especialmente, no caso do IVA.
IRS, IRC ou outras taxas é mais fácil subi-los ou desce-los sem reflexos especulativos. E, neste tipo de impostos, podemos mexer consoante o cariz socio-económico dos visados.
Mas aqui os políticos nunca gostam de mexer. È que isso mexe directamente com eles. È certo que o IVA também. Mas, para quem tem muito o que interessa se um bom fato de centenas de euros custo mais, ou menos, uns míseros cêntimos.
È aqui que reside a injustiça e a diferença.
Manuel Abrantes


Comentários:
Não vás por aí, meu caro Abrantes,
Passar o IVA de 21 par 20%, corresponde a cerca de 0,8% no preço final, quer dizer, se tu comprares um artigo de 5,0€, pagas menos 4 cêntimos, ora isso é como aqueles comerciantes que põem os produtos à venda por 4,99€ e não 5€ e depois nunca tem o cêntimo para dar de troco.
Essa redução pode ter algum efeito em coisas que custem centenas ou milhares de Euros, agora para coisas baratas, que é a maioria do que consumimos dia a dia (nós os mais pobres, já se vê), não tem qualquer expressão.
Aliás, a redução só se efectua na taxa mais alta, porque nas mais baixas ou reduzidas, como se costuma dizer, não se mexe e é nessas que os pobres ou mais fracos economicamente, mais beneficiariam, pois atinge os alimentos e os produtos de 1ª necessidade.
Isto não passa de pura campanha eleitoral.
Já agora tenta saber qual é o défice das contas externas e a dívida ao estrangeiro, mas toma um calmante primeiro, pois podes ter um ataque de coração.
Só te digo que se calhar nem os teus netos a vão conseguir pagar, mas tu como és um rapaz estudioso, procura lá saber isso e até podes fazer um artigo sobre o tema, vais ver que vale a pena.
Um abraço
LUSITANO
 
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