segunda-feira, março 17, 2008


O “DIZ QUE NÃO DISSE” ENTRE O PARTIDO DO MONTEIRO E O PARTIDO DO PORTAS



As declarações do ex-dirigente do CDS/PP ao “Expresso”, Abel Pinheiro, caíram que nem uma bomba nas hostes monteirista.
Abel Pinheiro terá afirmado que foi responsável pelas finanças do partido quando Paulo Portas entrou para a liderança e, segundo as quais, Monteiro «deixou processos de execução».
Abel Pinheiro acrescentou, ainda, que Manuel Monteiro “deixou processos de execução” e “uma letra de dez mil contos”

Tudo isto porque o Partido da Nova Democracia, através de Manuel Monteiro, desafiou Paulo Portas a demitir-se da presidência do CDS-PP.
Para o líder do Partido da Nova Democracia "em nome da coerência do que defendeu no passado", e a libertar o partido das "suspeitas de corrupção e favorecimento" que minam a credibilidade e lhe retiram espaço para se afirmar como alternativa ao PS.


Manuel Monteiro nega que o CDS-PP tivesse alguma dívida quando abandonou a liderança do partido e exige que o actual líder Paulo Portas venha desmentir as declarações de Abel Pinheiro.
Sobre as declarações de Abel Pinheiro, Manuel Monteiro afirma também que, no seu tempo de líder do Partido Popular, «nunca houve milhões a entrar, nunca houve Jacintos Leite Capelo Rego», para concluir que «esta é a grande diferença do PP do meu tempo com este PP».
Não há dúvidas nenhumas que o Dr. Manuel Monteiro não consegue desligar-se do seu antigo partido. Isto, porque foi o próprio a abrir as hostilidades quando apelou publicamente a uma "revolta das bases do CDS", para que seja possível construir "uma plataforma alargada de direita" que discuta as legislativas de 2009 em pé de igualdade com os socialistas.

Manuel Monteiro ainda não entendeu que o seu caminho na política, para ter sucesso, terá que passar por uma politica de aproximação de todas as hostes que se intitulam de Direita.
Passa por uma politica de aproximação onde, ele próprio, poderá ser um ponto de convergência. Isto, se assim ele o entender.
Contudo, com afirmações como o fez há poucas semanas e, agora, este “acusa tu que depois acuso eu” apenas servirá para cimentar a desgovernação socialista, dando armas à esquerda.
Pelo andar que isto leva – sempre levou… - a esquerda não necessita de fazer nenhum esforço politico para se consolidar no poder como o vem fazendo há mais de 30 anos.

Uma Direita que sempre teve “vergonha” de se intitular como tal e que se digladia entre si por “dá cá aquela palha”.
Estamos tramados.
O Nacionalismo também não se entende, nem entre si nem nos princípios, e a Direita brinca às guerrinhas .
Estamos mesmo condenados a ser (des)governados pelas hostes esquerdista.
Na minha próxima reencarnação - garanto-vos ! - quero anarquista.
Manuel Abrantes

Comentários:
Aqui dou toda a razão ao Abrantes, toda a direita assim como todo o nacionalismo andam num virote de acusações, que sinceramente até já enjoa.
Por isso digo que a esquerda vai governar este país pelo menos por mais uns vinte e tal anos.
 
A única pessoal com capacidade para ser uma alternativa credível ao esquerdismo em Portugal é o Dr.Manuel Monteiro.
Alguém têm dúvidas ..??
 
É só para dizer que o P.N.D., continua a crescer.


abraços.
 
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