quarta-feira, abril 09, 2008


MÁRIO MACHADO E O CONCEITO DE RACISMO

Todos os órgãos de informação foram, hoje, unânimes nas peças publicadas sobre as afirmações de Mário Machado em Tribunal.
Pelas afirmações proferidas pelo líder da FN ( Frente Nacional) só posso tirar uma conclusão: - A prisão e a vida tornaram Mário Machado num político.
Esta é a minha conclusão até a este momento.
E estou à vontade para subscrever as suas afirmações sobre racismo.
Eu sou – pelo menos sou acusado disso – um dos “saudosistas” do Império Português do Minho a Timor, onde debaixo da mesma bandeira, e com o mesmo sentido pátrio, estiveram todas as raças. Demos, por isso, a mais bela das lições ao Mundo.
Bendita Pátria Portuguesa onde tais filhos cresceram, independentemente da cor da sua pele ou das suas crenças religiosas.

Mas vamos a uma das peças publicadas hoje. Escolhi o “Correio da Manhã” por mero acaso. Aqui vai:


MÁRIO MACHADO NEGA SER RACISTA

Mário Machado, um dos 36 arguidos que estão a ser julgados no Tribunal de Monsanto por discriminação racial, afirmou esta quarta-feira que “nunca se considerou racista”, garantindo que “não tem qualquer ódio primário à raça negra” ou a outras.
Na sessão de hoje, o juiz João Felgar permitiu ao arguido explicar os seus comportamentos e esclarecer situações relacionadas com mensagens divulgadas na Internet e com as claques de futebol. Mário Machado referiu que o conceito de racialismo, que aparece em algumas mensagens da Frente Nacional, “é diferente de racismo”, porque a primeira defende o orgulho de uma qualquer raça e o segundo significa “ódio por outra raça”.
De acordo com o arguido, o racialismo “não impõe supremacia de uma raça sobre outra”, nem em termos de “inteligência” ou de “aspectos físicos”. Mário Machado acrescentou que até “conhece negros que são melhores pessoas e mais inteligentes do que brancos”. Por isso, afirmou nunca se ter considerado racista, garantindo que “não tenho qualquer ódio primário à raça negra, mas tenho orgulho em ser branco”. E considerou que também no PS e PSD haverá “pessoas racistas, mas não é isso que faz deles partidos racistas”.
No entanto, admitiu ter “forte convicção” de que “há a propensão da raça negra para o crime”, especialmente em Portugal, alegando que isso é “visível” na própria cadeia em que está detido preventivamente, onde “só cerca de 25 por cento” dos detidos são brancos.
Na sua defesa, Mário Machado considerou que tem havido dualidade de critérios em torno destas questões, lembrando que Alberto João Jardim, presidente do Governo regional da Madeira, afirmou que não queria chineses e indianos na ilha e que não fui punido por tais declarações.
O arguido condenou ainda os elementos ‘skinheads’ que atacam e danificam cemitérios judeus e sinagogas, apelidando-os de “nazis de Hollywood”.
Para Mário Machado, os nacionalistas “devem comprar armas”, desde que por meios legais, invocando o “direito de auto-defesa”.
Lembrando as recentes declarações públicas do comentador Pacheco Pereira e do bastonário da Ordem dos Advogados, Marinho Pinto, Mário Machado reiterou que este caso tem contornos políticos.

In “Correio da Manhã” na sua edição de 9/04/08

Comentários:
Não se pode admitir que alguém pene, na prisão, as suas ideias. Em democracia, tudo pode ser dito, mesmo as coisas "abomináveis".
 
Concordo consigo.
 
Tem piada tanta gente anti-Machado que agora quer aproveitar-se do mediatismo deste.
Estou obviamente a falar do José Castro, não é de si, Abrantes.
 
Uma coisa é não concordar com o Mário outra é achar que ele esta injustamente preso e dize-lo publicamente.
O advogado quem que fazer o seu papel se começam a acusa-lo de se estar a aproveitar é bem provável que quem venha a perder seja o Mário.
Nesta luta todo o apoio conta.
 
Está, está. Coitadinho.
 
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