quinta-feira, abril 03, 2008


UM POVO DE MÃOS VAZIAS
E UMA CLASSE DOS POLÍTICOS DE MÃOS CHEIAS



O conselho de administração da Assembleia da República aprovou um orçamento suplementar para actualizar os subsídios indexados ao Salário Mínimo Nacional.
Por isso, a subvenção estatal anual aos partidos, com assento parlamentar, viu as suas verbas reforçadas.
Isto significa que as forças políticas com assento parlamentar deverão receber, em 2008, cerca de 17 milhões de euros, contra 16 milhões em 2007. Ou seja: mais de 900 mil euros.
Este aumento resulta da actualização do SMN de 403 euros para os 426, ou seja um aumento de 5,7 por cento. E como a Lei do Financiamento dos Partidos, de 2003, estipula que a subvenção anual pública dada pelo Estado tem por base 1/135 do Salário Mínimo Nacional por cada voto obtido, a Assembleia da República irá, agora, votar estes valores em Plenário.
Resumindo e concluindo: - Por cada voto dos eleitores os partidos com assento parlamentar recebem 3, 16 euros.
E a distribuição, em fatias, deste “bolo” fica assim distribuída:
8,1 milhões de euros para o PS; 5,2 milhões ao PSD; PCP com 1,4 milhões de euros; o CDS/PP com 1,3 milhões e o Bloco de Esquerda a 1,1 milhões.
E quem quer Democracia partidária que a pague.
E digo: “Democracia partidária” porque não defendo este tipo de sistema onde o poder Democrático se baseia, apenas, nos partidos políticos.
Os partidos não têm que ser sustentados pelo erário público. O contribuinte não tem que pagar o funcionamento das máquinas partidárias.
Para a actividade parlamentar os partidos já têm todo o apoio – financeiro, logístico, etc- da própria Assembleia. Isto, não contando com os vencimentos dos parlamentares e as suas mordomias, assim como secretários particulares ( um por cada) e restante máquinas administrativa.
Esta “democracia” é como uma vaca leiteira onde só mamam os bezerros que ela deixa. Que ela deixa e que os próprios bezerros também deixam.
È, por isso, que os chamados militantes dos “grandes” partidos não pagam quotas e, quando as pagam, é para terem o direito às votações internas e por valores simbólicos.
Por isso, hoje, vivemos uma “democracia” onde os partidos são associações ricas e com gastos exorbitantes mas, em contrapartida, o povo que sustenta tudo isto é paupérrimo.
Triste conclusão!
Triste “democracia”
Triste Povo
Tristeza, tristeza, tristeza. È o que nos resta nas mãos.
Manuel Abrantes

Comentários:
Não é só no Estado que estão instalados os membros da classe política, foi detectado um grupo de politiqueiros no P.N.R conhecido pelo bando da Lepra, na própria Direcção do partido E dizem-se uma espécie de Nacionalistas quando não passam de vendedores de banha da cobra, semelhantes a qualquer político do sistema como o bom major de Gondomar.
O P.N.R merece mais e Portugal também!

N.P :Esse bando foi denunciado no Forum Patria.
 
Sobre o comentário de cima.
Não vale a pena tentarem porque não serão publicados mais comentários sobre o assunto e, muito menos, acusações pessoais.
O PNR que resolva os seus problemas internos se assim o entender.
Aqui no "Estado Novo" é que não.
MA
 
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