quinta-feira, maio 22, 2008


PNR APRESENTA PROPOSTA

O Partido Nacional Renovador apresenta, no seu site, princípios políticos para as grandes questões nacionais.
“Estado Novo” não podia deixar de transcrever essas linhas de conduta.



Garantir a Soberania Nacional
O Estado tem a obrigação de proteger e garantir a liberdade e segurança do povo português. Ora, as fronteiras, a moeda, a legislação e a soberania nacional são elementos que garantem a nossa independência e o direito de dispormos livremente do nosso destino. Porque somos contra uma Europa federal, que tende a dissolver a identidade nacional de cada povo, colocamos em causa a existência da moeda única e os tratados de Maastricht, Amesterdão e Nice. O princípio nacional é aquele que garante a existência dos nossos empregos, do nosso mercado interno, da nossa produção nacional, ou seja de um Estado ao serviço da Nação.Connosco, Portugal será soberano.

Superar a angústia do desemprego
Aos Portugueses deve ser garantido o acesso a um posto de trabalho digno. O trabalho ilegal deve ser eficazmente punido. Os empregos dos Portugueses devem ser protegidos, através de medidas proteccionistas, contra a concorrência selvagem proveniente de países com baixos salários e fraca protecção social. A redução progressiva da exagerada carga fiscal (que visa somente sustentar um Estado burocrata e despesista) permitirá que as empresas se tornem mais competitivas e criem mais postos de trabalho.Connosco, Portugal será produtivo.

Travar a imigração ilegal
Portugal não pode ter as suas fronteiras escancaradas à imigração que actualmente assola os países da Europa. A entrada de imigrantes sem qualquer controlo é hoje em grande medida responsável pelo aumento da criminalidade, pela existência de largas zonas de miséria e violência urbana e ainda pelo crescente clima de insegurança que se vive nas vilas e cidades portuguesas. Os imigrantes ilegais e delinquentes devem ser repatriados para os respectivos países de origem em condições dignas e humanas. Para evitar a imigração “disfarçada”, o direito de asilo será exclusivamente concedido a quem demonstrar que se enquadra nesse regime, o reagrupamento familiar será suprimido e a naturalização obedecerá a critérios exemplares.Connosco, Portugal será português.

Prioridade total à Família
Consideramos a Família uma prioridade nacional. A Nação deve proporcionar aos pais portugueses os meios para escolherem livremente, sem restrições financeiras, entre o trabalho numa fábrica ou no escritório e a educação a tempo inteiro dos seus filhos. Com este objectivo, será atribuído ao pai ou mãe o salário de paternidade. As mães ou pais de família que se dediquem à educação dos seus filhos, conservarão todos os direitos sociais, à formação profissional e a uma reforma decente. Poderão também retomar a qualquer momento a sua actividade profissional. Connosco, Portugal terá valores.

Justiça e segurança para as pessoas honestas
Porque é a primeira das liberdades, a segurança dos Portugueses será restabelecida. Todos os crimes e delitos serão combatidos eficazmente, as penas aplicadas serão cumpridas, os bandos de delinquentes desmantelados e as nossas fronteiras serão rigorosamente controladas. As leis portuguesas devem ser aplicadas em todo o território nacional, inclusive nos bairros degradados e conflituosos, onde hoje a polícia não entra. Os crimes de sangue, tráfico de droga, violação de menores e de imigração ilegal devem ter penas adequadas. A Polícia e a Justiça terão os seus meios reforçados. Connosco, Portugal será seguro.

Apostar na formação profissional
O futuro dos jovens portugueses está comprometido porque, frequentemente, a falta de formação profissional os impede de obter um emprego. É preciso que os jovens portugueses tenham futuro. Para isso é necessário restabelecer, na escola e na universidade, as noções de trabalho e de mérito, condições indispensáveis para obter os diplomas com valor. A reabilitação do trabalho manual e o incremento da aprendizagem são igualmente fundamentais para permitir que cada jovem português tenha o seu emprego. Às empresas que admitam jovens no primeiro emprego serão garantidos benefícios fiscais. Connosco, Portugal terá futuro.

Salvar a agricultura e o campo
A retoma económica das nossas zonas rurais é urgente. Tal passa pela recuperação da agricultura (reforma da política agrícola, anulação das dívidas dos agricultores, recusa da Organização Mundial de Comércio) e pela diversificação das actividades, nomeadamente no sector terciário: desenvolvimento do tele-trabalho e do trabalho no domicílio. Fortes incentivos fiscais facilitarão a instalação de empresas no interior, permitindo assim criar empregos e combater a desertificação rural. O Estado garantirá a manutenção dos serviços públicos de proximidade (escolas, correios, mercados, polícias, hospitais, etc.) e assegurará a existência das linhas ferroviárias secundárias e de acesso ao interior do País. Connosco, Portugal será equilibrado.

Tornar os Portugueses proprietários
É imperioso realizar uma grande reforma fiscal: alguns impostos e taxas devem ser suprimidos (imposto sucessório, imposto de selo, etc.); outros devem ser reduzidos, como o IRS, Contribuição Autárquica, impostos camarários e contribuições sociais. As famílias portuguesas devem poder tornar-se proprietárias das suas habitações, por via de crédito bonificado a conceder em condições especiais, sobretudo a casais jovens. Tudo isto a par de uma verdadeira luta à corrupção, ao despesismo, e à evasão fiscal (de empresas e particulares).Connosco, Portugal vai prosperar.

Protecção social garantida aos Portugueses
Milhares de Portugueses não têm residência própria e fixa e outros milhares vivem no limiar da pobreza. Grande parte dos jovens com menos qualificações profissionais está no desemprego. Defendemos que a preferência nacional em matéria de ajuda social ou de atribuição de habitação social tem que ser instituída. Os baixos salários serão revalorizados de modo que a todos seja possível viver dignamente. Connosco, Portugal será justo.

Combater a corrupção política
A moral será restabelecida na vida nacional. Os procedimentos de controlo dos mercados públicos e de utilização de fundos comunitários serão reforçados. Aos políticos corruptos serão retiradas imunidades e esses crimes punidos com penas de prisão, sendo os corruptos impossibilitados de voltar a desempenhar cargos públicos. As redes mafiosas de corrupção serão fortemente penalizadas e o branqueamento de capitais não será tolerado. Os responsáveis públicos, em vez de se servirem dos seus cargos para proveito próprio, voltarão a dar o exemplo e a servir o interesse nacional. Connosco, Portugal será transparente.

Garantir as pensões de reforma
O futuro das reformas dos Portugueses deve, antes de mais nada, ser garantido também pelo aumento da natalidade. É o objectivo da política familiar que propomos a destino, nomeadamente com a criação do salário de paternidade. Por outro lado, a generalização do sistema de reforma por capitalização dará a cada um a possibilidade de completar a sua reforma de base. Será atribuída a liberdade de fixar a idade de reforma. Por fim, a segurança social permitirá aos nossos compatriotas mais modestos beneficiar em todas as circunstâncias de uma reforma condigna e decente. Connosco, Portugal será solidário.

Salvaguardar o ambiente e a natureza
Instituiremos legislação que garanta a protecção de lugares naturais, culturais e históricos. Uma verdadeira concertação de eleitos locais, associações de defesa do património e da natureza e populações será organizada para discussão de todos os projectos, de modo a obter uma inserção harmoniosa no meio ambiente. Uma política de recuperação das paisagens naturais, nomeadamente frente ao mar e na montanha, será sistematicamente levada a cabo. Campanhas anti-poluição financiadas segundo o princípio “quem polui paga” devolverão a pureza às águas dos nossos rios e ribeiras. A especulação incendiária será combatida e os incendiários metidos na cadeia. Os animais serão protegidos e a fauna selvagem, muitas vezes sacrificada, será objecto de atenção particular. Connosco, Portugal será ambientalista!

Comentários:
Um belo programa que se deve aplaudir!
Seria o renascer desta Nação, se vier a ser posto em prática por Homens sérios e patriotas!

O aspecto do retorno em força às actividades agrícolas e à pesca, é de louvar, pois a UE está a fazer empobrecer o nosso País. É bom recordar a política desastrosa, nesse domínio, do actual PR quando foi PM...

Há actividades que servem o País e não devem ser objecto de apropriação por entidades privadas que apenas buscam o lucro: é o caso da prestação de cuidados de saúde, do Ensino, dos transportes...

Abraço, Manuel Abrantes!
 
afinal o pnr nao é so virado para o racismo como muitos tentam impingir aos portugueses . obrigado pnr , terao o meu voto !
 
Mais do que um programa equilibrado e adequado à nação de hoje, o PNR distingue-se dos partidos do sistema pela sua coragem em sair para a rua e dizer em voz alta aquilo que as pessoas dizem em surdina.

Note-se que o futuro do nacionalismo partidário só poderá passar pelo PNR e não pelas direitinhas que andam por aí.

muito boa sorte para a actual comissão política uma vez que está
a fazer um excelente trabalho, e já agora, que a manif do 10 Junho corra muito bem!
 
Um bom programa sem duvida.
 
De boas intenções, está o Inferno cheio!

Tudo ideias muito louváveis, mas falta o principal, falta a estratégia.
Como é que se vão aumentar os ordenados, as reformas, os subsídios e mais isto e mais aquilo???
Virá o dinheiro do Céu???
Nesta prosa de centenas ou até de milhares de palavras, dedicam apenas meia dúzia ao principal problema que afecta Portugal, a evasão fiscal que é brutal, e inquantificável, para além de inqualificável.
Mas como se resolve esse problema, bom, basta ver como Salazar resolveu em parte essa situação, pois em boa verdade, nunca a fuga será "0", mas pode descer para niveis aceitáveis, que prejudiquem ao mínimo o país.
Em primeiro lugar, ter-se-ia de criar uma estrutura sindical e empresarial, que fosse de alguma maneira subsidiária do Estado (não do Governo, não haja confusões), os sindicatos e as associações profissionais (profissões liberais), e empresariais (empresários da Indústria, Agricultura, Pescas, etc.), deveriam estar ligadas organicamente ao Ministério do Trabalho e daí terem uma característica semi-oficial, ou seja, estes organismos deveriam funcionar como fazendo parte do corpo da Nação, e não cada um para o seu lado, a defender apenas os seus interesses de classe.
Como todos sabem, a riqueza dum país ou vem do Sector Extractivo ou do Sector Produtivo (Indústria, Agricultura e Pescas), o Sector Terciário, o comércio e os serviços, sendo necessários, não criam por si suficiente riqueza, a não ser para os seus proprietários, poderão alguns dizer que isto não passa de Corporativismo, e eu pergunto, e depois, se resultar, qual o mal???
Tem-se medo das palavras ou quer-se andar para a frente???
Claro que uns tantos patetas, vem logo com a conversa de que o Corporativismo representa Fascismo, mas terá que ser assim???
As Corporações existem há muitos séculos e nessa altura ainda não havia Fascismo, porque é que agora tem de haver???
Claro que havendo obrigatoriedade de sindicalização, originando esta a existência duma carteira profissional, que reconheça a verdadeira qualificação do trabalhador, ao mesmo tempo que aumenta a qualidade e produtividade do trabalho, também protege o trabalhador qualificado, defendendo-o da "invasão" de "para-quedistas", que fazem tudo o que podem sem para tal estarem muitas vezes qualificados, "matando" o direito ao trabalho dos verdadeiros profissionais, não dando ainda, garantia da qualidade do serviço que prestam, prejudicando assim dessa forma, os utentes e consumidores.
Também os pequenos e médios comércios e prestadores de serviços, deveriam obedecer a umas determinadas exigências, como seja a de qualquer estabelecimento ter alguém (seja o propriétário ou um empregado), responsável pela qualidade da venda ou serviço efectuado, e não como acontece hoje, que qualquer um, abre uma "tasca" mesmo que, não perceba e não tenha ninguém que entenda do assunto.
Também se exigeria um feroz combate àqueles que trabalham clandestinamente, concorrendo deslealmente com quem segue e sujeita às regras impostas.
Isto seria a única maneira de proteger todos e acabar com a falsa "moralidade" (se bem que tenha alguma lógica), com que muitos argumentam, que fogem ao Fisco, porque apanham com uma concorrência desleal e se não fugirem, fecham.
É exactamente ao contrário do que, por exemplo faz a ASAE neste momento, inspecciona e controla aqueles que estão estabelecidos legalmente, punido-os severamente quando encontram qualquer motivo para isso, mas não os que biscatam em casa, assim, continuam a vir à minha porta oferecerem pastelinhos de bacallhau ou rissóis de camarão, queijinhos de Serpa, mel caseiro, etc. etc., aonde é que está a moral da história???
Como querem então combater a fuga Fiscal, com a ajuda dos "santinhos"???
Quanto ao restante sector produtivo, a Indústria, a Agricultura e outras actividades produtivas, devem só ser permitidas e incentivadas, segundo uma estratégia de desenvolvimento racional da Nação, com uma visão de futuro e não apenas como um negócio que interessa de momento a uns tantos investidores, ou seja temos de ter uma Economia planeada responsável, que ponha os interesses do País à frente de tudo, e que trace metas de desenvolvimento, aproveitando as nossas naturais capacidades e necessidades e não se arvorarem em "campeões", com às vezes, alguns "artistas" que muito prometem, mas que falham constantemente.
Daí, que as próprias Associações empresariais, deveriam estar integradas numa política mais ampla, enquanto parte da Nação e não exclusivamente como defensoras duma determinado grupo social.
Por fim, esta exigência de qualidade do trabalho dos portugueses, iria exigir uma verdadeira política de Educação, virada para as realidades reais do País e não para fantasias ou para encher os bolsos de uns tantos proprietários de certas unidades de Ensino, que criam cursos para o desemprego, com os custos económicos e sociais dai advindos, não contando já com a frustração que origina nos nossos jovens, que se vêm condenados a uma "carreira" de caixas de supermercado.
Acima de tudo, não podemos esquecer, que estamos todos no mesmo barco, e que aquilo que afectar uns, forçosamente acabará por afectar todos, nós não vivemos em células estanques, só os idiotas pensam dessa forma.
Esta é pois em minha opinião, a estratégia base para o crescimento do País, pois sem ele não haverá melhorias para a maioria dos portugueses, depois há outras situações a tratar, umas com mais urgência do que outras, mas primeiro há que estabilizar o rumo do barco, que anda completamente à deriva, correndo o risco de se afundar muito em breve.
Por fim, caso o PNR não aponte nesta direcção, corre o riso de em breve alguém vir defender uma posição próxima da minha, deixando o PNR, a falar sózinho.
Cumprimentos.

LUSITANO
 
Por lapso no fim da minha intervenção aonde a parece a frase "...o PNR não aponte nesta direcção, corre o riso de ...", claro que deve ler-se "...o PNR não aponte nesta direcção, corre o risco de...".
As minhas desculpas.

LUSITANO
 
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