sábado, junho 14, 2008


IRLANDA
DIZ NÃO AO TRATADO DE LISBOA


Com toda a pompa e circunstância, em 13 de Dezembro, 27 chefes de Estado assinaram no Mosteiro dos Jerónimos o Tratado Reformador, mais conhecido como o Tratado de Lisboa.
Sócrates, foi o grande impulsionador para que este tratado tivesse sido assinado e aprovado a todo o custo sem o manifesto das populações.
Mesmo tendo prometido em campanha eleitoral que o PS não aceitaria nenhum Tratado europeu sem consulta popular, o primeiro-ministro português fê-lo aprovar em Assembleia da República sem ouvir os grandes interessados: - as populações!

Agora, os eleitores irlandeses rejeitaram o Tratado de Lisboa por 53,4 por cento dos votos, reabrindo a crise institucional que a União Europeia acreditava ter ultrapassado em Outubro.
Os resultados oficiais divulgados por Dublin estão a gerar uma onda de decepção, apesar de os líderes europeus acreditarem que o processo de ratificação não deve parar.
Isto é: - Passar por cima de toda esta “porra” do Referendo Irlandês e seguir em frente como se nada fosse.
Devemos relembrar que a Irlanda, por imposição constitucional, foi o único dos 27 membros que submeteu o Tratado a referendo. Todos os outros membros resolveram isso nos respectivos parlamentos sem ouvirem a opinião das populações.
Esta é a Europa do Sócrates e do Durão Barroso. Ainda nos lembramos da celebérrima frase : “porreiro, pá!”, trocada entre ambos nas festanças da presidência europeia em Lisboa.
Segundo os tramites da União Europeia o Tratado só é válido com a aprovação de todos os estados membros.
Provavelmente também vão passar por cima do Referendo irlandês porque isto da “Europa” é coisa só para os políticos do sistema e as populações que se resumam à sua insignificância.
“Cala e não bufa” é o lema para as populações de uma Europa federalista onde a “populaça” não passa de meros espectadores e de pagantes da festa.
Enfim, é a Europa que nos querem impingir.
Manuel Abrantes

Comentários:
Pois bem meu Caro Abrantes, o problema é que esta "Europa" quer-se fazer passar por democrática, mas quando se trata de assuntos que afectam, e de que maneira, a vida dos europeus, mete a democracia na gaveta e age à boa maneira Estalinista, o usual: "quero, posso e mando".
Não vejo qualquer diferença entre uma ditadura e esta atitude que os "funcionários europeítas" tiveram, não há referendo para ninguém, isto é "bom" para os europeus e não se discute mais o assunto.
Ou seja, foi-nos enfiado pela garganta abaixo, tipo xarope para a tosse, sem se darem ao incómodo de nos explicarem de que constava esse misterioso tratado, ou seja fizeram tábua rasa da Democracia, só que há sempre um "mas", e esse engulho foi a Constituição Irlandesa, que exige para determinados actos um referendo, coisa que é sempre um "perigo" para estes tão nossos "amigos" de Bruxelas.
Certamente que o problema vem da falta de respeito, que estes meros funcionários a soldo do grande capital, tem pelo cidadãos europeus que lhes pagam todas as mordomias, todos os lugares e tachos para que se auto-elegeram.
Mandava o bom senso, que, uma vez que esse tratado, ou melhor, este "pacto secreto", pode ter uma influência tão grande na vida dos europeus, fosse pelo menos, minimamente explicado, mas não, cozinha-se põe-se na mesa e toca a comer e não refilar.
Esta meus caros, é a "democracia" que estes nossos "amigos" de Bruxelas querem para nós: "come e cala, porque se bufas ainda levas nos cornos".
Ora parece que há qualquer coisa de errado nisto, se se quer apresentar uma Europa democrática, então que todos os cidadãos tenham direito a votar o seu destino, caso contrário, tudo isto não passa duma palhaçada em que nós é somos os palhaços, acabando tudo dirigido à boa maneira Estalinista ou Hitleriana.
Certamente, se essas personagens cá pudessem voltar, não achariam as coisas muito diferentes.
É por isso, que a História, agora é imposta à força de penas de prisão, gentio que conteste a "estória oficial", vai bater com os ossos na prisão, tudo em nome da boa harmonia e do politicamente correcto.
Só faltam as fardas pretas, os tambores e as caveiras no chapelinho, mas não há-de tardar muito, afinal não foi Hitler que anunciou uma "NOVA ERA"???
Mas alguém mandou vir estas "encomendas"?
Cumprimentos.

LUSITANO
 
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