terça-feira, julho 29, 2008
LIMPEZA ÉTNICA
“Jornal de Noticias”
Mário Crespo
Mário Crespo
Publicado no “Jornal de Notícias”, no inicio da semana passada, um artigo do jornalista Mário Crespo sobre os autodesalojados da Quinta da Fonte, levanta uma série de questões bastante pertinentes.
O articulista Mário Crespo é uma figura independente e, como jornalista, totalmente inserido neste sistema. Aliás, na minha opinião, é a imagem do jornalismo seguidista deste sistema. Ele é um dos arautos do sistema.
Depois de lerem não se esqueçam: este jornalista já por diversas vezes mostrou aversão aos movimentos Nacionalistas e às suas posições políticas..
Isto já me faz-me lembrar o inicio dos anos 70. O regime estava tão podre – tão podre…- que ninguém já acreditava nele. Nem as pessoas que o defendiam. Tal como eu…
Vamos ler o que escreveu Mário Crespo:
LIMPEZA ÉTNICA
O homem, jovem, movimentava-se num desespero agitado entre um grupo de mulheres vestidas de negro que ululavam lamentos. "Perdi tudo!".
"O que é que perdeu?" perguntou-lhe um repórter.
"Entraram-me em casa, espatifaram tudo. Levaram o plasma, o DVD a aparelhagem..." Esta foi uma das esclarecedoras declarações dos autodesalojados da Quinta da Fonte.
A imagem do absurdo em que a assistência social se tornou em Portugal fica clara quando é complementada com as informações do presidente da Câmara de Loures: uma elevadíssima percentagem da população do bairro recebe rendimento de inserção social e paga "quatro ou cinco euros de renda mensal" pelas habitações camarárias.
Dias depois, noutra reportagem outro jovem adulto mostrava a sua casa vandalizada, apontando a sala de onde tinham levado a TV e os DVD. A seguir, transtornadíssimo, ia ao que tinha sido o quarto dos filhos dizendo que "até a TV e a playstation das crianças" lhe tinham roubado. Neste país, tão cheio de dificuldades para quem tem rendimentos declarados, dinheiro público não pode continuar a ser desviado para sustentar predadores profissionais dos fundos constituídos em boa fé para atender a situações excepcionais de carência. A culpa não é só de quem usufrui desses dinheiros.
A principal responsabilidade destes desvios cai sobre os oportunismos políticos que à custa destas bizarras benesses, compraram votos de Norte a Sul. É inexplicável num país de economias domésticas esfrangalhadas por uma Euribor com freio nos dentes que há famílias que pagam "quatro ou cinco Euros de renda" à câmara de Loures e no fim do mês recebem o rendimento social de inserção que, se habilmente requerido por um grupo familiar de cinco ou seis pessoas, atinge quantias muito acima do ordenado mínimo.
É inaceitável que estes beneficiários de tudo e mais alguma coisa ainda querem que os seus T2 e T3 a "quatro ou cinco euros mensais" lhes sejam dados em zonas "onde não haja pretos". Não é o sistema em Portugal que marginaliza comunidades. O sistema é que se tem vindo a alhear da realidade e da decência e agora é confrontado por elas em plena rua com manifestações de índole intoleravelmente racista e saraivadas de balas de grande calibre disparadas com impunidade.
O país inteiro viu uma dezena de homens armados a fazer fogo na via pública. Não foram detidos embora sejam facilmente identificáveis. Pelo contrário. Do silêncio cúmplice do grupo de marginais sai eloquente uma mensagem de ameaça de contorno criminoso - "ou nos dão uma zona etnicamente limpa ou matamos." A resposta do Estado veio numa patética distribuição de flores a cabecilhas de gangs de traficantes e autodenominados representantes comunitários, entre os sorrisos da resignação embaraçada dos responsáveis autárquicos e do governo civil.
Cá fora, no terreno, o único elemento que ainda nos separa da barbárie e da anarquia mantém na Quinta da Fonte uma guarda de 24 horas por dia com metralhadoras e coletes à prova de bala. Provavelmente, enquanto arriscam a vida neste parque temático de incongruências socio-políticas, os defensores do que nos resta de ordem pensam que ganham menos que um desses agregados familiares de profissionais da extorsão e que o ordenado da PSP deste mês de Julho se vai ressentir outra vez da subida da Euribor.
Comentários:
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Caro
Abrantes,
Claro que é evidente, mesmo para os escribas do sistema, que a situação está-se a deteriorar de tal maneira, que já estão a pôr as barbas de molho, assim, se houver mudanças, já estão prevenidos.
Claro que, mesmo sendo acólitos deste regime, este caso deu tanto nas vistas, houve tanta gente a falar, principalmente nos blogues, que eles não querem ficar para trás, e vai daí, escrevem o que escrevem.
Não me esqueço do que um amigo meu, "jovem" da nossa idade, me disse há uns anos sobre as empresas: empresa que ao fim de 25/30 não se modifique e adapte acaba por morrer, ora parece que este regime já perdeu a data de validade, e com as asneiras que tem feito, até me admira como tem resistido tanto, mas deve agradecer isso ao regime anterior, que tanto detesta, que "ensinou" as pessoas a comportarem-se bem, mas tanto torcem a corda, que ela há-de partir.
Agora o Estado que se diz de Direito, tem um problema muito delicado para resolver, refiro-me evidentemente aos jovens que foram presos, com a acusação de possuirem em casa, segundo disseram, propaganda racista e de incitamente ao ódio bem como algumas armas de fogo e soqueiras, para além de outras armas de diversos géneros.
Foram acusados desses crimes, eles reagiram que estavam presos por questões políticas, e ao que parece, o Estado contestou e reafirmou que era por causa desses delitos, e agora, com estas cenas dignas de um qualquer bairro de Bagdade ou de Kabul, não houve atitudes racistas, não
foram duas "minorias étnicas" as envolvidas nos confrontos?
Aquilo foi o quê, um acto de amor?
Agora já não é delito racista, não se chegou ao confronto armado, ao contrário dos Skins, que apenas tinham a propaganda racista e as armas em casa???
Não sou defensor do que esses jovens Skins, dizem defender, mas se isto se ficar apenas pelo apaziguar dos ânimos entre esses dois grupos, não terão os cidadãos deste país, mesmo não sendo nacionalistas, o direito de perguntar se há Justiça conforme o grupo étnico a que se pertença?
Claro que pessoas iletradas como eu, não temos alcance para resolver este barbicacho, mas espero que os lentes de Direito deste país, consigam dar a devida e correcta resposta, de modo a eu não me sentir discriminado enquanto "branco e português", no meu próprio país!
Cumprimentos.
LUSITANO
Abrantes,
Claro que é evidente, mesmo para os escribas do sistema, que a situação está-se a deteriorar de tal maneira, que já estão a pôr as barbas de molho, assim, se houver mudanças, já estão prevenidos.
Claro que, mesmo sendo acólitos deste regime, este caso deu tanto nas vistas, houve tanta gente a falar, principalmente nos blogues, que eles não querem ficar para trás, e vai daí, escrevem o que escrevem.
Não me esqueço do que um amigo meu, "jovem" da nossa idade, me disse há uns anos sobre as empresas: empresa que ao fim de 25/30 não se modifique e adapte acaba por morrer, ora parece que este regime já perdeu a data de validade, e com as asneiras que tem feito, até me admira como tem resistido tanto, mas deve agradecer isso ao regime anterior, que tanto detesta, que "ensinou" as pessoas a comportarem-se bem, mas tanto torcem a corda, que ela há-de partir.
Agora o Estado que se diz de Direito, tem um problema muito delicado para resolver, refiro-me evidentemente aos jovens que foram presos, com a acusação de possuirem em casa, segundo disseram, propaganda racista e de incitamente ao ódio bem como algumas armas de fogo e soqueiras, para além de outras armas de diversos géneros.
Foram acusados desses crimes, eles reagiram que estavam presos por questões políticas, e ao que parece, o Estado contestou e reafirmou que era por causa desses delitos, e agora, com estas cenas dignas de um qualquer bairro de Bagdade ou de Kabul, não houve atitudes racistas, não
foram duas "minorias étnicas" as envolvidas nos confrontos?
Aquilo foi o quê, um acto de amor?
Agora já não é delito racista, não se chegou ao confronto armado, ao contrário dos Skins, que apenas tinham a propaganda racista e as armas em casa???
Não sou defensor do que esses jovens Skins, dizem defender, mas se isto se ficar apenas pelo apaziguar dos ânimos entre esses dois grupos, não terão os cidadãos deste país, mesmo não sendo nacionalistas, o direito de perguntar se há Justiça conforme o grupo étnico a que se pertença?
Claro que pessoas iletradas como eu, não temos alcance para resolver este barbicacho, mas espero que os lentes de Direito deste país, consigam dar a devida e correcta resposta, de modo a eu não me sentir discriminado enquanto "branco e português", no meu próprio país!
Cumprimentos.
LUSITANO
Nao pode existir racismo entre minorias e muito menos dentro da raca Negra.
Nao faz sentido!
O que por ai se diz nao passa de propaganda racista de brancos reacionarios que querem provocar o mal estar social entre minorias desprotegidas e perseguidas.
O genocidio no Rwanda e os motins anti-imigrantes Negros na Africa do Sul (apenas para citar 2 casos)nao passaram de invencoes de 'medias' reacionarios mal intencionados que continuam a odiar as victimas daquilo que foi o colonialismo branco.
Os unicos Recistas no Mundo ( esta escrito nos manuais do Multiculturalismo Socialista ) sao os Brancos e eles terao de pagar e bem par se redimirem de ( por enquanto so com dinheiro! ) todo o mal que fizeram aos inocentes indigenas que viviam em Paz num Mundo Paradisiaco e Inocente antes da chegada deles e de se terem instalado com um unico intuito: roubar e maltratar os nativos.
Portanto o que sucedeu eu Portugal entre Ciganos e Negros faz parte de um plano repugnante fomentado por racistas portugueses para desestabilizar o excelente e harmonioso relacionamente que ha anos existe entre minorias victimizadas e mais, para deitar abaixo e desacreditar o magnifico Plano Multicultural no qual o Socialismo e outros progressitas portugueses tanto tem investido.
E preciso preservar a cultura, os valores centenarios e as tradicoes desta pobres victimas de um racismo branco que ja vem de longe.
Devem assim continuar a ser devidamente indemnizadas e suportadas por sociedade onde sao bemvindas a integra-se; se quiserem, claro, pois para estas victimas do racismo branco nada e obrigatorio.Nada devem em troca!
Em breve, alem do plano de re-insercao ( cujo estipendo mensal tem de ser substancialmente aumentado e ajustado a inflacao e devidamente fiscalizado para evitar que trabalhem enquanto recebem beneficios ) ser-lhes-ha oferecido um novo programa, identico ao usado com grande sucesso nas Escolas de Reeducacao de Portugal ( os Novos Hoteis de 5 Estrelas a construir pelo Ministerio da Justica) ) que irao Ressocializar todas estas victimas que finalmente compreenderao a importancia de nao lutarem entre si e juntarem-se sim, com o suporte do Governo Socialista, na luta contra os racistas e nacionalistas Brancos. Atraves da 'Ressocializacao' todos poderao enfim tornarem-se ....SUCIALISTAS!
O P.S. tera muito gosto em aceitar que nele votem todos os 'ressocializados' pois so assim Portugal podera continuar a ter no Governo o Partido que merece.
Renato Nunes
Carolina do Sul, EUA
Nao faz sentido!
O que por ai se diz nao passa de propaganda racista de brancos reacionarios que querem provocar o mal estar social entre minorias desprotegidas e perseguidas.
O genocidio no Rwanda e os motins anti-imigrantes Negros na Africa do Sul (apenas para citar 2 casos)nao passaram de invencoes de 'medias' reacionarios mal intencionados que continuam a odiar as victimas daquilo que foi o colonialismo branco.
Os unicos Recistas no Mundo ( esta escrito nos manuais do Multiculturalismo Socialista ) sao os Brancos e eles terao de pagar e bem par se redimirem de ( por enquanto so com dinheiro! ) todo o mal que fizeram aos inocentes indigenas que viviam em Paz num Mundo Paradisiaco e Inocente antes da chegada deles e de se terem instalado com um unico intuito: roubar e maltratar os nativos.
Portanto o que sucedeu eu Portugal entre Ciganos e Negros faz parte de um plano repugnante fomentado por racistas portugueses para desestabilizar o excelente e harmonioso relacionamente que ha anos existe entre minorias victimizadas e mais, para deitar abaixo e desacreditar o magnifico Plano Multicultural no qual o Socialismo e outros progressitas portugueses tanto tem investido.
E preciso preservar a cultura, os valores centenarios e as tradicoes desta pobres victimas de um racismo branco que ja vem de longe.
Devem assim continuar a ser devidamente indemnizadas e suportadas por sociedade onde sao bemvindas a integra-se; se quiserem, claro, pois para estas victimas do racismo branco nada e obrigatorio.Nada devem em troca!
Em breve, alem do plano de re-insercao ( cujo estipendo mensal tem de ser substancialmente aumentado e ajustado a inflacao e devidamente fiscalizado para evitar que trabalhem enquanto recebem beneficios ) ser-lhes-ha oferecido um novo programa, identico ao usado com grande sucesso nas Escolas de Reeducacao de Portugal ( os Novos Hoteis de 5 Estrelas a construir pelo Ministerio da Justica) ) que irao Ressocializar todas estas victimas que finalmente compreenderao a importancia de nao lutarem entre si e juntarem-se sim, com o suporte do Governo Socialista, na luta contra os racistas e nacionalistas Brancos. Atraves da 'Ressocializacao' todos poderao enfim tornarem-se ....SUCIALISTAS!
O P.S. tera muito gosto em aceitar que nele votem todos os 'ressocializados' pois so assim Portugal podera continuar a ter no Governo o Partido que merece.
Renato Nunes
Carolina do Sul, EUA
Mário, Mário,Mário, Mário Crespo és uma fonte de informação.
Tirulirulirulirulirulóóóóó......
Dá-lhe Falâncio !!!
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Tirulirulirulirulirulóóóóó......
Dá-lhe Falâncio !!!
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