quinta-feira, agosto 28, 2008


ASAE NÃO “GOSTA” DE FLORES NATURAIS NOS CASAMENTOS

Em primeiro lugar quero deixar bem claro que, pessoalmente, defendo a existência de uma fiscalização eficaz às actividades económicas e alimentares.
Por isso achei por bem a formação desta polícia. Contudo, a sua mediatização exagerada e o “fundamentalismo” com que encara a sua actividade atinge os limites do razoável.
Tal como afirmou o vereador das Actividades Económicas da Câmara do Porto, Manuel Sampaio Pimentel, face aos acontecimentos no Mercado do Bom Sucesso, "A ASAE insiste e persiste em matar moscas com mísseis nucleares".
È um exagero a afirmação mas não deixa de ter alguma pertinência.
Senão vejamos:

No site da organização, e sobre a nomenclatura : casamentos, podemos ler sobre a existência de flores naturais como meio decorativo:


Não existe requisito legal que regulamente a matéria em causa no entanto considera-se que:
Os requisitos de higiene dispostos no Regulamento (CE) nº852/2004 de 29 de Abril apenas se aplicam aos locais em que os géneros alimentícios são preparados, tratados ou transformados, exceptuando as salas de refeições

Tendo em conta o disposto no nº3 do capítulo IX do Anexo II do Regulamento (CE) nº852/2004, há a necessidade de garantir que os alimentos estão protegidos de qualquer contaminação que os torne impróprios para consumo humano;

Assim, acautelando o atrás exposto, não existe impedimento de colocar nas salas de refeições (incluindo sobre as mesas) e/ou nas zonas comuns flores naturais e ou plantas de ornamento, desde que:

Se avalie se as plantas que estão colocadas em local, que embora afastado fisicamente das zonas onde os géneros alimentícios são preparados, tratados ou transformados, possa permitir o perigo de contaminação, devido por exemplo ao fluxo de ar passar dessas zonas para as zonas consideradas limpas, como a cozinha;

Se na sala de refeições são realizadas actividades de preparação e/ou exposição de alimentos que possam condicionar a eventual utilização das plantas naturais como ornamento



Bem! “fluxo de ar passar dessas zonas para as zonas consideradas limpas, como a cozinha”, essa, não lembraria a ninguém.
Então estão proibidas janelas nas cozinhas dos restaurantes e similares ?
Pois! È que por ali passam fluxo de ar vindos não se sabe de onde.
Então as cozinhas também não têm portas. È que por elas passam “fluxo de ar” vindo das salas contíguas que, por sua vez, estão ligadas à rua.

Sinceramente! Não acham que isto é exagero ?
Bem…
Manuel Abrantes

Comentários:
A A.S.A.E. parece ter deixado de ser apenas uma entidade de fiscalizacao para tornar-se uma entidade que e usada para impor -- aparentemente contra a vontade dos cidadaos-- restricoes de toda a especie e que ate podem ir alem daquilo para que foi criada.
Claro, que num pais anestesiado ( alguns dizem ser um pais de carneiros) pouco mais acontecera do que uns protestozinhos verbais sem consequencia.
O que esses fulanos -- que mais se parecem com o HAMAS Palestiano tao admnirado por Socrates -- na verdade merecem e um "tratamento a antiga portuguesa" quando aparecem para fazer a sua "fiscalizacao"!
Enquanto tal nao vier a acontecer e com frequencia, as prepotencias continuarao pois ha um objectivo mais importante nba mente dos "donos" da A.S.A.E.
E que se treine para vir a ser a FUTURA POLICIA POLITICA dos falsos Socialistas que governam Portugal e que nao sao mais que uma frente manobrada pela Maconaria Universal
atraves da sua congenere Lusitana.
Renato Nunes
Carolina do Sul, EUA
 
No entanto ultimamente não se têm ouvido falar tanto da ASAE e das suas intervenções autoritárias sobre os comerciantes.
Será que eles estão a mudar de estratégia ?
 
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