quinta-feira, agosto 21, 2008

O PARTIDO DO ALBERTO JOÃO

Alberto João Jardim, no Comício do Porto Santo, lançou a ideia de criar um novo partido político que contribua para mudar o País e descentralizar o poder em Portugal

Segundo reza a imprensa o presidente do Governo Regional da Madeira confirmou, ainda no Porto Santo, que a sua proposta de criação de um novo partido para fazer oposição em Portugal significaria, uma ruptura com o PSD.
"Se o PSD não cumprir a sua missão nacional isto vai ter que ser tudo repensado", declarou Alberto João Jardim à agência Lusa e ao Jornal da Madeira após a tradicional "aula" da denominada "Universidade de Verão" que decorre num dos bares da praia da Ilha Dourada onde reúne com amigos após o habitual passeio pelo areal.
Jardim acrescentou ainda "compreender" a falta de reacções à sua ideia de criação de um Partido Social Federalista, depois de Outubro de 2009. "Eu compreendo que não reagem porque estão em reflexão. Ninguém vai reagir a uma coisa que não se vai fazer agora e é só para fazer no futuro se as coisas não funcionarem", opinou.
Sábado, no comício do Porto Santo, Jardim lançou a ideia de criação de um "movimento"


NA ERA DA RECICLAGEM


Não pretendo fazer especulações sobre o assunto mas, Alberto João, não “dá ponto sem nó”. Podem, alguns, acusa-lo de “fala barato” mas – na minha opinião – Alberto João é uma “raposa velha” que sabe escolher os melhores momentos para impor as suas ideias.
Soube aproveitar o descontentamento nas hostes sociais-democratas face ao silêncio da Manuela Ferreira Leite e à desertificação de ideias e propostas na oposição ao governo socialista.
Soube aproveitar, até, a ausência da líder na festa do Pontal (Algarve) e a ausência forçada no Comício de Chão da Lagoa (Madeira).

A proposta (ou ideia) de um novo partido lançada em pleno período de férias, onde as notícias não abundam, foi pensada e repensada.
Na minha opinião – repito – Pedro Santana Lopes, também, não andará muito longe disto. Até porque já viu que a um falhanço da liderança de Ferreira Leite o nome de Pedro Passos Coelho é o senhor que se segue. As aspirações politicas de Santana Lopes estão, no PSD, num beco sem saída.
Há muito que se fala de um novo partido liderado por Santana Lopes ao qual Manuel Monteiro se colaria.
Também não foi por acaso que o líder da “Nova Democracia”, no inicio do Verão, lançou, também, a ideia de um novo partido e o encerramento definitivo do partido a que preside.
Neste xadrez politico tudo se conjuga. Isto, sem esquecer a “santa aliança” entre Santana e Alberto João quando da corrida à chefia do PSD.

O que não se conjugará é um possível partido com Alberto João, Santana e Monteiro. As hostes (???) monteirista têm ridicularizado Alberto João no Parlamento madeirense.

Alberto João, politicamente, já não tem nada a perder. Santana Lopes, para conseguir as suas ambições, tem de mudar de comboio. Manuel Monteiro para não morrer politicamente, de uma vez por todas, tem de encontrar uma bóia de salvação.

Não há dúvidas nenhumas que, com este tipo de políticos, temos partido. Nasce como partido todo partido, qual manta de retalhos velhos.

Tá bem! Vivemos na era da reciclagem
Manuel Abrantes

Comentários:
Alberto Joao Jardim pode ser acusado de muita coisa; populista, bombastico, egocentrico, exagerado, fala barato, etc...tudo coisas normais entre politicos, mas e na verdade e que, como diz o Sr. Abrantes, Jardim e "uma raposa velha", muito experiente e muito sagaz.
E tem feito a nossa Madeira avancar e colocar-se em segundo lugar --a seguir a Lisboa -- em termnos de nivel de vida, o que e admiravel.
So quem como eu la viveu uma decada ha mais de 50 anos atras e ali vai frequentemente pode atestar o enorme progresso que a ilha tem sofrido.

Quando Jardim se decide a lutar e para ir ate ao fim e vencer !
Num PSD que ha muito perdeu o que tinha herdado de Sa Carneiro,num PSD colado ao PS (uma autentica sombra)cxomo de fosse a outra face da mesma moeda uma mudanca e absolutamente necessaria.

A eleicao de Ferreira Leite (a Senhora nem carisma tem !) significa que as forcas que defendem o "mais do mesmo" ganharam, a batalha contra os inovadores e progresistas.

Parece que entre lutar internamente para promover as necessarias mudancas profundas e o fundar um novo partido esta ultima solucao e a melhor.
E como que comecar de novo, com gente e ideias frescas.
E se Manuel Monteiro se 'colara' a ideia ainda bem. Tras consigo algumas coisas inovadoras para que, jnunto com o que outros trarao consigo, o total saia mais aperfeicoado e atraente para o povo portugues votante.

Talvez dai resulte um partido mais nacionalista que lute pela manutencao de valores morais, eticos e historicos tradicionais e que suporte um conservadorismo moderno.
Algo que ofereca muito mais que um CDS que abdicou de ocupar tal lugar e das duas Esquerdas (PS & PSD) que vem ha decadas partilhando da governacao de Portugal

Renato Nunes
Caroliona do Sul, EUA
 
"Núcleos de Acção Local":

Os nacionalistas devem juntar-se, onde quer que estejam, de modo a superar o isolamento e a constituirem forças activas na política local.
Estes Núcleos de Acção Local é que terão a seu cargo fazer cumprir o imperativo "agir localmente, pensar globalmente".
Depois, é preciso encontrar instrumentos para a divulgação e a comunicação entre esses núcleos, e deles com a população em geral.
Cabe aos militantes reconhecer a necessidade de cada um se esforçar por colaborar, auxiliar, divulgar, o núcleo que se identifica com a sua terra e a sua região.
Por este caminho poderemos construir a sólida rede que gostaríamos de ver nascer como uma força decisiva na formação da opinião pública.
Se nós tivermos o talento e a perseverança para tanto, evidentemente.
 
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