sexta-feira, setembro 26, 2008

PARTIDO DA LIBERDADE
PERTO DAS 7.500 ASSINATURAS


Num artigo assinado por Susana Barbosa, primeira-Signatária do Partido da Liberdade, esta nova organização politica é, cada vez mais, uma realidade no campo político Nacional.

Partido da Liberdade - A direita que falta a Portugal

O Partido da Liberdade (PL) está a chegar à recta final do processo de trabalhos, que durante os últimos nove meses foram desenvolvidos, com vista à criação de um novo projecto político para Portugal. Desta forma, as assinaturas recolhidas já se aproximam às 7500 necessárias, assim como toda a documentação exigível já está a ser ultimada para revisões finais, e posterior entrega no Tribunal Constitucional.

Após mais um ciclo da habitual “rentrée” dos partidos, sentimos mais do que nunca o fosso que existe na direita portuguesa, tornando a razão de ser do nosso projecto uma urgência, para a salvaguarda dos verdadeiros valores de liberdade, justiça, e solidariedade, na renovação da democracia, e no retomar da credibilidade e da elevação dos políticos e da política na nossa Pátria.

Não nos alheando da grave crise política, económica, e financeira que a nível mundial atravessamos, temos por certo que na União Europeia (UE) dado o rumo federalista e capitalista adoptado, esta crise tende a acentuar-se, e que, infelizmente, Portugal dentro desta UE representa um dos elos mais fracos, devido às consequências das sistemáticas políticas de alternância facilitista, que durante décadas se vêm instalando no sistema, e em particular pelo desastre do défice brutal que tem sido provocado às classes médias, durante estes últimos (des)governos PS, e PSD/CDS.

Hoje, após nove meses de contactos directos com os portugueses, podemos afirmar que a direita em Portugal é uma “miragem”, e que dada a “engorda” do “centrão político”, inclusive com a adesão de dois novos partidos (MMS e MEP) também subservientes ao sistema, e obviamente canalizados para o centrão, a oposição de direita vem-se anulando, dando maior espaço ao PCP e BE, e fazendo com que a esquerda continue a florescer no nosso país, ao invés do que acontece na maioria dos países mais civilizados e mais produtivos da Europa.
O Partido da Liberdade, surge como um partido de direita, sem preconceitos nem equívocos, de convicções fortes e duradouras, preparado para desafiar o sistema com novas ideias, e com novas formas de ser e de fazer política, descentralizando-se dos interesses oportunistas e vulgares da maioria dos políticos, e centralizando-se nos problemas reais do país, criando políticas de responsabilização e aproximação de todos os cidadãos, incentivando a intervenção activa dos portugueses na política e na sociedade em geral.

Concluímos que as grandes mudanças necessárias ao sistema, jamais poderão advir dos grandes partidos, eles próprios empregados do sistema. Manuela Ferreira Leite, numa simbiose de que de pior tiveram Marques Mendes e Filipe Menezes, ou o eternamente demagógico Paulo Portas, jamais constituirão uma oposição credível, pois representam eles próprios, o sistema decadente em que vivemos. E em Portugal, a situação política torna-se tão mais grave, porque os pequenos partidos existentes, sobrevivem também com políticos viciados, demonstrando-se mais do mesmo, e sustentando anseios e vaidades pessoais servindo-se para isso da política, em vez de servir o país com projectos coerentes e sérios, e em vez de se demonstrarem capazes de apresentar verdadeiras alternativas ao serviço dos portugueses.

O Partido da Liberdade surge para fazer a verdadeira diferença, agregando descontentes do sistema, sem “medos”, sem “vícios”, e sem receios de erguer a voz contra tanto que vai mal. O PL, surge livre e isento de compromissos com o sistema, sem vaidades nem mordomias, pois só desta forma é possível contestar a falta de rumo da nossa Pátria, apontando novos caminhos com a modernidade necessária, mas cimentados em valores do que considera ser uma verdadeira direita.
Num momento em que o país atolado em problemas sociais, económicos e financeiros, se prepara na Assembleia da República para debater valores de esquerda como o casamento entre homossexuais, o PL, surge para defender valores de direita, como a família, e a natalidade, e ainda para propor políticas de estímulo ao alargamento do conceito de família, a descendentes e a ascendentes, subsidiando a infância e a velhice, dignificando-as, ao invés de subsidiar a preguiça e a degradação das células vitais em sociedade.

O PL surge para uma nova Liberdade com responsabilidade, sem arrogância mas com austeridade, contra políticas facilitistas do neoliberalismo desenfreado e da propaganda socialista, e a favor de uma distribuição mais justa de todos os recursos.

O PL surge para defender os valores do trabalho, do mérito, do reconhecimento, da justiça, da educação pelo exemplo, e da solidariedade. O PL surge para desfazer enganos, situando-se numa direita de correcção política, criando planos de reanimação das classes médias, esvaziadas e sangradas pelo actual sistema.

O PL, não considera demagogia exigir a baixa generalizada de impostos, mas para tal tem de existir uma forte vontade de resistir, e de fazer abdicar de mordomias, futilidades e luxos um Estado palaciano de uns poucos, para poder melhorar a qualidade de vida e as condições de sobrevivência da maioria.
Susana Barbosa
1ª Signatária do Partido da Liberdade

Comentários:
Para a frente é que é caminho.

Abraço

Rui Pires da Silva
 
Parabéns ao José Pombal.

Filipe
 
somos tão poucos e ainda vamos ser divididos...
 
as concelhias (ex)renovadoras de Aveiro e do Porto apoiam este novo projecto
 
finalmente um projecto credivel

o PL irá concorrer a todos os circulos eleitorais?
ou será só no Porto e em Aveiro?
 
Eu não sei o que hei-de pensar deste partido. O texto que aqui se apresenta é uma vaga declaração de intenções. Ainda ninguém esclareceu os métodos que pensam utilizar (ou que defendem) para resolver os problemas nacionais. Para mim o PL continua a ser uma interrogação.

Dux Bellorum
 
O PL é uma espécie regional de um sub-PND.
Ora se o PND era (pois era,porque jà não é nada...)um sub-CDS,imagine-se o futuro do dito PL.
Independentemente de estar ou não na "recta final"urge desmistificar estes grupos que de nacionalistas,e isto independentemente das provas dadas e da honestidade de alguns do seus militantes,nada têm.
São grupos de cariz regional,normalmente agrupados em volta de um(a)politico(a)local,sem expressão nacional,e que visam "apanhar o comboio" de uma àrea politica que pode dar algum protagonsimo.
É a triste sina da Direita Nacional em Portugal por ora:Reduzida a grupos folclóricos,ou a personalidades locais sem capital politico (pelo menos nesta àrea)e a meras ambições.
Assim é dificil...
Existe outro projecto em andamento,bem mais sólido,politicamente credivel e socialmente conhecido,o BDN.
Mas dà trabalho.Não é só reconhecer assinaturas.A politica faz-se intervindo socialmente e conquistando credibilidade.
Neste aspecto,o trabalho desenvolvido por dirigentes do BDN em associações de Direito Privado com larga divulgação mediàtica e social é,perdoe-se a imodéstia,exemplar.
Sardoal
 
Mais um novo partido que aparece nas franjas da sociedade e que para prosseguir vai ter de 'roubar' gente a outros partidos pequenos que nao vao conseguir ir muito longe.
Creio que esta condenado a partida, tal como o PNR !
Nao faria mais sentido estes partidos (ou os seus adeptos) juntarame-se a um dos partidos existentes com trepresentacao na A.R. e dentro dele exercerem pressao no sentido de adoptar uma agenda de direita nacionalista?
Creio que no CDS talvez houvesse abertura e espaco para tal.
Estarei errado ou sera que ha algo que impede que tal possa vir a acontecer e que a primeira vista nao e aparente?
Renato Nunes
Carolina do Sul,EUA
 
Por todos estes comentários irei, nos próximos dias, dar a minha opinião pessoal em artigo a publicar.
Manuel Abrantes
 
A criação de partidos políticos nunca em momento algum poderá ser vista como “roubar” gente a outros partidos.
Com todo o respeito que tenho por todas as opiniões, mas esta a meu ver é completamente errada.
Os partidos só tem um fundamento de existir, PORTUGAL, não há nem pode haver outro fundamento.
Infelizmente cada vez mais os partidos deixaram de olham mais para este fundamento, ou então só olham quando precisam dos Portugueses para votar no seu partido.
O facto de haver vários partidos políticos quer dizer que existe varias ideias de soluções para o nosso país, mas se reparar-mos bem todos eles tem algo em comum, PORTUGAL.
O que lamentavelmente se passa na vida politica Portuguesa é que cada vez estamos com maiores problemas, no desemprego, na saúde, no ensino, na economia e o que eu vejo diariamente é políticos a fazerem ataques a outros, enquanto os problemas ficam maiores, mas fiquemos descansados que para o ano todos querem ser o D. Sebastião, todos vão ter soluções todos vão mudar a situação, pois como sabemos para o ano é ano de eleições.
A forma que nós temos para mudar esta situação é com o voto, pois ele é o cartão Amarelo/verde ou vermelho para os políticos e para o seu partido. Mas cada vez há mais portugueses a não exercer esse direito.
Está na hora de sermos activos na sociedade, se não gostamos/concordamos com a governação do governo há que fazer escutar a nossa voz, a nossa indignação, mas não é a criticar pessoas ou projectos que vamos a bom porto.
O partido da Liberdade é uma nova forma de fazer politica, a politica “limpa”, verdadeira, a politica aberta ao povo sem esconder a realidade da situação. não é a politica do velho e podre sistema actual que é feito de mentiras hipocrisia de corrupção, cheia interesses de políticos que só querem ver o seu umbigo e o resto não interessa. É estes políticos que queremos para governar Portugal? Se é votem neles se não é assumam-se como sociedade activa e ajudem a mudar o que está mal.
Cada vez temos menos jovens a se interessar por politica e enganasse quem pensa que é porque não gostam, mas sim porque estão cansados de mais do mesmo, estão cansados de ver a abertura de telejornais com casos de políticos suspeitos de corrupção, de ver políticos de promessas, de políticos de capa de jornais sorridentes mas que por detrás escondem podridão.

Espero que respeitem a minha opinião da mesma forma que respeito a dos outros, mas se não estão contentes com o sistema actual só há uma solução, MUDA-LA.

RUI PIRES DA SILVA
 
Será que algum responsável do PL poderia responder às 6 perguntas que eu coloquei no Fórum Pátria?

1º) Um dos obstáculos ao desenvolvimento de Portugal é a corrupção. Que medidas defendem para combater este flagelo?

2º) Actualmente há cerca de 500.000 desempregados em Portugal. O que deve ser feito para diminuir a taxa de desemprego?

3º) A criminalidade violenta tem vindo a aumentar e nas grandes cidades as ruas são cada vez menos seguras. Como contrariar esta situação?

4º) Portugal está cada vez mais sujeito às directrizes da União Europeia e dependente da influência das grandes potências económicas. Como pensam zelar pela independência nacional?

5º) A classe política está profundamente descredibilizada aos olhos da população portuguesa. O que é possível fazer para que os portugueses voltem a acreditar nos seus governantes?

6º) Na vossa opinião qual é o problema mais grave que afecta Portugal? Como pode ser resolvido?

Estas perguntas foram colocadas a todos os partidos e proto-partidos nacionalistas no tópico http://forumpatria.com/index.php?topic=2112.30

Dux Bellorum
 
Este artigo como o suposto programa politico do site partido da liberdade ( que na minha humilde opinião, parece que foi elaborado por adolescentes e à pressa, ou na pior das hipóteses por pessoas "estranhas" ao PL) está cheio de generalidades e abstrações.
E aconselho-vos a alterar o mesmo. Caso contrário não será aceite pelo Tribunal Constitucional.
Se pensam que com conversas de "etnia" e de outras "exclusividades", vão ter vida fácil. pois enganam-se.

Respeitosos Cumprimentos
E Uma Saudação Especial para o Camarada M. Abrantes

Horácio

Nacionalista desde 1143
 
Pode dizer-se o que se quiser e comentar como convier, mas uma coisa é certa: o artigo da Dra. Susana Barbosa agitou as águas. Provas? O número de comentários ao texto, colocados à hora em que escrevo, aqui, no “Estado Novo”, ascende a 10. Um mais está prometido (do próprio Sr. Abrantes) e se somarmos este meu, serão 12. De Junho a esta parte, a quantidade de comentários apenas foi ultrapassada pelo artigo sob prisões (16) e pelos cartazes do 10 de Junho (15). Acresce que, no lugar seguinte, aparece um outro texto da Dra. Susana Barbosa, de 4 de Agosto, com 8 comentários.

Motivou, ainda, toda uma série de comentários em alguns “blogs” e fóruns, nomeadamente no Fórum Pátria, dando origem, até, a um novo tema de discussão.

Posto isto à laia de intróito, dividirei, sem grande rigor, este meu comentário em duas partes. A primeira, para considerar, mais rapidamente, alguns comentários menos extensos e, em segundo lugar, os restantes, mais alongados. Sem qualquer desprimor, evidentemente, pois a qualidade nada tem a ver com a quantidade.

O segundo comentário, anónimo, refere a divisão provocado pelo aparecimento do PL (…vamos ser divididos…). Lamento contradizê-lo, caro anónimo, mas o PL não veio dividir rigorosamente nada. Nem podia. Não se divide o que já está dividido, ou, melhor, completamente esfrangalhado. Na área nacionalista, cada cabeça sua sentença. Se não acredita no que lhe digo, “viaje” (ou diz-se “navegue”?) um pouco pela net e vá lendo o que, por lá, se escreve.

O terceiro comentário refere o apoio das concelhias (ex-renovadoras) de Aveiro e do Porto. Francamente, não conheço, mas, caso existam, em nome do PL e no meu próprio, agradeço, penhorado. Mas, demonstrem esse apoio em efectivos actos. Res non verba. Aliás, um dos nossos propósitos é a defesa dos valores do trabalho e do mérito. Ficámos a aguardar o trabalho. Isso mesmo: o trabalho.

Concordo, evidentemente, com o quarto comentário, no que respeita à credibilidade do projecto. Quanto a onde concorrer, ver-se-á na ocasião própria. Antes disso, está a legalização junto do Tribunal Constitucional e o Congresso fundador. Cada coisa a seu tempo.

Saltando sobre a “interrogação” do Sr. Dux Bellorum (prefiro responder ao segundo comentário que colocou) ponderemos, agora, o magnifico cartaz de propaganda ao BND, que é o comentário do Sr. Sardoal. Passámos a saber que, de nacionalistas, nada temos, que não somos mais do que um grupelho de cariz regional agrupado à volta de um(a) político(a) local sem expressão nacional, apostados em apanhar o comboio do protagonismo. Deliciosos, aqueles “a” entre parênteses! Só por isso, merecia o prémio do cartaz do ano.

Em contraponto, o BND – ou os dirigentes, por ele - do Sr. Sardoal, para além de reconhecer (não será recolher? Lapsus callami, eu sei. Deixe lá. Acontece aos melhores) assinaturas, farta-se de intervir socialmente e de conquistar credibilidade. É que se não fala doutra coisa! Fique descansado, Sr. Sardoal. Perdoamos-lhe a imodéstia.

Sr. Sardoal: deixo-lhe um recado, sem ironia. Recolha 7500 assinaturas, legalize o tal BND e depois apareça. O PL estará por cá.

Sr. Renato Nunes: as suas dúvidas só se explicam pelo facto de viver nos Estados Unidos. Leio regularmente os comentários que deixa neste “blog”, embora não intervenha, e considero evidente essa circunstância. O que, aliás, se compreende bem.

A sua sugestão de intervenção dentro dos partidos representados na A.R. – os partidos do “sistema” - quiçá interessante, não tem qualquer exequibilidade neste atoleiro político onde mergulhámos. Bastar-lhe-ia ler os jornais – não sei se recebe jornais portugueses – e garanto-lhe que mudava rapidamente de ideias, tal é a dose quotidiana de trafulhices, tricas, insultos e mimos semelhantes. Aqueles partidos, que ocupam o “sistema” em benefício próprio, não estão interessados em mudá-lo. O CDS a que se refere é, como os outros, “empregado do sistema” – frase da Dra. Susana Barbosa e nunca uma palavra (empregado) foi tão apropriada. Os seus quadros – tais como os dos outros partidos – não passam de funcionários pagos por todos nós, seja na Administração, seja nas Autarquias ou mesmo no interior do próprio partido, onde lhes chega o dinheiro do financiamento estatal. Quem quer mudar isto?

Tentarei, sem pretensões, responder agora às dúvidas e interrogações do Sr. Dux Bellorum. Lamento, antes de mais, dizer-lhe que não seguirei a metodologia proposta, quanto mais não seja porque há várias perguntas que têm a mesma ou semelhante resposta.

O PL ainda não é um partido, como se sabe. Está em vias de o ser, é verdade, mas a sua principal preocupação, neste momento, é a sua institucionalização. Não foi nada fácil o processo de recolha de assinaturas – a terminar brevemente – e existem já, praticamente concluídos, os projectos dos Estatutos, e dos Princípios e Bases Programáticas e o Programa encontra-se em fase adiantada de elaboração.

Tudo isto, para além de toda a sorte de despesas, foi em prejuízo do tempo que habitualmente dedicávamos à nossa profissão, à nossa família e aos nossos assuntos pessoais. Quem quiser saber o que isso significa, que se meta nelas.

Não sendo partido, não pode, nem deve, por razões de ética, divulgar publicamente os seus documentos oficiais, razão que me impõe, necessariamente, algum comedimento nas respostas.

Se, porventura visitar, a página do PL já existente na net – praticamente parada pelos motivos já apontados – encontrará lá a primeira versão do projecto dos Princípios. O primeiro ponto refere, de forma inequívoca, que “as bases filosóficas do Partido da Liberdade são o Nacionalismo e o Municipalismo”.

Obviamente, não perderei tempo a explicar o que são uma coisa e outra. Saberá, com certeza muito melhor do que eu, o que são, não tenho dúvida. Aliás, nos pontos seguintes surgem, de alguma forma, ideias que particularizam aqueles conceitos. Nada, pois, que não possa ser convenientemente meditado.

O PL defende que a democracia representativa, característica das democracias ocidentais e bitola distintiva de regimes, não é a única forma de democracia. Nem será a melhor, convenhamos, considerando tudo quanto permite de socialmente mau. O PL defende que a democracia directa, geradora de diversos patamares governativos – verdadeira unidades orgânicas e não administrativas, como nos ensina o Municipalismo – permitiria não só um melhor combate à corrupção, à criminalidade, ao desemprego, como melhoraria, efectivamente, a educação, a justiça, a saúde e a assistência social.

E que ninguém diga que a “coisa” não funcionaria – como, por vezes, ouço. As ideias mais simples são, geralmente, as mais eficazes, as mais fáceis de levar à prática e aquilo que se convencionou chamar de novas tecnologias seriam, sem dúvida, uma excelente ferramenta. As principais resistências a uma nova ideia são os interesses e a mentalidade instalados. É esta a luta que o PL tem pela frente.

Importa, antes de tudo o mais e em vez de apresentar hipotéticas soluções que não passariam de paliativos, importa, dizia, mudar, estruturalmente, a Sociedade. Admito que seja uma verdadeira revolução, mas não vemos alternativa.

Aliás, a descredibilização da classe política deve-se, quanto a nós, ao distanciamento da sua base eleitoral, resultante da fórmula representativa. Deixaram, já, de representar a vontade dos seus eleitores, discutindo e defendendo, agora, pontos de vista e interesses muito próprios.

Note-se que o PL não defende a substituição da democracia representativa pela democracia directa. Queremos, sim, uma estreita associação de ambas, em moldes totalmente inovadores.

De um modo necessariamente sucinto, julgo ter respondido às perguntas colocadas. Daqui a não muito tempo, julgamos nós, poderá analisar mais pormenorizadamente as nossas ideias, logo que possam ser tornadas públicas.

Lamento não poder comentar, sob o ponto de vista do PL o texto que o Sr. Abrantes prometeu escrever e que, ainda, não publicou. Antecipadamente peço desculpa de o não fazer, também, mais tarde, não por menor consideração, longe disso, mas, com a maior das franquezas, porque não tenho tempo disponível.

J Silva Pereira - Signatário do Partido da Liberdade
 
Falta mencionar o excelente trabalho do José Pombal, que também tem muito mérito nesta caminhada.

RUI PIRES DA SILVA
 
Caro
Abrantes,
Meditei mais de 24 horas se haveria ou não de escrever um comentário sobre este teu post, bom, não querendo ofender ninguém, nem me armar em moralista ou a querer dar lições a ninguém, aqui vai.
Em primeiro lugar, este país de 10,5 milhões de almas é demasiado pequeno par tantos partidos, quanto mais para os três ou quatro que aí vem, de dois conheço os seus promotores, são quanto a mim pessoas interessantes, tem algumas ideia váliads mas falta-lhes uma coisa, a "máquina de enganar papalvos", ou seja, não tem uma estrutura de marketing político e sem isso, que me perdoem, mas são mais Manuéis Monteiros que se irão estender ao comprido, dando trunfos aos partidos do sistema, que assim se vêem como os únicos que tem capacidade para chegar ao grande público e como tal, os únicos que tem respostas para dar, basta ver a azáfama a que já se entregam, para perceber que já ligaram a tal "máquina de enganar papalvos".
É que só boas vontades ou princípios muito nobres não chegam, e os portugues querem resposta aos seus principais anseios, terão ou não trabalho amanhã, terão ou não capacidade para pagar as suas casas e dar de comer à família, conseguirão dar condições aos filhos para estudar, terão ou não um sistema que os apoie na doença e na velhice?
Estas são as suas principais angústias, claro que também querem sentir segurança, claro que também podem ter algumas preocupações com a corrupção, compadrio, etc., mas a isso já estão habituados, toda gente desacredita nos políticos e é a isso que um político que apareça agora terá de dar respostas, mas como???
Para isso é preciso estratégia, e não me parece que as pessoas que querem entrar na ribalta política, tenham essa experiência, pelo menos pelas breves conversas que tive, não me convenceram.
Não estou de forma alguma a desejar mal a ninguém, apenas estou a ser realista.
Quanto ao PNR, será o partido mais atingido pelo aparecimento destes novos partidos, só pode deitar em si próprio as culpas do sucedido, quando em vez de seguir uma linha moderada para arranjar massa crítica, que o ajudasse eventualmente eleger algum ou mesmo alguns deputados, partiu para uma linha auto-destrutiva, fazendo campanhas erradas, tornando-se assim apenas como um partido anti-imigracionista, sem outras ideias para álem de responsabilizar os imigrantes por todas as desgraças que nos atingem, isso teve como resultado o afastamento de muita gente que o poderia ajudar a subir no ranking dos partidos políticos, condenou-se a um gueto, enquanto existir, irá ser sempre um partido residual dos 0,1 ou 0,2% nunca conseguindo eleger, nem sequer um porteiro para a Assembleia da República.
Bom e por aqui me fico, não quero que me chamem de desmancha-prazeres ou de derotista.
Um abraço e cumprimentos.

LUSITANO
 
Sr J. Silva Pereira
Gostei das suas respostas.
- Crediveis e objectivas.
Neste comentário só lhe posso (só devo) responder que o número de visitantes ao um espaço como este não se mede pelo número de comentários.
MA
 
Só mais uma coisa:
Como irei escrever uma peça sobre o assunto terei todo o prazer de publicar uma peça da autoria de um dos responsáveis do PL.
Ficamos, assim, todos a conhecer os grandes objectivos desse novo Partido.
È só envia-la para J.Abrantes@netvisao.pt
 
Caro Sr. J Silva Pereira:

Agradeco-lhe os comentarios que teve o cuidado de fazer sobre as minhas observacoes acima.
Admito que a distancia as coisas nem sempre sao como parecem.
E verdade que nao recebo jornais portugueses mas recebo em casa 3 canais de Portugal (RTPi, SIC e SIC Noticias ) e vou-me mantendo mais ou menos informado do que se passa embora os media que vejo raramente falem de Partidos fora do ambito da A.R..
E obvio que eu acho que a tarefa de comecar e fazer avancar um novo Partido deve ser estremamente dificil pois o "establishment" nao vai gostar.
Oxala que o PL resulte pois em Portugal ha uma enorme lacuna no campo da Direita Nacionalista Conservadora.
Quanto mais amplo for a "asa" melhor sera em termos de acolhimento de uma gama mais larga de membros da sociedade portuguesa descontentes com a situacao presente.
So espero que o PL nao degenere em partido que se deixe enlear com o neo-Nazismo o que tristemente sucedeu com o PNR. E dai nao mais saira passando a ser um partido minusculo nas franjas do extremismo politico e nunca aceite pela sociedade em geral.
Cordiais Saudacoes
Renato Nunes
Carolina do Sul,EUA
 
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