terça-feira, novembro 11, 2008

Não vem nada demais com isso. Mas leiam o que a TSF escreve no seu site.
Uma semana depois do Presidente da República ter estado em Vila de Rei e de ter alertado para a desertificação no interior do país, a TSF visitou a vila para tentar perceber como é que o concelho luta contra o fenómeno e encontrou a única família brasileira que ainda ali vive, depois de ter falhado o programa de repovoamento implementado pela autarquia há dois anos.
A família Duarte faz um balanço positivo dos dois anos e meio, durante os quais aumentou a família. O filho do casal brasileiro é um dos 20 bebés que nasceu em Vila do Rei durante 2007, contra as 71 pessoas que faleceram no mesmo ano.
Marcelo, o pai, disse acreditar que os outros brasileiros saíram da vila porque se não se adaptaram à calmaria daquele local. «Para mim, este é o local que preciso para criar os meus filhos», acrescentou. Fátima Tavares, da única imobiliária da vila, constatou que, durante 2008, vários casais jovens, inclusive com filhos», partiram para França, Luxemburgo e Bélgica, mas deixaram as suas casas naquele local.
Por outro lado, acrescentou, existem várias «pessoas com mais de 40 anos que têm filhos com idade escolar e que querem vir para Vila de Rei».
O equilíbrio demográfico é difícil de atingir apesar dos incentivos à natalidade oferecidos pela Câmara Municipal, sendo que, na aldeia de Agua Formosa vivem apenas cinco pessoas.
A falta de postos de trabalho é o principal problema daquele concelho que tenta lutar contra a desertificação, apesar de ali viverem, para além de brasileiros, alemães, belgas, ingleses e chineses. A autarquia e os seis centros de dia que existem para os idosos são as principais entidades empregadoras em Vila de Rei.
Afinal tanta critica aos Nacionalista do PNR e olhem no que deu…
MA
Comentários:
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Caro Sr. Abrantes:
Permita-me que lhe diga que, nem este caso de Vila de Rei me admira, nem, tão-pouco o caso de Fátima Felgueiras, objecto do seu artigo anterior.
Ambos são paradigmas do Poder Local que temos. O fenómeno de Vila de Rei não é mais do que um entre muitos. O interior desertifica-se porque os autarcas estão muito mais preocupados com os seus interesses do que com os das populações que deveriam servir. Farto-me de dizer isto. Enquanto não se fizer uma revolução no Poder Local, a situação só não piora porque não pode ser pior e algumas boas intenções não passam de paliativos. Sei do que falo. Um filho meu saiu do litoral e instalou-se, como viticultor no Alto-Douro, atitude que só lhe tem valido desgostos.
Quanto a Fátima Felgueiras, nem vale a pena falar. Talvez Felgueiras tenha a autarca que merece. O preocupante, já não é tanto isso, mas sim a nossa Justiça. Para quando elegermos, todos nós, em cada comarca, os nossos juízes?
J Silva Pereira
Permita-me que lhe diga que, nem este caso de Vila de Rei me admira, nem, tão-pouco o caso de Fátima Felgueiras, objecto do seu artigo anterior.
Ambos são paradigmas do Poder Local que temos. O fenómeno de Vila de Rei não é mais do que um entre muitos. O interior desertifica-se porque os autarcas estão muito mais preocupados com os seus interesses do que com os das populações que deveriam servir. Farto-me de dizer isto. Enquanto não se fizer uma revolução no Poder Local, a situação só não piora porque não pode ser pior e algumas boas intenções não passam de paliativos. Sei do que falo. Um filho meu saiu do litoral e instalou-se, como viticultor no Alto-Douro, atitude que só lhe tem valido desgostos.
Quanto a Fátima Felgueiras, nem vale a pena falar. Talvez Felgueiras tenha a autarca que merece. O preocupante, já não é tanto isso, mas sim a nossa Justiça. Para quando elegermos, todos nós, em cada comarca, os nossos juízes?
J Silva Pereira
J. Silva Pereira
Como não gostaria de lhe ter de dar razão.
Mas tenho!
Obrigado pelas uas sentidas palavras.
Manuel Abrantes
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Mas tenho!
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Manuel Abrantes
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