quarta-feira, abril 01, 2009


É SÓ COMPARAR...

Há pouco tempo, no site “Portugal Club”, escrevia Maria Isabel Galveias relembrando uma passagem na vida do Doutor António de Oliveira Salazar.
A articulista começava por dizer:

Muito se tem falado sobre o facínora Salazar e seus métodos.
Muita tinta correu a maldizer o homem e o governante.
Muito pouca tinta se gastou a falar das boas coisas que ele fez, e foram muitas.
Vejam esta por exemplo:
Quando os governantes eram honestos....

Um texto de José Luciano Sollari Allegro
Secretário Particular de Salazar entre 1947/1960

"Entre os muitos exemplos que revelam o escrúpulo com que o Doutor Salazar zelava pelos dinheiros públicos, quero recordar o respeitante ao pagamento de uma renda pela utilização do Forte de Santo António do Estoril, que estava entregue ao Ministério do Exército.
Quando em determinado ano, foi preciso fazer obras de conservação na residência da rua da Imprensa, escolheu-se aquele forte para que o Presidente do Conselho ali permanecesse enquanto decorriam aquelas obras. O Doutor Salazar gostou do Local e no Verão do ano seguinte pensou em voltar para lá. Entendeu, porém, que deveria pagar uma rende mensal por aquela utilização e argumentava com o facto de a lei prever que o Presidente do Conselho tivesse direito a residir num edifício do Estado mas não em dois.

O Ministério do Exército não sabia a renda que deveria cobrar pela utilização do Forte e foi preciso insistir para que ficasse estabelecido o montante mensal que o Doutor Salazar deveria pagar enquando lá residisse. Nos anos seguintes as coisas processaram-se da mesma forma e todos os meses o Presidente do Conselho me entregava o dinheiro ou cheque com a quantia necessária para pagar ao Ministério do Exército a renda que havia sido previamente fixada."

José Luciano Sollari Allegro
ecretário Particular de Salazar entre 1947/1960

Pois….
È só comparar com os políticos da actualidade.
È só comparar…..
Manuel Abrantes

Comentários:
Arrepiante.
A honestidade politica no sei máximo
 
É verdade, era um homem muito honesto, e conta-se que uma das vezes em que ele foi passar férias, um dos funcionários levou lenha num carro do estado, para usar na lareira onde ele estava instaldo, pelo que ele ficou furioso, pois não queria que os carros do estado fossem unsados para assuntos particulares dele nem de ninguém, tendo rembolsado o custo da gasolina ao Estado.

Hoje no meio desta trapalhada em que nos encontramos, houve-se a toda a hora, "venham cem Salazares" para endireitar o que está torto.

Não admira, pois os portugueses começam a aperceber-se de que ele entrou pobre para o governo e saiu pobre.

São pessoas deste perfil que o PNP procura. Portugueses que ponham em primeiro lugar os interesses da Nação acima dos seus próprios interesses.


PNP
 
Salazar foi um político ímpar na História de Portugal!

Nos nossos dias, só pensam em mamar! Na «gamalis» 3 «administradores»-ladrões gastaram em poucos meses 6 milhões de euros em despesas pessoais! Os vereadores têm reforma ao fim de 18 anos de «trabalho» (o tempo conta a dobrar!), independentemente da idade! Chupam luvas em qualquer negócio impunemente!

Portugal precisa doutro SALAZAR!
 
SONHAR E FACIL...
mas nao vale a pena pois em Portugal ha muito que deixou de haver homens com temperamentos de..."antes quebrar que torcer" !
SALAZAR era um deles.
Um dos ultimos que apareceram na vida publica e politica nacional.
Hoje praticamente TODOS os politicos de Portugal sao uns moluscos, uns invertebrados.
Nao tem espinha, sao uns oportunistas e moldam-se a qualquer situacao, especialmente aquelas que lhes trazem elevados proveitos materiais pessoais.
Nao e possivel ressuscitar o Grande Homem, Nacionalista e Estadista que foi Salazar, mas podemos sempre usa-lo como termo de referencia num Portugal desvirtuado e sem valores
que vai vivendo como pode e de expedientes, embarcando numa onda consumista para a qual nao tem posses e aos poucos perdendo tudo o que possuia de valores historicos e orgulho nacionalista
que Salazar tanto fez para incutir na nossa sociedade.
Renato Nunes
 
Salazar, tão honesto que era...
Hoje, já não há homens assim...

Estas são algumas das ideias bases subjacentes ao post e aos comentários, às quais só é possível responder dizendo:
- debaixo de uma suposta pobreza franciscana, o referido senhor quis manter este país no atraso económico, científico e cultural que ainda hoje nos afecta, beneficiando meia dúzia de famílias bem instaladas para as quais se comportou como um lacaio, um servil mercenário;
- sobre já não existirem homens assim, essa é a minha grande esperança, mas pelo que vou vendo e lendo ainda existem uns quantos;
- eu sou mais honesto do que essa pobre alma que amarrou este povo e este país à sua mesquinhez e, como eu, muitos milhares de Portugueses são melhores do que essa sinistra personagem que por aqui vão deusificando;
- o Presidente do Conselho pobrezinho, poupadinho, miserabilista e miserável não é melhor do que os governantes actuais, por maiores que sejam as divergência que tenho com estes;
- a moral de Salazar limitava-se a uma espécie de complexo "tio patinhas", poupava uns trocos, porque os resultados estão à vista: não desenvolveu o País, manteve Portugal aprisionado ao analfabetismo, à total ausência de Direitos, Liberdades e Garantias, matou milhares de jovens portugueses e das colónias numa guerra disparatada, persegui, prendeu, torturou e matou cá dentro que ousou ser livre.

Não há nome suficientemente forte para caracterizar tal personagem e por muito que o pintem de herói, de português do século, de poupado e honrado ou, até mesmo, de playboy, Salazar nunca passará daquilo qu foi um fascista, um ditadorzeco pitoresco, um pacóvio assassino, um homem que já deposto pela doença ainda acredtada que mandava, em suma, um demente.

Mas lá que era poupadinho, lá isso era...
 
Pois é...
So que se esqueceu de que foi o regime do "Estado Novo" que retirou o País da Banca rota; que envitou os horrores da 2ª Guerra Mundial; que criou escolas nos lugares mais remotos; que criou um sistema onde o desemprego era zero;etc, etc.
Mas não foi um regime perfeito.
Não foi. Não!
Manuel Abrantes
 
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