sexta-feira, setembro 04, 2009



A QUESTÃO DOS “CRIMINOSOS DE GUERRA”

Um dos meus canais televisivos preferidos é o Canal de História. Num destes dias estive a ver um comentário – excelente, diga-se – sobre o ex primeiro-ministro japonês, Junichiro Koizumi.

Mas, não é sobre esta figura da politica nipónica que pretendo escrever.
No comentário sobre a vida deste politico fez-se referência a uma visita sua a um Templo religioso onde se “glorificam” figuras do exercito Japonês que combateu com os Americanos. Entre eles o do general Tojo.
Até aqui nada de especial. Isto, se os comentários não se referissem sempre aos combatentes japoneses como “criminosos de guerra”.
Na minha óptica foram e são criminosos de guerra.
São, sim senhor!!!
O ataque cobarde a Pearl Harbor, que deu inicio à guerra, é a prova disso.

Contudo não podemos esquecer Hiroshima e Nagasaki.
Milhares e milhares de civis japoneses foram assassinados e, ainda hoje, se sente os efeitos de tal destruição.
E isto, não é crime?
Foi em legitima defesa?

Afinal o que são “criminosos de guerra” ?

Pelo contexto actual, “criminosos de guerra” são todos os combatentes do exército vencido e “heróis de guerras” serão os do exército vencedor.
Hipocrisia, não é ?

È o poder dos vencedores sobre os vencidos. È a hipocrisia da guerra; é a hipocrisia dos homens; é a hipocrisia da sociedade actual.
Manuel Abrantes

Comentários:
E obvio que todas as guerras tem niveis diferentes de hipocrisia mas todas sao hipocritas.
O HOMEM JA DEVIA SABER EVITA-LAS ATRAVES DE NEGOCIACOES.

Os vencedores escrevem a historia e decerto que nao sonham sequer admitir que os vencidos possam ter alguma razao do seu lado.
E como sao os vencedores quem escreve a historia eles nao vao falar mal deles proprios ou admitir crimes de guerra.

No fundo se se quiser apontar quem sao os verdadeiros criminosos temos de apontar sempre o dedo aos DIRIGENTES.

Os Tojos, os Hitler, e outros do mesmo calibre sao aqueles que tem de ser culpados por todas as barbaridades cometidas.

No caso de Hiroshima e Nagasaki nao sei se se pode considerar terem sido crimes de guerra.
Nao por terem sido os vencedores a lancar as duas bombas nucleares mas porque embora se deva fazer tudo para evitar uma guerra, quando se entra nela tem de se entrar para ganhar usando de tudo ao dispor para vencer.

Para fazer o inimigo morrer pela sua patria e nao sermos nos a faze-lo...como dizia o grande General Paton!

Em Hiroshima e Nagasaki o Japao fora AVISADO e nao deu ouvidos.
Nao acreditou.
So quando a segunda bomba caiu eles finalmente acordaram do fanatismo niponico em que viviam e se aperceberam que haviam perdido a guerra que haviam comecado.

Nao sei se podemos considerar o lancamentio de 2 bombas nucleres como sendo um crime de guerra. Foram apenas 2 armas usadas para abreviar uma guerra que durava ha 4 anos e evitar mais mortos do lado do que viria a ser o vencdor.

Nao foi nem melhor nem pior que os bombardeamentos macisso de terror efectuados sobre cidades quase desmilitarizada -- LONDRES e DRESDEN -- sendo usadas armas convencionais.
 
A guerra de 14-18 foi,segundo os especialistas a última guerra com Códigos de Honra.
A partir daí,como a Honra deixou de existir nos homens (e muito menos nos democratas que nem sonham o que isso é),o velho brocardo romano "Glória aos Vencidos"deixou de existir.
Para o democrata a questão é simples :Ele é o "bom da fita".Os outros os "maus".
Portanto se perdem a guerra são "criminosos".
A "cultura"democrática,de que o Canal de histórias é um bom exemplo,está ao nivel intelectual de crianças de 2 anos.Para o povo chega,pensam eles.E com razão?
Sardoal
 
Os nossos ex-combatentes foram/são criminosos de guerra?
É que ouvi na TV um desertor dizer que não foi para África e sim para França porque não queria ir "matar pretos". Uma declaração que me pareceu uma total falta de respeito para com os milhares de jovens que deram a sua vida por uma ideia de Portugal.
Mas se calhar agora também devem ser "criminosos de guerra".
 
Sr José Gonçalves
Até nisso soubemos dar uma lição ao Mundo.
- Não houve vencidos nem vencedores.
- Eu, também. estive lá!
-E com muita HONRA!!!
Todos os meus camaradas de armas são HEROIS.
Dou ao inimigo, da altura, de intitularem os seus combatentes como o quiserem.

Para mim,todos os combatentes de Guerra de Ultramar são HEROIS NACIONAIS.
Isto, contando também com os HAROIS tais como Joãp Baca Jaló ou Marcelino da mata. Entre muitos e muitos.
Hérois negros de sangue PORTUGUÊS que combateram debaixo da BANDEIRA NACIONAL.
É esta a grande lição.
Saiba o Mundo aprender com ela.
VIVA PORTUGAL!!!
VIVAM TODOS OS EX-COMBATENTES DE GUERRA DO ULTRAMAR.
Manuel Abrantes
 
Caro Sr.Abrantes manifesto-lhe todo o meu respeito pelo seu passado de combatente, assim como às gerações de portugueses que combateram por uma ideia de Portugal, a qual diga-se eu não comparto mas respeito.

O que me leva a pedir uma explicação sobre estas declarações:
«Isto, contando também com os HAROIS tais como Joãp Baca Jaló ou Marcelino da mata. Entre muitos e muitos.
Hérois negros de sangue PORTUGUÊS que combateram debaixo da BANDEIRA NACIONAL.»

Para além do (certamente) lapso entre HAROIS e HERÓIS, não percebo isso dos "negros de sangue português", essas pessoas eram sim cidadãos portugueses, mas o sangue não se herda por decreto-lei, e desde o momento em que as províncias, ou colónias ultramarinas acederam à independência os negros que lutaram no exército português foram (ou pelo menos deveriam) ser livres de optar pela Nação constituida na terra dos seus ancestros.
Fazendo a comparação com o Liedson e os outros estrangeiros da equipa da FPF, não é por ele ter adquirido um papel que diz que ao fim de 6 anos de residência é português que o Liedson passa a ter sangue português, tais afirmações são desrespeituosas para com os nossos antepassados que lutaram para que Portugal permanecesse uma Nação diferenciada.

Sem portugueses de raíz não existe Portugal.
 
..."
Sem portugueses de raíz não existe Portugal"...

Mas quantos portugueses é que estão interessados nisso???
Liedson integra a Equipa nacional de Futebol, porque "faz falta", ou seja, como não há jogadores portugueses com canelas, vai-se ao estrangeiro buscar jogadores (neste caso, do futebol, noutros desportos ou noutros sectores, são pessoas com essa competência), e é isso que interessa, não querem transformar isto numa "Aldeia Global"???
Desculpe que lhe diga, mas as suas ideias estão "demodé", agora somos todos "irmãos", vamos pois jogar em qualquer equipa nacional, que isso não tem nada de mal.
O mesmo se devia aplicar aos políticos, temos o caso dos nossos governantes, e políticos duma maneira geral, como são "tãos bons", se calhar, poderiam ir para a África Central, e tinham lá futuro certamente, lá estariam mais no seu meios e graus de exigência.
Podia ser, que os nossos irmãos africanos sempre dessem qualquer coisa por eles, que ajudasse a baixar o défice.
Era o dois em um, viamo-nos livres deles e ainda recebíamos uns trocos por esses artistas.
claro que estou a brincar um pouco, mas, mais importante que o não se "adquirir sangue português (ou doutra qualquer origem, acrescento eu), por decreto", é o caso da possibilidade da manutenção da dupla ou mesmo de múltiplas nacionalidades, um verdadeiro atentado aos direitos básicos do cidadão individual e da própria colectividade.
Por que carga de água uma pessoa pode ter os direitos e deveres a mais do que um país e eu só ter esses mesmos direitos e deveres a um único país???
Será isso justo???
Já tivemos casos de pessoas perseguidas pela Justiça que se refugiam noutros países dos quais possuem a nacionalidade, e não são recambiadas, e um português "simples" que se refugie nesse país, pode ser extraditado com toda a facilidade.
Cumpre isto o principio da igualdade dos cidadãos???
A quem interessa a manutenção dessa situação injusta???
Porque é que, um partido que se diz nacionalista, o PNR, "defensor" dos valores portugueses, não debate esta questão, não é importante???
Acho que não, senão já a teria abordado e necessariamente defendido.
O problema, pois, não é se o jogador em questão ou outra pessoa qualquer, "adquire sangue português por decreto", o problema está em que se trata duma injustiça em relação a todos os outros portugueses que não tem a possibilidade de adquirir uma segunda nacionalidade, a partir daqui, falar em "democracia" é pura retórica, é conversa da treta para enganar os totós.
Penso, que há alguns países que não admitem a dupla nacionalidade. Quanto a mim, esses países é que respeitam os valores mais básicos dos direitos humanos, os outros, fazem da nacionalidade um comércio.
Dessa forma, apenas se contribui para minorar a auto-estima dos povo e destruir a sua identidade nacional.
E não é isso que a Nova Ordem pretende???
Cumprimentos.

LUSITANO
 
Como sempre LUSITANO diz coisas que fazem sentido.
Mas olhe Lusitano que eu que o PNR nao e um partido Nacionalista.
E sim --e tudo o que tem feito tem demonstrado que o que digo e verdade -- e sim um partido NACIONAL-SOCIALISTA, xenofobo, racista, defensor da supremacia racial, etc...tec... algo muito diferente e que nada tem que ver com com a defesa de VALORES Portugueses.
Tem sim que ver com uma tentativa de propagandear ( felizmente que nunca vai subir ao poder para os instaurar pois o Povo portuguies pode andar a dormir mas nao e estupido !) o puior que houve de "valores" Teutonicos,que falharam, foram ultrapassados e vencidos no campo de batalha.
Porque ressuscita-los agora?

Antes ter de novo o integralismo lusitano usado por Oliveira Salazar no Estado Novo.
Esse sim que era portugues e nacionalista a serio.

Renato Nunes
 
O PNR já em 2006 se tinha pronunciado sobre essa questão.

Quanto ao sr Renato Nunes é a prova viva que o sistema sabe o que faz quando tenta moldar o PNR de acordo com aquilo que lhe convém, com o objectivo de afastar em primeiro lugar aqueles que se consideram nacionalistas, o que me admira é que ainda exista quem vá na cantiga do sistema.

http://www.agencialusa.com.br/index.php?iden=1837

Presença de Deco é escandalosa, diz líder de partido luso

Lisboa, 10 Jun (Lusa) - O líder do PNR (Partido Nacional Renovador), José Pinto Coelho, criticou hoje a presença na seleção nacional do jogador Deco, que é natural do Brasil, mas tem dupla nacionalidade.

"Acho escandalosa a presença do Deco na seleção nacional", afirmou Pinto Coelho, criticando também a presença de jogadores com origem não-européia na seleção francesa.

"Aquela seleção representa a Europa? Não brinquem comigo", afirmou, em declarações aos jornalistas, no início de um a concentração do PNR, partido luso de extrema-direita, em Lisboa.

Pinto Coelho incluiu estas situações do mundo do esporte num fenômeno mais vasto, o "multiculturalismo", que considerou uma das "duas cabeças de um monstro" que é a globalização.

"A Europa está sendo invadida. Não somos contra a imigração, somos contra a invasão. O povo europeu está sendo substituído", disse. A outra "cabeça do monstro", para o PNR, é o "capitalismo selvagem".

"Nós somos anticapitalistas. O capitalismo destrói tudo o que é nação", destacou o presidente do PNR.

A concentração, que reuniu cerca de uma centena de pessoas e ocorreu de forma pacífica, teve por objetivo lembrar o Dia de Portugal, de Camões e das Comunidades Portuguesas.

"Nós somos nacionalistas, patriotas, não faria sentido que neste dia não viéssemos à rua", justificou Pinto Coelho, garantindo que o PNR passará a fazer anualmente uma concentração no 10 de junho e prometeu juntar "cada vez mais pessoas".
 
Se tem dupla nacionalidade, não se vê porque razão o mesmo não possa jogar na seleção desde que represente Portugal e defenda os seus interesses.
 
só é pena a foto nao ter nada a ver com o post, mas tá bem.
 
"só é pena a foto nao ter nada a ver com o post"

Olhe que não, olhe que não. Se falamos em criminosos de guerra e ilustramos com uma foto de um ataque norte americano contra civis vietnamitas, faz todo o sentido. Não acha sr. Renato? (pergunto isso pois o sr. parece estar familiarizado com esse estado super-democrata e respeitador do direitos humanos, cof, cof)
 
«Mas quantos portugueses é que estão interessados nisso???
Liedson integra a Equipa nacional de Futebol, porque "faz falta", ou seja, como não há jogadores portugueses com canelas, vai-se ao estrangeiro buscar jogadores (neste caso, do futebol, noutros desportos ou noutros sectores, são pessoas com essa competência), e é isso que interessa, não querem transformar isto numa "Aldeia Global"???
Desculpe que lhe diga, mas as suas ideias estão "demodé"»

Lusitano, já ouvio falar de "Homens em pé perante um mundo em ruinas?"
 
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