sábado, junho 30, 2007
NOVA BRONCA, NOVA EXONERAÇÃO
A BUFARIA NO SEU MELHOR
Mais um caso de exoneração, desta vez, a mando de um membro do Governo.
Maria Celeste Cardoso, directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho foi exonerada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, por não ter retirado um cartaz com ditos “jocosos” sobre ele.
Alguém fez queixinhas ao ministro e, este, mandou logo retirar o cartaz. Como não foi atendido nas suas pretensões o mesmo alguém (ou outro alguém) voltou a fazer queixinhas ao ministro e, este, não esteve com meias medidas: exonerou a directora.
Como isto levantou logo uma grande celeuma o ministro resolveu fazer uma conferência de imprensa para justificar a sua acção.
O cartaz foi colocado pelo médico Salgado Almeida, que presta serviço naquele Centro e é vereador da CDU na Câmara de Guimarães, que já prestou declarações públicas e assumir a responsabilidade do acto.
Mas afinal o que é que o cartaz dizia?
Era um artigo de jornal — ampliado pelo médico — que transcrevia declarações de Correia de Campos em que dizia que nunca tinha ido a um SAP (Serviço de Atendimento Permanente) e ao qual o clínico acrescentou a frase "Façam como o ministro, não venham ao SAP".
A directora, agora exonerada, afirma que mandou retirar o cartaz assim que soube, mas de nada lhe valeu: foi exonerada na mesma.
Tudo isto não passaria de uma historieta sem importância se não fosse o caso de se tratar de uma exoneração às ordens de um ministro sob a acusação de “falta de deslealdade”.
TEMOS BUFARIA ORGANIZADA ?
Primeiro que tudo deixo bem claro que não sou da opinião que os locais de serviços do Estado sejam sítios para acções de brincadeirinhas de mau gosto ou de críticas jocosas – seja a quem for!
Mas, para que o ministro tivesse conhecimento disto, teve de haver alguém que denunciou a outro alguém, que foi denunciar a outro alguém colocado num patamar superior que, por sua vez, levou a mensagem a alguém, ainda mais em cima, e que a colocou na secretária do ministro.
Alguém, alguém, alguém…
È a bufaria no pior dos seus patamares. Pior ainda do que no tempos mais negros do Estado Novo. Uma mancha que sujou de negro o regime, tal como a inquisição sujou a Igreja de Roma.
Este caso veio juntar-se ao do professor Charrua, por ter dito uma piada sobre a licenciatura de José Sócrates. Também este denunciado por um colega.
Mas afinal quem são estes bufos?
Estão organizados? Pertencem a algum partido? Que canais possuem para levar as suas informações até ao poder?
Ou será que já existem pessoas que, por se sentirem donas do regime, actuam como tal?
Isso, foi o que aconteceu nos anos mais negros do Estado Novo. Ainda hoje – essa mancha – é a nódoa mais negra desse regime e que serve, ainda nos dias que correm, de “cavalo de batalha” aos seus detractores.
A bufaria - todos nós - sabemos como começa. Não sabemos é como acaba.
Manuel Abrantes
A BUFARIA NO SEU MELHOR
Mais um caso de exoneração, desta vez, a mando de um membro do Governo.
Maria Celeste Cardoso, directora do Centro de Saúde de Vieira do Minho foi exonerada pelo ministro da Saúde, Correia de Campos, por não ter retirado um cartaz com ditos “jocosos” sobre ele.
Alguém fez queixinhas ao ministro e, este, mandou logo retirar o cartaz. Como não foi atendido nas suas pretensões o mesmo alguém (ou outro alguém) voltou a fazer queixinhas ao ministro e, este, não esteve com meias medidas: exonerou a directora.
Como isto levantou logo uma grande celeuma o ministro resolveu fazer uma conferência de imprensa para justificar a sua acção.
O cartaz foi colocado pelo médico Salgado Almeida, que presta serviço naquele Centro e é vereador da CDU na Câmara de Guimarães, que já prestou declarações públicas e assumir a responsabilidade do acto.
Mas afinal o que é que o cartaz dizia?
Era um artigo de jornal — ampliado pelo médico — que transcrevia declarações de Correia de Campos em que dizia que nunca tinha ido a um SAP (Serviço de Atendimento Permanente) e ao qual o clínico acrescentou a frase "Façam como o ministro, não venham ao SAP".
A directora, agora exonerada, afirma que mandou retirar o cartaz assim que soube, mas de nada lhe valeu: foi exonerada na mesma.
Tudo isto não passaria de uma historieta sem importância se não fosse o caso de se tratar de uma exoneração às ordens de um ministro sob a acusação de “falta de deslealdade”.
TEMOS BUFARIA ORGANIZADA ?
Primeiro que tudo deixo bem claro que não sou da opinião que os locais de serviços do Estado sejam sítios para acções de brincadeirinhas de mau gosto ou de críticas jocosas – seja a quem for!
Mas, para que o ministro tivesse conhecimento disto, teve de haver alguém que denunciou a outro alguém, que foi denunciar a outro alguém colocado num patamar superior que, por sua vez, levou a mensagem a alguém, ainda mais em cima, e que a colocou na secretária do ministro.
Alguém, alguém, alguém…
È a bufaria no pior dos seus patamares. Pior ainda do que no tempos mais negros do Estado Novo. Uma mancha que sujou de negro o regime, tal como a inquisição sujou a Igreja de Roma.
Este caso veio juntar-se ao do professor Charrua, por ter dito uma piada sobre a licenciatura de José Sócrates. Também este denunciado por um colega.
Mas afinal quem são estes bufos?
Estão organizados? Pertencem a algum partido? Que canais possuem para levar as suas informações até ao poder?
Ou será que já existem pessoas que, por se sentirem donas do regime, actuam como tal?
Isso, foi o que aconteceu nos anos mais negros do Estado Novo. Ainda hoje – essa mancha – é a nódoa mais negra desse regime e que serve, ainda nos dias que correm, de “cavalo de batalha” aos seus detractores.
A bufaria - todos nós - sabemos como começa. Não sabemos é como acaba.
Manuel Abrantes
sexta-feira, junho 29, 2007
MÁRIO SOARES
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LIBERDADE RELIGIOSA
Alberto Costa, ministro da Justiça, informou que o governo, em Conselho de Ministros, nomeou Mário Soares para presidir à Comissão de Liberdade Religiosa.
O antigo Presidente da República substitui, assim, o social-democrata, Meneres Pimentel, na presidência da Comissão.
O ministro Alberto Costa salientou que Mário Soares é "uma personalidade cujo contributo para a democracia e para a liberdade religiosa, assim como para o diálogo inter-religioso, é conhecido de todos os portugueses”.
Que Mário Soares seja conhecido por todos os portugueses, o ministro tem razão. È conhecido até por “ser laico e socialistas” e pelas simpatias –já para não dizer: ligações – à maçonaria anti-clerical.
Sejamos realistas.
Este tipo de Comissões para a liberdade religiosa existe, apenas, para retirar todas e quaisquer ligações oficiais do Estado à Igreja Católica.
Não visam mais nada! Até porque, não existe razão nenhuma para a existência deste tipo de comissões. A liberdade religiosa, em Portugal, é um facto imensurável.
O que este governo socialista quer é, oficialmente, escamotear a Igreja Católica de qualquer posição, dita oficial, da Igreja no Estado.
A Igreja Católica já não tem qualquer interferência no Estado a não ser a sua representação simbólica em alguns actos públicos.
O que esta gente dita socialista ( ou comunista) quer é tentar apagar o catolicismo, da Igreja de Roma, nos actos oficiais do Estado. Mais nada!
Para esta gente não interessa todo o passado histórico religioso do nosso País. Não interessa que sejamos um Povo em que a esmagadora maioria professa a confissão católica. Ou que se assume como tal.
Para eles, o Estado Português deve meter na mesma proporção a Igreja Católica, o judaísmo, o islamismo ou o budismo. Como se a representatividade das religiões, no Povo Português, estivesse equilibrada no mesmo número de fiéis ou de tradição histórica.
Quer queiram quer não. A Igreja Católica é a religião oficial no nosso Povo. Tal como o islamismo é nos países árabes ou o budismo nos países asiáticos. E só temos que assumir, oficialmente, esse facto.
Não defendo a ingerência da Igreja Católica ( ou outra) nos assuntos das políticas do Estado. Mas que o Estado Português tem o dever de assumir a Religião Católica como a religião que, por tradição histórica, pela influência no Povo Português e como a religião que caracteriza a essência do nosso Povo – isso -, meus caros amigos, é um facto por mais que o tentem esconder ou escamotear.
Eu não perfilho do islamismo ou do judaísmo mas não me choca – antes pelo contrário – que os países árabes ou Israel sejam conotados com as respectivas religiões dos seus povos. È um facto e os seus povos são soberanos na fé.
Soberanos na fé…
È isto que todo e qualquer estado deve respeitar.
Dou um exemplo: O Brasil é, oficialmente, conotado como o País mais católico do mundo (excluindo o Vaticano) e não deixa de ser, também, o País onde deve existir o maior número de confissões religiosas não Católicas Romana.
Assumam o sentir e as tradições de fé do nosso Povo e, por mais que o queiram fazer, jamais apagarão a chama da fé popular.
Que o digam os milhões de peregrinos no Santuário de Fátima.
Manuel Abrantes
PRESIDENTE DA COMISSÃO DE LIBERDADE RELIGIOSA
Alberto Costa, ministro da Justiça, informou que o governo, em Conselho de Ministros, nomeou Mário Soares para presidir à Comissão de Liberdade Religiosa.
O antigo Presidente da República substitui, assim, o social-democrata, Meneres Pimentel, na presidência da Comissão.
O ministro Alberto Costa salientou que Mário Soares é "uma personalidade cujo contributo para a democracia e para a liberdade religiosa, assim como para o diálogo inter-religioso, é conhecido de todos os portugueses”.
Que Mário Soares seja conhecido por todos os portugueses, o ministro tem razão. È conhecido até por “ser laico e socialistas” e pelas simpatias –já para não dizer: ligações – à maçonaria anti-clerical.
Sejamos realistas.
Este tipo de Comissões para a liberdade religiosa existe, apenas, para retirar todas e quaisquer ligações oficiais do Estado à Igreja Católica.
Não visam mais nada! Até porque, não existe razão nenhuma para a existência deste tipo de comissões. A liberdade religiosa, em Portugal, é um facto imensurável.
O que este governo socialista quer é, oficialmente, escamotear a Igreja Católica de qualquer posição, dita oficial, da Igreja no Estado.
A Igreja Católica já não tem qualquer interferência no Estado a não ser a sua representação simbólica em alguns actos públicos.
O que esta gente dita socialista ( ou comunista) quer é tentar apagar o catolicismo, da Igreja de Roma, nos actos oficiais do Estado. Mais nada!
Para esta gente não interessa todo o passado histórico religioso do nosso País. Não interessa que sejamos um Povo em que a esmagadora maioria professa a confissão católica. Ou que se assume como tal.
Para eles, o Estado Português deve meter na mesma proporção a Igreja Católica, o judaísmo, o islamismo ou o budismo. Como se a representatividade das religiões, no Povo Português, estivesse equilibrada no mesmo número de fiéis ou de tradição histórica.
Quer queiram quer não. A Igreja Católica é a religião oficial no nosso Povo. Tal como o islamismo é nos países árabes ou o budismo nos países asiáticos. E só temos que assumir, oficialmente, esse facto.
Não defendo a ingerência da Igreja Católica ( ou outra) nos assuntos das políticas do Estado. Mas que o Estado Português tem o dever de assumir a Religião Católica como a religião que, por tradição histórica, pela influência no Povo Português e como a religião que caracteriza a essência do nosso Povo – isso -, meus caros amigos, é um facto por mais que o tentem esconder ou escamotear.
Eu não perfilho do islamismo ou do judaísmo mas não me choca – antes pelo contrário – que os países árabes ou Israel sejam conotados com as respectivas religiões dos seus povos. È um facto e os seus povos são soberanos na fé.
Soberanos na fé…
È isto que todo e qualquer estado deve respeitar.
Dou um exemplo: O Brasil é, oficialmente, conotado como o País mais católico do mundo (excluindo o Vaticano) e não deixa de ser, também, o País onde deve existir o maior número de confissões religiosas não Católicas Romana.
Assumam o sentir e as tradições de fé do nosso Povo e, por mais que o queiram fazer, jamais apagarão a chama da fé popular.
Que o digam os milhões de peregrinos no Santuário de Fátima.
Manuel Abrantes
quinta-feira, junho 28, 2007
MINISTRO DA SAÚDE
QUER DAR AOS POBRES OS MEDICAMENTOS FORA DE PRAZO
Depois da bacorada do ministro Mário Lino sobre o “deserto da Margem Sul” surge, agora, uma nova bacorada. Só que, desta vez, o brinde do disparate partiu do ministro da Saúde, Correia de Campos.
Segundo a TSF, o ministro Correia de Campos, quando intervinha numa conferência na Ordem dos Economistas, sugeriu que os remédios fora de prazo deveriam ser entregues aos pobres.
O ministro respondeu assim a uma questão levantada por um dos participantes, que exibiu saco com medicamentos fora de prazo no valor de 1.700 euros, e perguntou ao ministro o que se deveria fazer neste caso.
Correia de Campos não esteve com meias medidas e respondeu com prontidão: «-Certamente essa Associação a que pertence tem pobres inscritos. Talvez pudesse facultar esses produtos farmacêuticos para serem utilizados».
Pronto está resolvida a questão dos medicamentos fora de prazo: -Dá-se aos pobres!
Se um pobre morrer pela ingestão de medicamentos fora de prazo, não há problema nenhum: è menos um pobre a chatear.
Com ministros-amigos destes, para que serve aos pobres ter inimigos ?
O problema, no final, não está na bacorada, propriamente dita, pelo ministro. Está no sentimento que alguns ministros, deste governo, têm sobre as classes mais desfavorecidas.
E o mais irrisório de tudo isto é que o governo diz-se: “socialista”.
Lembram-se os leitores da frase popular que diz: não presta, dá-se aos porcos ?
Semelhanças com isto?
Tire o leitor as suas próprias ilações.
Manuel Abrantes
Nota: Já depois de terminada esta peça o Ministério da Saúde esclareceu que o ministro se referia a sobras de medicamentos deixados nas farmácias e não a remédios fora de prazo, quando aconselhou a entrega dos desperdícios «a pobres».
Terá sido uma desculpa ou uma tentativa para “pôr àgua na fervura” ?
“Sobras” e “fora de prazo” não andam muito longe uma da outra.
QUER DAR AOS POBRES OS MEDICAMENTOS FORA DE PRAZO
Depois da bacorada do ministro Mário Lino sobre o “deserto da Margem Sul” surge, agora, uma nova bacorada. Só que, desta vez, o brinde do disparate partiu do ministro da Saúde, Correia de Campos.
Segundo a TSF, o ministro Correia de Campos, quando intervinha numa conferência na Ordem dos Economistas, sugeriu que os remédios fora de prazo deveriam ser entregues aos pobres.
O ministro respondeu assim a uma questão levantada por um dos participantes, que exibiu saco com medicamentos fora de prazo no valor de 1.700 euros, e perguntou ao ministro o que se deveria fazer neste caso.
Correia de Campos não esteve com meias medidas e respondeu com prontidão: «-Certamente essa Associação a que pertence tem pobres inscritos. Talvez pudesse facultar esses produtos farmacêuticos para serem utilizados».
Pronto está resolvida a questão dos medicamentos fora de prazo: -Dá-se aos pobres!
Se um pobre morrer pela ingestão de medicamentos fora de prazo, não há problema nenhum: è menos um pobre a chatear.
Com ministros-amigos destes, para que serve aos pobres ter inimigos ?
O problema, no final, não está na bacorada, propriamente dita, pelo ministro. Está no sentimento que alguns ministros, deste governo, têm sobre as classes mais desfavorecidas.
E o mais irrisório de tudo isto é que o governo diz-se: “socialista”.
Lembram-se os leitores da frase popular que diz: não presta, dá-se aos porcos ?
Semelhanças com isto?
Tire o leitor as suas próprias ilações.
Manuel Abrantes
Nota: Já depois de terminada esta peça o Ministério da Saúde esclareceu que o ministro se referia a sobras de medicamentos deixados nas farmácias e não a remédios fora de prazo, quando aconselhou a entrega dos desperdícios «a pobres».
Terá sido uma desculpa ou uma tentativa para “pôr àgua na fervura” ?
“Sobras” e “fora de prazo” não andam muito longe uma da outra.
quarta-feira, junho 27, 2007
AUTOR “DO PORTUGAL PROFUNDO” VAI PROCESSAR SÓCRATES
O professor António Balbino Caldeira, autor do blogue “Do Portugal Profundo”, vai apresentar uma queixa-crime contra o primeiro-ministro José Sócrates por difamação e denúncia.
Esta é a resposta do Professor Balbino à queixa-crime que José Sócrates moveu contra o professor, na sequência dos escritos no blogue sobre a alegada utilização indevida do título de engenheiro, bem como do seu percurso académico
Desde Fevereiro de 2005, que o blogue «Do Portugal Profundo» tem publicado informações sobre a alegada utilização indevida do título de engenheiro e sobre o percurso académico do primeiro-ministro.
Como escreve “No Portugal Profundo”, António Balbino Caldeira, “os cidadãos não têm de aceitar a sujeição ao abuso do Estado” para acrescentar: “eu entendo que, em democracia, não é correcto o recurso aos tribunais por causa de supostos delitos de informação ou de opinião - quando não se concorda, contra-argumenta-se, contestam-se os factos e expõem-se as razões”
Para o professor “se forem processados pelos detentores do poder, os cidadãos não devem amochar, sendo a partir daí, legítima a resposta no mesmo foro, responsabilizando o cumprimento da constitucional independência dos tribunais”.
Perante situações como esta, o professor dá o mote: “os cidadãos não têm de comer um processo e calar a sua voz, com a resignação dos súbditos perante o todo-poderoso, sem denunciar o abuso sofrido e pedir a sua reparação. De outro modo, deixamos resvalar a liberdade para a beira da cova”.
Também o advogado de Balbino Caldeira, o Dr. José Maria Martins, afirmou ao “Portugal Diário” que «o professor Caldeira entende que tudo o que escreveu tinha fundamento» e que «um ou dois dias depois» da apresentação da queixa-crime contra José Sócrates, o professor irá ainda deduzir um pedido de indemnização cível, por danos causados, sem contudo especificar o montante a reclamar.
A resposta do autor “Do Portugal Profundo” está correcta. Se José Sócrates sentiu-se ofendido, e recorreu aos tribunais, também Balbino Caldeira tem o direito de se sentir ofendido e de recorrer às mesmas instâncias.
Sócrates preferiu a via judicial do que a contra-argumentação.
O que me espanta nisto tudo é que todos os comentadores políticos e até políticos falaram e opinaram sobre o percurso académico de José Sócrates e, ele, a esses não colocou nenhum processo em Tribunal.
Será porque é mais fácil colocar a “vida num farrapo” a um bloguista e professor no Instituto Politécnico de Santarém ?
Vejam só a opinião sobre tudo isto o que António Barreto (amigo e companheiro no partido) escreveu, no passado dia 22, na sua coluna no Público com o título: “Opa sobre o País”:
"o processo que Sócrates intentou agora contra um "bloguista" que, há anos, iniciou o episódio dos "diplomas" universitários do primeiro-ministro é mais um passo numa construção que ainda não tem nome”.
Sintomático, não é?
E vem de um parceiro da mesma linha política…
Manuel Abrantes
O professor António Balbino Caldeira, autor do blogue “Do Portugal Profundo”, vai apresentar uma queixa-crime contra o primeiro-ministro José Sócrates por difamação e denúncia.
Esta é a resposta do Professor Balbino à queixa-crime que José Sócrates moveu contra o professor, na sequência dos escritos no blogue sobre a alegada utilização indevida do título de engenheiro, bem como do seu percurso académico
Desde Fevereiro de 2005, que o blogue «Do Portugal Profundo» tem publicado informações sobre a alegada utilização indevida do título de engenheiro e sobre o percurso académico do primeiro-ministro.
Como escreve “No Portugal Profundo”, António Balbino Caldeira, “os cidadãos não têm de aceitar a sujeição ao abuso do Estado” para acrescentar: “eu entendo que, em democracia, não é correcto o recurso aos tribunais por causa de supostos delitos de informação ou de opinião - quando não se concorda, contra-argumenta-se, contestam-se os factos e expõem-se as razões”
Para o professor “se forem processados pelos detentores do poder, os cidadãos não devem amochar, sendo a partir daí, legítima a resposta no mesmo foro, responsabilizando o cumprimento da constitucional independência dos tribunais”.
Perante situações como esta, o professor dá o mote: “os cidadãos não têm de comer um processo e calar a sua voz, com a resignação dos súbditos perante o todo-poderoso, sem denunciar o abuso sofrido e pedir a sua reparação. De outro modo, deixamos resvalar a liberdade para a beira da cova”.
Também o advogado de Balbino Caldeira, o Dr. José Maria Martins, afirmou ao “Portugal Diário” que «o professor Caldeira entende que tudo o que escreveu tinha fundamento» e que «um ou dois dias depois» da apresentação da queixa-crime contra José Sócrates, o professor irá ainda deduzir um pedido de indemnização cível, por danos causados, sem contudo especificar o montante a reclamar.
A resposta do autor “Do Portugal Profundo” está correcta. Se José Sócrates sentiu-se ofendido, e recorreu aos tribunais, também Balbino Caldeira tem o direito de se sentir ofendido e de recorrer às mesmas instâncias.
Sócrates preferiu a via judicial do que a contra-argumentação.
O que me espanta nisto tudo é que todos os comentadores políticos e até políticos falaram e opinaram sobre o percurso académico de José Sócrates e, ele, a esses não colocou nenhum processo em Tribunal.
Será porque é mais fácil colocar a “vida num farrapo” a um bloguista e professor no Instituto Politécnico de Santarém ?
Vejam só a opinião sobre tudo isto o que António Barreto (amigo e companheiro no partido) escreveu, no passado dia 22, na sua coluna no Público com o título: “Opa sobre o País”:
"o processo que Sócrates intentou agora contra um "bloguista" que, há anos, iniciou o episódio dos "diplomas" universitários do primeiro-ministro é mais um passo numa construção que ainda não tem nome”.
Sintomático, não é?
E vem de um parceiro da mesma linha política…
Manuel Abrantes
terça-feira, junho 26, 2007
RELATÓRIO REVELA:
QUEM UTILIZA MAIS OS SERVIÇOS DE SAÚDE DEVE SER PENALIZADO COM TAXAS MODERADORAS ACRESCIDAS.
-Os idosos e as crianças que se cuidem…
O relatório da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde, mandado elaborar pela Comissão Parlamentar da Saúde da Assembleia da República foi divulgado, ontem, pelo ministro Correia de Campos.
O documento aconselha revisões nas isenções das taxas moderadoras; a penalização de utilizadores excessivos do SNS; o fim do subsistema de saúde dos funcionários públicos; a criação de um imposto consignado à Saúde e a redução dos benefícios fiscais resultantes da dedução de despesas de saúde nos impostos.
Estes entendidos chegaram à conclusão que, para a sustentabilidade do sistema de Saúde, seria necessária todas estas medidas.
Numa óptica meramente economicistas são capazes de terem razão. Mas, isto, era se a Saúde fosse um negócio para o Estado. Ou melhor: não o deveria ser. Até porque, a Constituição da República é bem clara nisso.
O que assistimos nos dias de hoje é o Estado (Governo) a demarcar-se, cada vez mais, da sua função social e canalizando as acções dos serviços de saúde para os privados.
Para os “crânios” da Comissão para a Sustentabilidade, devem ser penalizados todos os “utilizadores excessivos” dos Serviços de Saúde.
Os que mais utilizam os Serviços de Saúde são os mais idosos e as crianças. Então, para estes senhores pensantes, deveriam ser os idosos e as crianças os mais penalizados com as taxas moderadoras.
Para esta gente, para quem o lucro é o único fim, prestar serviços de saúde é o mesmo que vender batatas.
E, ainda, se gastam milhares de euros a sustentar e a promover estudos elaborados por esta gente.
Manuel Abrantes
QUEM UTILIZA MAIS OS SERVIÇOS DE SAÚDE DEVE SER PENALIZADO COM TAXAS MODERADORAS ACRESCIDAS.
-Os idosos e as crianças que se cuidem…
O relatório da Comissão para a Sustentabilidade do Financiamento do Serviço Nacional de Saúde, mandado elaborar pela Comissão Parlamentar da Saúde da Assembleia da República foi divulgado, ontem, pelo ministro Correia de Campos.
O documento aconselha revisões nas isenções das taxas moderadoras; a penalização de utilizadores excessivos do SNS; o fim do subsistema de saúde dos funcionários públicos; a criação de um imposto consignado à Saúde e a redução dos benefícios fiscais resultantes da dedução de despesas de saúde nos impostos.
Estes entendidos chegaram à conclusão que, para a sustentabilidade do sistema de Saúde, seria necessária todas estas medidas.
Numa óptica meramente economicistas são capazes de terem razão. Mas, isto, era se a Saúde fosse um negócio para o Estado. Ou melhor: não o deveria ser. Até porque, a Constituição da República é bem clara nisso.
O que assistimos nos dias de hoje é o Estado (Governo) a demarcar-se, cada vez mais, da sua função social e canalizando as acções dos serviços de saúde para os privados.
Para os “crânios” da Comissão para a Sustentabilidade, devem ser penalizados todos os “utilizadores excessivos” dos Serviços de Saúde.
Os que mais utilizam os Serviços de Saúde são os mais idosos e as crianças. Então, para estes senhores pensantes, deveriam ser os idosos e as crianças os mais penalizados com as taxas moderadoras.
Para esta gente, para quem o lucro é o único fim, prestar serviços de saúde é o mesmo que vender batatas.
E, ainda, se gastam milhares de euros a sustentar e a promover estudos elaborados por esta gente.
Manuel Abrantes
segunda-feira, junho 25, 2007
TRATADO DE REFORMA” DA UNIÃO EUROPEIA
JÁ GERA POLÉMICA NAS HOSTES DO PSD.
Ainda o intitulado “Tratado de Reforma” não está redigido nas suas alegações finais e já está o “baile armado” nas hostes do PSD.
O líder dos sociais-democratas, Marques Mendes, defende um referendo para a ratificação de um novo Tratado da União Europeia (Tratado de Reforma), cuja elaboração vai estar a cargo da presidência portuguesa no segundo semestre, como uma posição «séria, coerente, responsável e do maior interesse nacional”.
Para Marque Mendes isto significaria “saudar o acordo alcançado, apoiar o governo nos esforços para que Portugal faça uma boa presidência e que se cumpram os compromissos assumidos por todos os partidos, há dois anos, para que se dê a palavra ao povo”.
Mas, o barrosista e deputado, José Matos Correia, antigo chefe de gabinete de José Manuel Durão Barroso no PSD, disse ao Diário de Notícias que “os referendos existem em função de decisões políticas que têm que ser tomadas, mas se chegarmos à conclusão de que não são necessários, se as circunstâncias não o exigirem, podemos passar bem sem eles."
Para o deputado "não se sabe ainda o que vai ser o novo tratado da União Europeia, pelo que não percebo como é que se pode exigir um referendo ao que não existe."
Também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Durão Barroso, Martins da Cruz, recorda que "a adesão, o Tratado de Maastricht ou a adopção do euro não foram referendados" acrescentando que "estar, desde já, a exigir um referendo sem se saber o que vai ser o tratado é estar a limitar a margem de manobra da presidência portuguesa, que tem que dirigir os trabalhos da Conferência Intergovernamental que vai aprovar o texto”.
SE TIVESSEM PROMOVIDO REFERENDO AO EURO E AO TRATADO DE MAASTRICHT…
O ex-ministro de Durão Barroso é capaz de ter toda a razão. Se tivesse existido referendos em todos os países que, na altura compunham a UE, sobre o Tratado de Maastricht e a adesão ao euro, era capaz destas duas situações não se encontrarem em vigor nos dias de hoje. As populações europeias tinham dado um “grande nega” e não tinham sido necessárias grandes discussões sobre os temas.
Mas não foram chamadas para esse efeito e os políticos resolveram tudo entre eles.
Bem ou mal tinha sido uma decisão das populações. E são elas que compõem a base principal da União Europeia e não a classe política dirigente.
As decisões europeístas são fruto dos dirigentes políticos e não das populações dos respectivos países. E, não é por acaso que, essas mesmas populações, vivem arredadas das políticas Europeias. Podemos constatar esse facto nas baixas participações em actos eleitorais para o Parlamento Europeu.
As populações pagam, e levam com as políticas europeísta, mas são os políticos que põem e dispõem como querem e lhes apetece.
Façam lá o tratado, ou como lhes queiram chamar, mas não obriguem as populações a ter de “chupa” com mais aberrações sem ter sido ouvida.
Respeitem o Povo. Não tenham medo dele.
E não me venham dizer que não o fazem pelos, previsíveis, números elevados de abstenção referendária. È que, se pensarmos assim, também tinha-mos de acabar com os restantes actos eleitorais. E lá se ia a Democracia.
Cabe à classe política mobilizar a participação das populações e não desmobiliza-las.
Manuel Abrantes
JÁ GERA POLÉMICA NAS HOSTES DO PSD.
Ainda o intitulado “Tratado de Reforma” não está redigido nas suas alegações finais e já está o “baile armado” nas hostes do PSD.
O líder dos sociais-democratas, Marques Mendes, defende um referendo para a ratificação de um novo Tratado da União Europeia (Tratado de Reforma), cuja elaboração vai estar a cargo da presidência portuguesa no segundo semestre, como uma posição «séria, coerente, responsável e do maior interesse nacional”.
Para Marque Mendes isto significaria “saudar o acordo alcançado, apoiar o governo nos esforços para que Portugal faça uma boa presidência e que se cumpram os compromissos assumidos por todos os partidos, há dois anos, para que se dê a palavra ao povo”.
Mas, o barrosista e deputado, José Matos Correia, antigo chefe de gabinete de José Manuel Durão Barroso no PSD, disse ao Diário de Notícias que “os referendos existem em função de decisões políticas que têm que ser tomadas, mas se chegarmos à conclusão de que não são necessários, se as circunstâncias não o exigirem, podemos passar bem sem eles."
Para o deputado "não se sabe ainda o que vai ser o novo tratado da União Europeia, pelo que não percebo como é que se pode exigir um referendo ao que não existe."
Também o ex-ministro dos Negócios Estrangeiros do governo de Durão Barroso, Martins da Cruz, recorda que "a adesão, o Tratado de Maastricht ou a adopção do euro não foram referendados" acrescentando que "estar, desde já, a exigir um referendo sem se saber o que vai ser o tratado é estar a limitar a margem de manobra da presidência portuguesa, que tem que dirigir os trabalhos da Conferência Intergovernamental que vai aprovar o texto”.
SE TIVESSEM PROMOVIDO REFERENDO AO EURO E AO TRATADO DE MAASTRICHT…
O ex-ministro de Durão Barroso é capaz de ter toda a razão. Se tivesse existido referendos em todos os países que, na altura compunham a UE, sobre o Tratado de Maastricht e a adesão ao euro, era capaz destas duas situações não se encontrarem em vigor nos dias de hoje. As populações europeias tinham dado um “grande nega” e não tinham sido necessárias grandes discussões sobre os temas.
Mas não foram chamadas para esse efeito e os políticos resolveram tudo entre eles.
Bem ou mal tinha sido uma decisão das populações. E são elas que compõem a base principal da União Europeia e não a classe política dirigente.
As decisões europeístas são fruto dos dirigentes políticos e não das populações dos respectivos países. E, não é por acaso que, essas mesmas populações, vivem arredadas das políticas Europeias. Podemos constatar esse facto nas baixas participações em actos eleitorais para o Parlamento Europeu.
As populações pagam, e levam com as políticas europeísta, mas são os políticos que põem e dispõem como querem e lhes apetece.
Façam lá o tratado, ou como lhes queiram chamar, mas não obriguem as populações a ter de “chupa” com mais aberrações sem ter sido ouvida.
Respeitem o Povo. Não tenham medo dele.
E não me venham dizer que não o fazem pelos, previsíveis, números elevados de abstenção referendária. È que, se pensarmos assim, também tinha-mos de acabar com os restantes actos eleitorais. E lá se ia a Democracia.
Cabe à classe política mobilizar a participação das populações e não desmobiliza-las.
Manuel Abrantes
domingo, junho 24, 2007
RESPOSTA A UM LEITOR
Um leitor com o pseudónimo de “miroma” colocou-me algumas questões nos comentários sobre a entrevista do líder do PNR à TSF.
Pela importância respondo-lhe, aqui, na primeira página (chamemos-lhe assim).
Sr miroma:
Fico feliz por acompanhar a leitura das minhas peças através do Portugal Club.
O que publiquei foi aconselhar todos os leitores do “www.estadonovo.blogspot.com” a ouvirem a entrevista do dirigente do PNR, José Pinto-Coelho, na TSF.
Há duas ilações que retirei desta entrevista: a primeira foi sentir o grande à vontade com que Pinto Coelho se pautou nas respostas e a segunda no facto de ter estado bem documentado.
Pinto Coelho é um político recente no campo mediático mas já demonstram grande maturidade e postura neste sector da actividade política.
Há aspectos na sua entrevista com as quais – pessoalmente - não concordo. Mantenho sérias reservas a uma polícia militarizada e discordo em absoluto com as polícias municipais.
Quanto à questão da imigração –tema que a jornalista focou sistematicamente – acho que o PNR ainda não encontrou uma forma clara de explicar o “como e porquê” das suas posições. E, como tem sido ele (Pinto Coelho) a única cara mediática do PNR, toda a linha programática do Partido fica englobada nesta falta de clarificação. Dizer que é contra, mas que também não está contra, é algo confuso para quem não conheça o PNR. E, o partido e o pensamento Nacionalista, têm de crescer – nem há outra forma … - com a adesão da população. Se esta não entender as mensagens, dificilmente adere às linhas programáticas propostas.
Entendo, também, que definir o pensamento Nacionalista apenas como pessoas que “amam a Nação” e que a “colocam acima de tudo” sejam o suficiente para cativar a população para a causa Nacionalista. Isso, é, também, o que todos os políticos –demagogicamente !!! – dizem.
È necessário explicar o que é ser Nacionalista e o que difere este pensamento político dos restantes. Aliás, é necessário e urgente que os Nacionalistas encontrem, em conjunto e em amplos debates internos, a definição do que é ser Nacionalista e quais as linhas orientadoras deste pensamento político.
Para que o pensamento Nacionalista – refiro-me ao geral e não a um único partido – seja uma realidade e com peso político é necessário que esse peso se espelhe em votos. Para isso, é necessário que uma grande parte da população adira a esse pensamento.
Para que haja esse apoio populacional é necessário que se diga claramente quem somos e o que queremos. E, muito especialmente, dizer o que queremos construir dentro do sistema Democrático para que, de uma vez por todas, não sejamos conotados com pensamentos fascistas ou fascizantes. Ou então, os que seguem tais linhas, que se assumam de uma vez por todas e se apresentem, abertamente, à população como tal.
Eu não concebo o conceito Nacionalista que não seja englobado num sistema Democrático.
Sou a favor – CLARAMENTE !!! - da Democracia. Sou é crítico das políticas que nos têm (des)governado ao logo dos últimos 33 anos.
Manuel Abrantes
Nota: como me têm dito que “falo, falo ” – ou melhor: escrevo, escrevo – mas que nunca dei a cara, então, a partir de agora todos os meus textos que definam linhas pessoais de pensamento, meramente, político-ideológicos, serão acompanhados do respectivo rosto de quem os escreve.
MA
sábado, junho 23, 2007
ENTREVISTA DE JOSÉ PINTO-COELHO À TSF
Uma entrevista onde se definem as grandes linhas do Partido Nacional Renovador.
José Pinto-Coelho soube dar as respostas necessárias às questões colocadas.
Vale a pena ouvir a entrevista.
Visite o site do PNR (aqui na coluna à direita) e ouça a entrevista.
Uma entrevista onde se definem as grandes linhas do Partido Nacional Renovador.
José Pinto-Coelho soube dar as respostas necessárias às questões colocadas.
Vale a pena ouvir a entrevista.
Visite o site do PNR (aqui na coluna à direita) e ouça a entrevista.
ABORTOS NÃO VÃO PAGAR TAXAS MODERADORAS
Correia de Campos, ministro da Saúde, anunciou que a mulher grávida que decidir abortar, por sua vontade até às dez semanas, pode fazê-lo a partir de 15 de Julho, data em que a regulamentação da lei da interrupção voluntária da gravidez entra em vigor.
Até aqui nada de novo. Mas, o ministro anunciou, também, que "as mulheres não pagam taxas moderadoras e não haverá uma nova taxa para este serviço"
Bem, isto é incrível. Se nos serviços de urgência e intervenções cirúrgicas todos os cidadãos têm de levar com as taxas moderadoras, qual é a razão que levou o Governo a isentar os abortos dessas mesmas taxas?
Eu percebo (???).
Para o Governo o aborto está no mesmo patamar do que a maternidade na medida em que, nestes casos, a mulher está isenta dessas taxas.
Para o Governo socialista, abortar ou ter um filho é o mesmo.
Abortar, para esta gente que se diz “socialista”, todas as mulheres ficam ao abrigo do regime de isenções previstas na saúde materna.
Se isto não fosse grave demais, dava para rir.
Não está em questão o valor das taxas moderadoras. O que está em questão é a atitude e o fim a que se destina esta isenção. Ou melhor: a equiparação.
O acto de abortar está no mesmo patamar do que a maternidade ?
Bem!!!
Que a mulher tenha o direito de abortar, foi aprovado por sufrágio de referendo e, por isso, deve entrar na Lei. Mas daí a equiparar à maternidade, com as mesmas comparticipações do Serviço Nacional de Saúde, vai um passo de gigante.
Correia de Campos ainda não avançou com dados sobre quanto vai custar ao Estado – ou melhor: a todos nós – a prática do aborto.
Quanto é que o cidadão vai ter de desembolsar, através dos seus impostos e comparticipações para a Segurança Social, para as práticas abortista.
È que o contribuinte tem o direito de saber para onde vai o seu dinheiro. Ou será que não tenho razão?
Manuel Abrantes
Correia de Campos, ministro da Saúde, anunciou que a mulher grávida que decidir abortar, por sua vontade até às dez semanas, pode fazê-lo a partir de 15 de Julho, data em que a regulamentação da lei da interrupção voluntária da gravidez entra em vigor.
Até aqui nada de novo. Mas, o ministro anunciou, também, que "as mulheres não pagam taxas moderadoras e não haverá uma nova taxa para este serviço"
Bem, isto é incrível. Se nos serviços de urgência e intervenções cirúrgicas todos os cidadãos têm de levar com as taxas moderadoras, qual é a razão que levou o Governo a isentar os abortos dessas mesmas taxas?
Eu percebo (???).
Para o Governo o aborto está no mesmo patamar do que a maternidade na medida em que, nestes casos, a mulher está isenta dessas taxas.
Para o Governo socialista, abortar ou ter um filho é o mesmo.
Abortar, para esta gente que se diz “socialista”, todas as mulheres ficam ao abrigo do regime de isenções previstas na saúde materna.
Se isto não fosse grave demais, dava para rir.
Não está em questão o valor das taxas moderadoras. O que está em questão é a atitude e o fim a que se destina esta isenção. Ou melhor: a equiparação.
O acto de abortar está no mesmo patamar do que a maternidade ?
Bem!!!
Que a mulher tenha o direito de abortar, foi aprovado por sufrágio de referendo e, por isso, deve entrar na Lei. Mas daí a equiparar à maternidade, com as mesmas comparticipações do Serviço Nacional de Saúde, vai um passo de gigante.
Correia de Campos ainda não avançou com dados sobre quanto vai custar ao Estado – ou melhor: a todos nós – a prática do aborto.
Quanto é que o cidadão vai ter de desembolsar, através dos seus impostos e comparticipações para a Segurança Social, para as práticas abortista.
È que o contribuinte tem o direito de saber para onde vai o seu dinheiro. Ou será que não tenho razão?
Manuel Abrantes
sexta-feira, junho 22, 2007
SITE “PORTUGAL CLUB” BLOQUEADO
O BRAÇO DO POLVO OU O ESTRANGULAR DA SERPENTE
Portugal Club, feito e elaborado no Brasil pelo nosso conterrâneo Casimiro Rodrigues, é um site com quase um milhão de visitas. Possui uma base de dados com mais de três milhões de e-mails de portugueses espalhados pelos quatro cantos do mundo, contando com uma grande percentagem em Portugal.
O site Portugal Club, através das peças publicadas pelos seus colaboradores, tem sido uma espinha atravessada na garganta do Governo Socialista.
São milhares, e até milhões, que lêem o que se escreve praticamente de hora a hora.
Foi com espanto que nos últimos dias o Portugal Club desapareceu do espaço cibernético.
Veja o que Casimiro Rodrigues publicou ontem, aqui no "Estado Novo”
Caro amigo Abrantes
O BRAÇO DO POLVO OU O ESTRANGULAR DA SERPENTE
Portugal Club, feito e elaborado no Brasil pelo nosso conterrâneo Casimiro Rodrigues, é um site com quase um milhão de visitas. Possui uma base de dados com mais de três milhões de e-mails de portugueses espalhados pelos quatro cantos do mundo, contando com uma grande percentagem em Portugal.
O site Portugal Club, através das peças publicadas pelos seus colaboradores, tem sido uma espinha atravessada na garganta do Governo Socialista.
São milhares, e até milhões, que lêem o que se escreve praticamente de hora a hora.
Foi com espanto que nos últimos dias o Portugal Club desapareceu do espaço cibernético.
Veja o que Casimiro Rodrigues publicou ontem, aqui no "Estado Novo”
Caro amigo Abrantes
Não sei o que está acontecendo.
Um Técnico da Brasiltelecon, me avisou por telefone que estaria me actualizando meu "servidor".
Aconteceu, que me bloquearam tudo. Sites. e caixa de saída de email,s. Agora não consigo falar com a pessoa que me fez o dito serviço. Só deixo recado com a secretaria, mas ele não dá retorno. Hoje comecei a cobrar dele, quem estará por trás dele, para fazer este serviço. Pode crer, tem aqui o longo braço de Lisboa. Vamos ver o que dá?
um abraço
Casimiro
“Quem se mete com o PS apanha”. Esta foi a frase do socialista e dirigente partidário Jorge Coelho. Quem não o levou a sério aqui tem mais uma resposta que só demonstram por anda esta "democracia".
Amigo Casimiro Rodrigues
A melhor resposta que o meu amigo pode dar é tudo fazer para voltar a colocar no espaço cibernético o Portugal Clube.
Estou consigo!!!
Eu, aqui em Portugal, não me irei calar. Nunca !!!!!!
Se o “Estado Novo” tiver qualquer bloqueio ( pobre democracia que nada tem a ver com estas acções) podem ter a certeza que, 10 minutos depois, está criado outro.
Manuel Abrantes
um abraço
Casimiro
“Quem se mete com o PS apanha”. Esta foi a frase do socialista e dirigente partidário Jorge Coelho. Quem não o levou a sério aqui tem mais uma resposta que só demonstram por anda esta "democracia".
Amigo Casimiro Rodrigues
A melhor resposta que o meu amigo pode dar é tudo fazer para voltar a colocar no espaço cibernético o Portugal Clube.
Estou consigo!!!
Eu, aqui em Portugal, não me irei calar. Nunca !!!!!!
Se o “Estado Novo” tiver qualquer bloqueio ( pobre democracia que nada tem a ver com estas acções) podem ter a certeza que, 10 minutos depois, está criado outro.
Manuel Abrantes
ÙLTIMA HORA
Informo que o site "Portugal Club" já está on-line.
Casimiro Rodrigues: - Isto pode ter sido uma primeira (?) ameaça.
Amigo, crie as condições necessárias para que não volte a acontecer.
Tenha, sempre, tudo preparado para uma alternativa de urgência.
O absolutismo tenta sempre calar as vozes discordantes.
Até porque quem lê, diáriamente, o "Portugal Club" pode constactar que, ele, é um palco aberto a todas as correntes de opinião. E isto é um facto imensurável.
M.A.
COMEÇOU A CIMEIRA DOS RICOS DA EUROPA COM OS POBRES DE JOELHOS
Começou ontem, em Bruxelas, a cimeira dos 27 membros da EU para o debate sobre a definição das grandes linhas do futuro tratado - substituto da defunta e famigerada Constituição Europeia.
Estão, ainda, bem patentes os referendos de 2005, em França e na Holanda, que deram uma machada nas tentativas de uma Constituição Europeia que mais não visava que a perda de soberania dos estados membros.
Agora, já não se chamará “Constituição Europeia” mas “Tratado de Reforma”.
O objectivo é o mesmo mudaram-lhe, foi, os termos linguísticos.
Para tentarem minimizar, ou esconder, os fracassos anteriores os patrões políticos da EU vão propor, desta vez, apenas uma versão reduzida das reformas constitucionais pretendidas de modo a desencorajar a convocação de novos referendos.
Aliás, não é uma questão de “desencorajar” mas sim de criarem as condições politicas para que os povos não sejam chamados às urnas para debater o problema. Ou seja, tudo passará pelas assembleias dos respectivos países.
Uma discussão, e aprovação, apenas resumida à classe política. O Zé pagode – esse - fica de fora, porque não tem nada que se imiscuir nesta coisas da política europeia.
Mas esta reunião não vai ser fácil e consensual. A Polónia e o Reino Unido já contestaram muitos dos objectivos da reunião.
O Reino Unido quer preservar o controlo nacional sobre áreas como a política externa ou a segurança social e Varsóvia mostra-se renitente aos votos de que cada Estado-membro dispõe na tomada de decisões.
A Polónia ameaça até às últimas consequências se não vir afastado o mecanismo de "dupla maioria", segundo o qual a adopção de uma decisão precisará do apoio de 55 por cento do número de Estados-membros representando 65 por cento da população europeia.
A “batata quente” irá ficar nas mãos de Lisboa que irá coordenar as negociações finais do futuro Tratado e concluir a redacção do novo texto no decorrer da sua presidência europeia a iniciar em Julho.
Para tentar calar alguns eurocépticos, que cada vez são em maior número, a cimeira vai declarar o abandono da bandeira azul com as estrelas douradas e do Hino da Alegria, de Beethoven, como símbolos representativos da União.
Se o objectivo é apaziguar os eurocépticos, estas “cabecinhas pensadoras” ainda não repararam que o eurocéptismo não resulta de uma bandeira com muitas estrela, por mais douradas que sejam, nem da arte de Beethoven. Resultam da perda da independência nacional que os estados membros, especialmente os que têm menos influência política, sofrem com as ordens emanadas de Bruxelas.
Quando os ricos e poderosos põem e dispõem na casa dos pobres, estes, nunca deixarão de ser pobres.
Os ricos precisam que existam pobres. Senão, como é que eles podiam saber que são ricos?Manuel Abrantes
Começou ontem, em Bruxelas, a cimeira dos 27 membros da EU para o debate sobre a definição das grandes linhas do futuro tratado - substituto da defunta e famigerada Constituição Europeia.
Estão, ainda, bem patentes os referendos de 2005, em França e na Holanda, que deram uma machada nas tentativas de uma Constituição Europeia que mais não visava que a perda de soberania dos estados membros.
Agora, já não se chamará “Constituição Europeia” mas “Tratado de Reforma”.
O objectivo é o mesmo mudaram-lhe, foi, os termos linguísticos.
Para tentarem minimizar, ou esconder, os fracassos anteriores os patrões políticos da EU vão propor, desta vez, apenas uma versão reduzida das reformas constitucionais pretendidas de modo a desencorajar a convocação de novos referendos.
Aliás, não é uma questão de “desencorajar” mas sim de criarem as condições politicas para que os povos não sejam chamados às urnas para debater o problema. Ou seja, tudo passará pelas assembleias dos respectivos países.
Uma discussão, e aprovação, apenas resumida à classe política. O Zé pagode – esse - fica de fora, porque não tem nada que se imiscuir nesta coisas da política europeia.
Mas esta reunião não vai ser fácil e consensual. A Polónia e o Reino Unido já contestaram muitos dos objectivos da reunião.
O Reino Unido quer preservar o controlo nacional sobre áreas como a política externa ou a segurança social e Varsóvia mostra-se renitente aos votos de que cada Estado-membro dispõe na tomada de decisões.
A Polónia ameaça até às últimas consequências se não vir afastado o mecanismo de "dupla maioria", segundo o qual a adopção de uma decisão precisará do apoio de 55 por cento do número de Estados-membros representando 65 por cento da população europeia.
A “batata quente” irá ficar nas mãos de Lisboa que irá coordenar as negociações finais do futuro Tratado e concluir a redacção do novo texto no decorrer da sua presidência europeia a iniciar em Julho.
Para tentar calar alguns eurocépticos, que cada vez são em maior número, a cimeira vai declarar o abandono da bandeira azul com as estrelas douradas e do Hino da Alegria, de Beethoven, como símbolos representativos da União.
Se o objectivo é apaziguar os eurocépticos, estas “cabecinhas pensadoras” ainda não repararam que o eurocéptismo não resulta de uma bandeira com muitas estrela, por mais douradas que sejam, nem da arte de Beethoven. Resultam da perda da independência nacional que os estados membros, especialmente os que têm menos influência política, sofrem com as ordens emanadas de Bruxelas.
Quando os ricos e poderosos põem e dispõem na casa dos pobres, estes, nunca deixarão de ser pobres.
Os ricos precisam que existam pobres. Senão, como é que eles podiam saber que são ricos?Manuel Abrantes
quinta-feira, junho 21, 2007
NOVO AEROPORTO
CONTINUA A LEVANTAR QUESTÕES E A DEIXAR CAIR CERTAS MÁSCARAS DE TOLERÂNCIA
Lobo Xavier, comentador televisivo no programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, afirmou que o estudo sobre a proposta para a construção do novo aeroporto em Alcochete foi uma jogada de bastidores, apresentando provas de que toda esta acção foi, previamente, negociada com o Governo.
O comentador disse ainda que a Associação Comercial do Porto foi afastada "pelas mais altas instâncias políticas" do estudo da CIP, que aponta o campo de tiro de Alcochete como a melhor localização para o novo aeroporto de Lisboa, devido a que esta associação defende a hipótese “Portela +1”.
Para o comentador o estudo sobre a localização do novo aeroporto em Alcochete não passou de uma manobra para desviar as atenções à hipótese “Portela+1”.
Já há algum tempo que se tinham levantado estas suspeitas mas, quer José Sócrates que o ministro Mário Lino e até o presidente da CIP, desmentiram o que consideraram como insinuações.
ANTÓNIO COSTA DISSE: “ZONAS VERDES DEPOIS DA PORTELA”
E OS SORRISOS ESTAMPARAM-SE NOS ROSTOS DOS ADVERSÁRIOS…
No debate realizado com sete dos doze candidatos à Câmara de Lisboa, também na SIC-N, todos foram unânimes de que o aeroporto não deveria sair de Lisboa. Apenas o candidato António Costa, do PS, defendeu que a saída era necessária, voltando a afirmar a sua solidariedade para com a solução Ota.
Contudo, o candidato socialista acrescentou, logo, que os terrenos da Portela, após o desmantelamento do actual aeroporto, deveriam destinar-se a zonas verdes.
Claro que os sorrisos ficaram, logo, estampados nos rostos dos restantes candidatos. E não foi caso para menos.
O assunto sobre o que fazer com os terrenos que ficarão livres, acaso o aeroporto da Portela seja desmantelado, não era difícil de resolver se os políticos acreditassem uns nos outros. Mas ninguém acredita em ninguém e são capaz de ter razão…
Mesmo que se prometa que não haverá especulação imobiliária ninguém vai acreditar nisso. È que a memória é curta e, passados uns anos, já ninguém se lembra das promessas e lá vamos ter mais uma zona que não passará de outra cidade dentro da cidade de Lisboa. Mais uma cidade e mais umas fortunas que se irão fazer à conta disso.
Sócrates – na minha opinião – nunca contou que a localização do novo aeroporto levantasse tanta polémica e, a somar a isto, as eleições forçadas à Câmara de Lisboa vieram acender ainda mais o rastilho.
Foi isto que José Sócrates e os defensores da solução Ota não contavam.
GOVERNO CHUMBA SOLUÇÃO PORTELA+1
Já a acabar esta peça veio a notícia de que o PS acaba de chumbar, na Assembleia da República, o projecto de resolução do CDS-PP que recomendava ao Governo o estudo da hipótese "Portela + 1", com toda a oposição a juntar-se aos democratas-cristãos na defesa dessa análise.
Luis Marques Guedes, do CDS-PP, defendeu a sua proposta dizendo que "o que nos importa é criar as condições para que se estude tudo quanto houver a estudar e, depois, se adopte a melhor solução para Lisboa e para o interesse nacional. Sem cartas marcadas, sem reserva mental e, sobretudo, com seriedade de propósitos”. Mas os socialistas não estão para aí virados e não deixaram passar a hipótese de estudo da Portela+1.
Parece que o desespero socialista começa a atingir o cúmulo dos cúmulos. Quando em política se defende uma posição contra tudo e contra todos, mesmo que as razões adversárias sejam mais do que evidentes, estamos presentes naquilo que na gíria se chama de “gato escondido com rabo de fora”.
O poder absoluto socialista não é perpétuo. Nada em política é perpétuo. Nem nas democracias nem nas ditaduras.
Os socialistas têm de aprender a ouvir os outros. Ou será que se auto-convenceram que serão poder absoluto para mais de1000 anos ?
Olhem meninos: todos os que pensaram assim caíram por terra nas formas mais inglórias.
Manuel Abrantes
CONTINUA A LEVANTAR QUESTÕES E A DEIXAR CAIR CERTAS MÁSCARAS DE TOLERÂNCIA
Lobo Xavier, comentador televisivo no programa Quadratura do Círculo, da SIC Notícias, afirmou que o estudo sobre a proposta para a construção do novo aeroporto em Alcochete foi uma jogada de bastidores, apresentando provas de que toda esta acção foi, previamente, negociada com o Governo.
O comentador disse ainda que a Associação Comercial do Porto foi afastada "pelas mais altas instâncias políticas" do estudo da CIP, que aponta o campo de tiro de Alcochete como a melhor localização para o novo aeroporto de Lisboa, devido a que esta associação defende a hipótese “Portela +1”.
Para o comentador o estudo sobre a localização do novo aeroporto em Alcochete não passou de uma manobra para desviar as atenções à hipótese “Portela+1”.
Já há algum tempo que se tinham levantado estas suspeitas mas, quer José Sócrates que o ministro Mário Lino e até o presidente da CIP, desmentiram o que consideraram como insinuações.
ANTÓNIO COSTA DISSE: “ZONAS VERDES DEPOIS DA PORTELA”
E OS SORRISOS ESTAMPARAM-SE NOS ROSTOS DOS ADVERSÁRIOS…
No debate realizado com sete dos doze candidatos à Câmara de Lisboa, também na SIC-N, todos foram unânimes de que o aeroporto não deveria sair de Lisboa. Apenas o candidato António Costa, do PS, defendeu que a saída era necessária, voltando a afirmar a sua solidariedade para com a solução Ota.
Contudo, o candidato socialista acrescentou, logo, que os terrenos da Portela, após o desmantelamento do actual aeroporto, deveriam destinar-se a zonas verdes.
Claro que os sorrisos ficaram, logo, estampados nos rostos dos restantes candidatos. E não foi caso para menos.
O assunto sobre o que fazer com os terrenos que ficarão livres, acaso o aeroporto da Portela seja desmantelado, não era difícil de resolver se os políticos acreditassem uns nos outros. Mas ninguém acredita em ninguém e são capaz de ter razão…
Mesmo que se prometa que não haverá especulação imobiliária ninguém vai acreditar nisso. È que a memória é curta e, passados uns anos, já ninguém se lembra das promessas e lá vamos ter mais uma zona que não passará de outra cidade dentro da cidade de Lisboa. Mais uma cidade e mais umas fortunas que se irão fazer à conta disso.
Sócrates – na minha opinião – nunca contou que a localização do novo aeroporto levantasse tanta polémica e, a somar a isto, as eleições forçadas à Câmara de Lisboa vieram acender ainda mais o rastilho.
Foi isto que José Sócrates e os defensores da solução Ota não contavam.
GOVERNO CHUMBA SOLUÇÃO PORTELA+1
Já a acabar esta peça veio a notícia de que o PS acaba de chumbar, na Assembleia da República, o projecto de resolução do CDS-PP que recomendava ao Governo o estudo da hipótese "Portela + 1", com toda a oposição a juntar-se aos democratas-cristãos na defesa dessa análise.
Luis Marques Guedes, do CDS-PP, defendeu a sua proposta dizendo que "o que nos importa é criar as condições para que se estude tudo quanto houver a estudar e, depois, se adopte a melhor solução para Lisboa e para o interesse nacional. Sem cartas marcadas, sem reserva mental e, sobretudo, com seriedade de propósitos”. Mas os socialistas não estão para aí virados e não deixaram passar a hipótese de estudo da Portela+1.
Parece que o desespero socialista começa a atingir o cúmulo dos cúmulos. Quando em política se defende uma posição contra tudo e contra todos, mesmo que as razões adversárias sejam mais do que evidentes, estamos presentes naquilo que na gíria se chama de “gato escondido com rabo de fora”.
O poder absoluto socialista não é perpétuo. Nada em política é perpétuo. Nem nas democracias nem nas ditaduras.
Os socialistas têm de aprender a ouvir os outros. Ou será que se auto-convenceram que serão poder absoluto para mais de1000 anos ?
Olhem meninos: todos os que pensaram assim caíram por terra nas formas mais inglórias.
Manuel Abrantes
quarta-feira, junho 20, 2007
Câmara de Lisboa
ZANGARAM-SE (???) OS COMPADRES
E COMO NINGUÉM ASSUME A CULPA DA SITUAÇÃO CAÓTICA DA EDILIDADE.
PONTO, FUI EU!!!
Com o debate de ontem na SIC-N, com sete dos candidatos dos doze que concorrem à Câmara de Lisboa, quem pensou que iria ficar esclarecido ficou na mesma.
Quem assistiu ao debate, e não conhecesse a realidade, pensaria que todos estes candidatos, e os partidos que representam, nada tiveram a ver com as gestões camarárias da CML nos últimos tempos. Isto aplica-se, também, aos dois independentes.
Contudo, ficamos a saber que existem 1.200 milhões de euros de passivo e que as dívidas a fornecedores representam mais de 50 por cento das receitas. Ficamos também a saber que existem mais de 5.500 dívidas, abaixo de 5.000 euros, a pequenos fornecedores.
Ficamos também a saber que existem mais de 1200 fogos devolutos da responsabilidade da Câmara.
Ficamos também a saber que Lisboa perdeu, nos últimos seis anos, mais de 55.000 habitantes
Mas não ficamos por aqui.
Ficamos, também, a saber que os vereadores da anterior gestão tinham mais assessores que qualquer ministro. Há mais de 800 veículos que os compadres e as comadres se servem e, isto, sem falar nos mais de 700 telemóveis .Não há dúvida que isto é que é foi falar e andar nas voltinhas.
E, por fim, como disse a candidata Helena Roseta, não há dinheiro nem para a lixívia.
Bem para a lixívia pode não haver mas para carritos, telemóveis, assessores e amigos, aqui já houve, e há, dinheiro com fartura.
Todos estes números não foram novidade para ninguém. Talvez, a única novidade residiu no facto de terem sido os próprios candidatos – muitos deles da anterior gestão – a proferirem tais denúncias.
Nas alegações finais e já depois do debate, há a realçar as posições de Helena Roseta e até de Carmona Rodrigues, que se manifestaram contra o facto de, neste debate, terem estado apenas sete dos doze candidatos.
Por este andar, nestas eleições – tal como em todas as outras – a comunicação social apenas vai divulgar as actividades e as propostas dos candidatos com maior “peso político”.
Candidatos como José Pinto-Coelho do PNR, Quartim Graça do PT ou Gonçalo da Câmara Pereira, do PPM, vão ficar no mais completo obscurantismo informativo.
Manuel Monteiro, terá tempo de antena porque é um convidado habitual para comentar as actividades políticas e Garcia Pereira do MRPP irá ter, como habitual também uma ou outra reportagem que é para dizer que há pluralismo informativo.
È o “vira o disco e toca o mesmo” da nossa democracia.
Em Portugal, e na nossa democracia pluralista, as actividades de campanha são, e só, para alguns.
Igualdade de oportunidades?
Isso é algo que só consta no papel.
Manuel Abrantes
ZANGARAM-SE (???) OS COMPADRES
E COMO NINGUÉM ASSUME A CULPA DA SITUAÇÃO CAÓTICA DA EDILIDADE.
PONTO, FUI EU!!!
Com o debate de ontem na SIC-N, com sete dos candidatos dos doze que concorrem à Câmara de Lisboa, quem pensou que iria ficar esclarecido ficou na mesma.
Quem assistiu ao debate, e não conhecesse a realidade, pensaria que todos estes candidatos, e os partidos que representam, nada tiveram a ver com as gestões camarárias da CML nos últimos tempos. Isto aplica-se, também, aos dois independentes.
Contudo, ficamos a saber que existem 1.200 milhões de euros de passivo e que as dívidas a fornecedores representam mais de 50 por cento das receitas. Ficamos também a saber que existem mais de 5.500 dívidas, abaixo de 5.000 euros, a pequenos fornecedores.
Ficamos também a saber que existem mais de 1200 fogos devolutos da responsabilidade da Câmara.
Ficamos também a saber que Lisboa perdeu, nos últimos seis anos, mais de 55.000 habitantes
Mas não ficamos por aqui.
Ficamos, também, a saber que os vereadores da anterior gestão tinham mais assessores que qualquer ministro. Há mais de 800 veículos que os compadres e as comadres se servem e, isto, sem falar nos mais de 700 telemóveis .Não há dúvida que isto é que é foi falar e andar nas voltinhas.
E, por fim, como disse a candidata Helena Roseta, não há dinheiro nem para a lixívia.
Bem para a lixívia pode não haver mas para carritos, telemóveis, assessores e amigos, aqui já houve, e há, dinheiro com fartura.
Todos estes números não foram novidade para ninguém. Talvez, a única novidade residiu no facto de terem sido os próprios candidatos – muitos deles da anterior gestão – a proferirem tais denúncias.
Nas alegações finais e já depois do debate, há a realçar as posições de Helena Roseta e até de Carmona Rodrigues, que se manifestaram contra o facto de, neste debate, terem estado apenas sete dos doze candidatos.
Por este andar, nestas eleições – tal como em todas as outras – a comunicação social apenas vai divulgar as actividades e as propostas dos candidatos com maior “peso político”.
Candidatos como José Pinto-Coelho do PNR, Quartim Graça do PT ou Gonçalo da Câmara Pereira, do PPM, vão ficar no mais completo obscurantismo informativo.
Manuel Monteiro, terá tempo de antena porque é um convidado habitual para comentar as actividades políticas e Garcia Pereira do MRPP irá ter, como habitual também uma ou outra reportagem que é para dizer que há pluralismo informativo.
È o “vira o disco e toca o mesmo” da nossa democracia.
Em Portugal, e na nossa democracia pluralista, as actividades de campanha são, e só, para alguns.
Igualdade de oportunidades?
Isso é algo que só consta no papel.
Manuel Abrantes
terça-feira, junho 19, 2007
LISBOA VAI FICAR UM MIMO
È O Ruben da defender a manutenção do IPO (Instituto Português de Oncologia); é o Costa a defender uma melhor segurança para os piões, residências assistidas e apoio domiciliário à terceira idade; o Carmona a defender a resolução para os trabalhadores camarários não inscritos no quadro; o Telmo a defender que o saneamento financeiro da Câmara passa por um novo modelo de gestão e acabar com a duplicação de serviços; a Helena a defender como prioridade a reestruturação da dívida, a racionalização de meios e a implementação da avaliação de desempenho dos funcionários; o Negrão a propor a criação de um Fundo Imobiliário para fazer face ao descalabro financeiro e por último o Sá a defender que vai continuar a chatear tudo e todos, mas sem meter a cabeça em nada.
E, isto, são só as promessas feitas nos últimos dias e ainda, nem sequer, entramos em plena campanha.
Mas eu acredito neles.
Verdade!!!
È que temos de dar a oportunidade ao PS, ao PSD, ao CDS, ao BE ao Carmona porque foi gente (partidos) que nada tem a ver com a situação caótica da Câmara de Lisboa. Aliás, nem nunca tiveram nada a ver com a Câmara de Lisboa, nem neste último mandato nem nos anteriores. Por isso, têm todo o direito de apresentar propostas porque nunca tiveram a oportunidade de as pôr em prática.
Esta Câmara sempre foi gerida pelo Zé do PNR, o Garcia Pereira do MRPP, o Manuel Monteiro do PND ( este já lá esteve) e o monárquico Câmara Pereira. È, por isso, que as suas opiniões não têm reflexo nenhum nem merecem qualquer crédito nem têm qualquer validade.
E, aliás, nestes pequenos grupelhos não pode existir ninguém com capacidade para gerir seja o que for. Se algum deles mudar para o “clube dos grandes” – aí sim! - tem capacidade. Tem sim senhor! Porque é nos grandes partidos que se aprende a arte de governar.
Governar sim! Não é mentira nenhuma. Eu não disse foi o quê, nem quem, nem como…
Manuel Abrantes
È O Ruben da defender a manutenção do IPO (Instituto Português de Oncologia); é o Costa a defender uma melhor segurança para os piões, residências assistidas e apoio domiciliário à terceira idade; o Carmona a defender a resolução para os trabalhadores camarários não inscritos no quadro; o Telmo a defender que o saneamento financeiro da Câmara passa por um novo modelo de gestão e acabar com a duplicação de serviços; a Helena a defender como prioridade a reestruturação da dívida, a racionalização de meios e a implementação da avaliação de desempenho dos funcionários; o Negrão a propor a criação de um Fundo Imobiliário para fazer face ao descalabro financeiro e por último o Sá a defender que vai continuar a chatear tudo e todos, mas sem meter a cabeça em nada.
E, isto, são só as promessas feitas nos últimos dias e ainda, nem sequer, entramos em plena campanha.
Mas eu acredito neles.
Verdade!!!
È que temos de dar a oportunidade ao PS, ao PSD, ao CDS, ao BE ao Carmona porque foi gente (partidos) que nada tem a ver com a situação caótica da Câmara de Lisboa. Aliás, nem nunca tiveram nada a ver com a Câmara de Lisboa, nem neste último mandato nem nos anteriores. Por isso, têm todo o direito de apresentar propostas porque nunca tiveram a oportunidade de as pôr em prática.
Esta Câmara sempre foi gerida pelo Zé do PNR, o Garcia Pereira do MRPP, o Manuel Monteiro do PND ( este já lá esteve) e o monárquico Câmara Pereira. È, por isso, que as suas opiniões não têm reflexo nenhum nem merecem qualquer crédito nem têm qualquer validade.
E, aliás, nestes pequenos grupelhos não pode existir ninguém com capacidade para gerir seja o que for. Se algum deles mudar para o “clube dos grandes” – aí sim! - tem capacidade. Tem sim senhor! Porque é nos grandes partidos que se aprende a arte de governar.
Governar sim! Não é mentira nenhuma. Eu não disse foi o quê, nem quem, nem como…
Manuel Abrantes
segunda-feira, junho 18, 2007
EM 2004
CDS-PP COM MAIS DE MILHÃO E MEIO DE DONATIVOS
-Ainda há gente que são uns “mãos-largas”...
Grande celeuma tem sido levantada com os donativos ao CDS-PP, em 2004.
E, perante os factos, parece haver razões para isso.
O CDS-PP angariou, em 2004, uma receita em donativos praticamente igual à soma total dos donativos obtidos em 2001, 2002 e 2003. O que equivale a dizer que, nesse ano (2004), entraram para os cofres do partido democrata-cristão 1.469.272 euros.
Não há dúvida que, em 2004, os apoiantes deste partido político foram uns mãos-largas nas ofertas monetárias ao partido. E, não estávamos em período eleitoral. Mas o CDS estava no Governo.
Tudo indica que a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) achou estranha essa onda de beneméritos e mandou investigar as contas do CDS-PP.
Segundo a comunicação social foram passados cerca de seis mil recibos deste valor muito depois das entregas de dinheiro e tendo chamada a atenção da entidade fiscalizadora um recibo passado em nome de Jacinto Leite Capelo Rego.
O nome não tem nada de especial se não fosse a velha anedota popular que soletra este nome abrindo as vogais dizendo-se assim : Já sinto leite cá pelo rego.
È uma anedota parva, mas que ficou nos anais anedotizados.
Bem! E o que dizem os dirigentes centristas sobre isto, quando se fala “à boca pequena” no caso Portucale que, por coincidência também ocorreu por essas alturas, e que está a ser investigado pelo Ministério Público.
João de Almeida, secretário-geral do CDS, justifica a angariação de mais de um milhão de euros em donativos dizendo que “quando o Durão Barroso saiu do Governo e se percebeu que as condições políticas eram muito instáveis, o partido fez um esforço enorme para angariar fundos e se preparar para a eventualidade de eleições antecipadas.”.
Quanto ao caso do nome – diremos anedotário – o dirigente centrista foi peremptório: “se alguém usou esse nome, foi, obviamente, uma brincadeira de mau gosto”.
Paulo Portas não ficou em silêncio e perante a insistência da comunicação social para falar sobre o assunto disse:
“O que recebemos depositámos, o que depositámos passámos recibos, estamos tranquilos nessa matéria. Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Ora aqui está a grande a grande questão: “Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Todos sabemos, especialmente os que andam nestas andanças dos partidos, que as receitas dos partidos não provém da quotização dos seus militantes. Até porque, a esmagadora maioria dos militantes, nem quotas paga.
Então de onde provém o dinheiro ( aos milhões) para as campanhas eleitorais ?
Não me venham, agora, dizer que é das verbas provenientes do Estado adquiridas pelo número de votos e pela presença na Assembleia da República.
Isso, para além de dar muito dinheiro – pago pelos contribuintes – não dá para manter as máquinas burocráticas partidárias.
Os partidos de maior amplitude no espectro politico Nacional são autenticas empresas – e das grandes – no número de funcionários ao seu serviço.
Mas os milhões que se gastam nas campanhas eleitorais. De onde vem esse dinheiro?
Quem é que sustenta estas máquinas partidárias ?
Se não são os militantes tem de ser outro “alguém”… E a troco de quê?
Não estou a afirmar nada. Só estou a interrogar…
Ou como cidadão não tenho esse direito?
Como cidadão e Zé pagante, que sustenta a chamada “subversão estatal” para os partidos, tenho o direito à interrogação.
Ah pois…
Manuel Abrantes
CDS-PP COM MAIS DE MILHÃO E MEIO DE DONATIVOS
-Ainda há gente que são uns “mãos-largas”...
Grande celeuma tem sido levantada com os donativos ao CDS-PP, em 2004.
E, perante os factos, parece haver razões para isso.
O CDS-PP angariou, em 2004, uma receita em donativos praticamente igual à soma total dos donativos obtidos em 2001, 2002 e 2003. O que equivale a dizer que, nesse ano (2004), entraram para os cofres do partido democrata-cristão 1.469.272 euros.
Não há dúvida que, em 2004, os apoiantes deste partido político foram uns mãos-largas nas ofertas monetárias ao partido. E, não estávamos em período eleitoral. Mas o CDS estava no Governo.
Tudo indica que a Entidade das Contas e Financiamentos Políticos (ECFP) achou estranha essa onda de beneméritos e mandou investigar as contas do CDS-PP.
Segundo a comunicação social foram passados cerca de seis mil recibos deste valor muito depois das entregas de dinheiro e tendo chamada a atenção da entidade fiscalizadora um recibo passado em nome de Jacinto Leite Capelo Rego.
O nome não tem nada de especial se não fosse a velha anedota popular que soletra este nome abrindo as vogais dizendo-se assim : Já sinto leite cá pelo rego.
È uma anedota parva, mas que ficou nos anais anedotizados.
Bem! E o que dizem os dirigentes centristas sobre isto, quando se fala “à boca pequena” no caso Portucale que, por coincidência também ocorreu por essas alturas, e que está a ser investigado pelo Ministério Público.
João de Almeida, secretário-geral do CDS, justifica a angariação de mais de um milhão de euros em donativos dizendo que “quando o Durão Barroso saiu do Governo e se percebeu que as condições políticas eram muito instáveis, o partido fez um esforço enorme para angariar fundos e se preparar para a eventualidade de eleições antecipadas.”.
Quanto ao caso do nome – diremos anedotário – o dirigente centrista foi peremptório: “se alguém usou esse nome, foi, obviamente, uma brincadeira de mau gosto”.
Paulo Portas não ficou em silêncio e perante a insistência da comunicação social para falar sobre o assunto disse:
“O que recebemos depositámos, o que depositámos passámos recibos, estamos tranquilos nessa matéria. Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Ora aqui está a grande a grande questão: “Nem sei se todos podem dizer o mesmo”.
Todos sabemos, especialmente os que andam nestas andanças dos partidos, que as receitas dos partidos não provém da quotização dos seus militantes. Até porque, a esmagadora maioria dos militantes, nem quotas paga.
Então de onde provém o dinheiro ( aos milhões) para as campanhas eleitorais ?
Não me venham, agora, dizer que é das verbas provenientes do Estado adquiridas pelo número de votos e pela presença na Assembleia da República.
Isso, para além de dar muito dinheiro – pago pelos contribuintes – não dá para manter as máquinas burocráticas partidárias.
Os partidos de maior amplitude no espectro politico Nacional são autenticas empresas – e das grandes – no número de funcionários ao seu serviço.
Mas os milhões que se gastam nas campanhas eleitorais. De onde vem esse dinheiro?
Quem é que sustenta estas máquinas partidárias ?
Se não são os militantes tem de ser outro “alguém”… E a troco de quê?
Não estou a afirmar nada. Só estou a interrogar…
Ou como cidadão não tenho esse direito?
Como cidadão e Zé pagante, que sustenta a chamada “subversão estatal” para os partidos, tenho o direito à interrogação.
Ah pois…
Manuel Abrantes
domingo, junho 17, 2007
NO PAÍS DA DEMOCRACIA E DAS AMPLAS LIBERDADES
OU UMA CÓPIA “FUTEBOLEIRA” ?
Está a levantar alguma celeuma os debates entre candidatos à Câmara de Lisboa.
A SIC já anunciou que irá realizar um debate apenas com o que entende serem “os principais candidatos”. Ou seja: PS-PSD-CDS-BE-PCP e os independentes: Carmona Rodrigues e Helena Roseta. È como se existisse uma I Liga na política e uma II Liga ou Divisão de Honra.
Ficam de fora Pinto Coelho do PNR, Garcia Pereira do MRPP, Manuel Monteiro do PND, Quartim Graça do Partido da Terra e Gonçalo da Câmara Pereira do PPM.
Para os principais órgãos da comunicação social já estão eleitos e seleccionados os componentes da I Liga do Campeonato de Lisboa: António Costa do PS, Fernando Negrão do PSD, Telmo Correia do CDS, Ruben de Carvalho do PCP, Sá Fernandes do BE e os independentes - que já foram dependentes do PS e do PSD - Helena Roseta e Carmona Rodrigues.
E, isto, não se irá resumir apenas aos debates. Vamos assistir – já estamos! – às noticias diárias na pré-campanha e no período eleitoral que os principais serviços noticiosos irão fazer, sistematicamente, aos candidatos da I Liga da política Nacional.
Os da II Liga, ou Divisão de Honra, irão ser remetidos por um ou outro debate (mas com todos, tipo Taça de Portugal) e poderão, até, ter algum tempo de antena no Canal 2 a horas impróprias para que não tem pachorra, nem tempo, para ver televisão. È como a transmissão de alguns jogos da II Liga ou Divisão de Honra.
Depois, na noite das Eleições, lá iremos ter a hipocrisia dos comentadores a dizer que “são sempre os mesmos” e que no espectro político Nacional não aparecem novas ideias nem novos políticos.
Aliás, para aparecer na política Nacional só há um caminho: filiar-se num dos partidos da I Liga. È como no futebol. Quem se queira impor no mundo da bola tem de jogar em qualquer clube que dispute a I Liga e, assim, poder ter a sorte de em vir a alinhar num dos três grandes.
A única diferença aqui é que na Politica só há dois “grandes” e no futebol há três.
È ridícula esta comparação?
Então pense um pouco…
Manuel Abrantes
OU UMA CÓPIA “FUTEBOLEIRA” ?
Está a levantar alguma celeuma os debates entre candidatos à Câmara de Lisboa.
A SIC já anunciou que irá realizar um debate apenas com o que entende serem “os principais candidatos”. Ou seja: PS-PSD-CDS-BE-PCP e os independentes: Carmona Rodrigues e Helena Roseta. È como se existisse uma I Liga na política e uma II Liga ou Divisão de Honra.
Ficam de fora Pinto Coelho do PNR, Garcia Pereira do MRPP, Manuel Monteiro do PND, Quartim Graça do Partido da Terra e Gonçalo da Câmara Pereira do PPM.
Para os principais órgãos da comunicação social já estão eleitos e seleccionados os componentes da I Liga do Campeonato de Lisboa: António Costa do PS, Fernando Negrão do PSD, Telmo Correia do CDS, Ruben de Carvalho do PCP, Sá Fernandes do BE e os independentes - que já foram dependentes do PS e do PSD - Helena Roseta e Carmona Rodrigues.
E, isto, não se irá resumir apenas aos debates. Vamos assistir – já estamos! – às noticias diárias na pré-campanha e no período eleitoral que os principais serviços noticiosos irão fazer, sistematicamente, aos candidatos da I Liga da política Nacional.
Os da II Liga, ou Divisão de Honra, irão ser remetidos por um ou outro debate (mas com todos, tipo Taça de Portugal) e poderão, até, ter algum tempo de antena no Canal 2 a horas impróprias para que não tem pachorra, nem tempo, para ver televisão. È como a transmissão de alguns jogos da II Liga ou Divisão de Honra.
Depois, na noite das Eleições, lá iremos ter a hipocrisia dos comentadores a dizer que “são sempre os mesmos” e que no espectro político Nacional não aparecem novas ideias nem novos políticos.
Aliás, para aparecer na política Nacional só há um caminho: filiar-se num dos partidos da I Liga. È como no futebol. Quem se queira impor no mundo da bola tem de jogar em qualquer clube que dispute a I Liga e, assim, poder ter a sorte de em vir a alinhar num dos três grandes.
A única diferença aqui é que na Politica só há dois “grandes” e no futebol há três.
È ridícula esta comparação?
Então pense um pouco…
Manuel Abrantes
sábado, junho 16, 2007
CANDIDATA SOCIALISTA À CÂMARA DE LISBOA
QUER CASAMENTO ENTRE HOMOSSEXUAIS NOS CASAMENTOS DE SANTO ANTÓNIO
Arrepiante !!!!!
Que cada um tenha o direito de ser sexualmente o que entender, tudo bem! É um direito de qualquer cidadão numa sociedade livre e ninguém deve ser marginalizado por isso. Mas, daí a casamentos mediáticos entre pessoas do mesmo sexo, no dia do Padroeiro da Cidade de Lisboa e em sua memória, vai uma grande distância.
Como católico sinto-me chocado.
Segundo noticiam os jornais de hoje, Ana Sara Brito, a terceira da lista do PS às eleições em Lisboa, liderada por António Costa, disse que a candidatura está aberta à realização de casamentos civis, incluindo de homossexuais, no Salão Nobre da Câmara. Mas a candidata não se ficou por aqui e acrescentou: “se o Governo ou o Parlamento aprovarem o alargamento do casamento aos homossexuais, estes poderiam casar-se numa cerimónia civil dos casamentos de Santo António.
A candidata socialista, que falava num debate promovido por uma associação defensora dos direitos dos homossexuais, afirmou: "o direito dos homossexuais ao casamento é um direito que nós defendemos" para concluir que é “esta é a opinião da equipa liderada por António Costa".
No dia do padroeiro da cidade de Lisboa e em memória ao Santo, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, só posso considerar uma coisa: - Chocante para quem perfilha da fé católica.
E não me venham com essa da separação do casamento religioso e do casamento civil nas comemorações do dia do Padroeiro da cidade, porque ambas estão interligadas na homenagem à memória do Santo e nas celebrações evocativas. E, se o querem fazer, anulem de uma vez por todas o nome de “Casamentos de Santo António” e chamem-lhe o que quiserem.
Mas – bem vistas as coisas - é , talvez, a única forma de acordar este povo dorminhoco nas questões políticas de quem o governa.
È que, um beijo apaixonado entre dois homens (ou duas mulheres) num casamento sob a capa do Santo Padroeiro e em directo nos telejornais à hora do almoço ou do jantar, vai haver muita sopa “vomitada”, especialmente por todos os que nutrem a fé pelo Santo e o respeito por quem, desde 1958 e por iniciativa do extinto Diário Popular, deu forma a este evento, que permite um casamento e uma festa digna a todos aqueles que têm dificuldades económicas para isso.
Talvez, assim, acorde muita gente e de uma vez por todas.
Manuel Abrantes
QUER CASAMENTO ENTRE HOMOSSEXUAIS NOS CASAMENTOS DE SANTO ANTÓNIO
Arrepiante !!!!!
Que cada um tenha o direito de ser sexualmente o que entender, tudo bem! É um direito de qualquer cidadão numa sociedade livre e ninguém deve ser marginalizado por isso. Mas, daí a casamentos mediáticos entre pessoas do mesmo sexo, no dia do Padroeiro da Cidade de Lisboa e em sua memória, vai uma grande distância.
Como católico sinto-me chocado.
Segundo noticiam os jornais de hoje, Ana Sara Brito, a terceira da lista do PS às eleições em Lisboa, liderada por António Costa, disse que a candidatura está aberta à realização de casamentos civis, incluindo de homossexuais, no Salão Nobre da Câmara. Mas a candidata não se ficou por aqui e acrescentou: “se o Governo ou o Parlamento aprovarem o alargamento do casamento aos homossexuais, estes poderiam casar-se numa cerimónia civil dos casamentos de Santo António.
A candidata socialista, que falava num debate promovido por uma associação defensora dos direitos dos homossexuais, afirmou: "o direito dos homossexuais ao casamento é um direito que nós defendemos" para concluir que é “esta é a opinião da equipa liderada por António Costa".
No dia do padroeiro da cidade de Lisboa e em memória ao Santo, casamentos entre pessoas do mesmo sexo, só posso considerar uma coisa: - Chocante para quem perfilha da fé católica.
E não me venham com essa da separação do casamento religioso e do casamento civil nas comemorações do dia do Padroeiro da cidade, porque ambas estão interligadas na homenagem à memória do Santo e nas celebrações evocativas. E, se o querem fazer, anulem de uma vez por todas o nome de “Casamentos de Santo António” e chamem-lhe o que quiserem.
Mas – bem vistas as coisas - é , talvez, a única forma de acordar este povo dorminhoco nas questões políticas de quem o governa.
È que, um beijo apaixonado entre dois homens (ou duas mulheres) num casamento sob a capa do Santo Padroeiro e em directo nos telejornais à hora do almoço ou do jantar, vai haver muita sopa “vomitada”, especialmente por todos os que nutrem a fé pelo Santo e o respeito por quem, desde 1958 e por iniciativa do extinto Diário Popular, deu forma a este evento, que permite um casamento e uma festa digna a todos aqueles que têm dificuldades económicas para isso.
Talvez, assim, acorde muita gente e de uma vez por todas.
Manuel Abrantes
sexta-feira, junho 15, 2007
PAÍS RICO É ASSIM
PORTUGAL OFERECEU ESTÁDIO DE FUTEBOL Á PALESTINA
Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento (IPAD), ofereceu um estádio de futebol à cidade palestiniana de Al-Kahder, na Cisjordânea.
Dois milhões de contos (2 milhões de dólares) foi quanto o Estado português gastou com a construção do referido estádio com capacidade para 6.000 espectadores.
O estádio de futebol está certificado pela FIFA, dispondo de iluminação para jogos nocturnos e piso sintético.
Em primeiro lugar, não há dúvida que os palestinianos o que estavam a precisar era, mesmo, de um estádio de futebol.
Futebol, é o que este povo necessita para a sua sobrevivência e para minorar o seu sofrimento face ao conflito que mantêm há décadas com os israelitas.
Aliás, para resolver o conflito Israelo-árabe nada melhor do que uma partidinha de futebol. E, para resolver o problema do povo palestiniano nada melhor do que uma jogatana futebolística, mesmo que a barriguinha dos jogadores estejam a “dar horas”.
Há também outra vantagem : - Também serve para entreter a juventude palestiniana, nos tempos livres, entre os bombardeamentos.
O estádio que foi inaugurado, no mês passado, com pompa e circunstância pelas entidades portuguesas, teve como símbolos de Portugal mensagens em vídeo de Luís Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho e Luís Filipe Scolari. Penso, até, que este último esteve presente no evento.
È assim! Como já nada resta para definir quem somos e o que fomos, vendemos a imagem de Portugal com os futeboleiros mais famosos. E, em vez de colaboramos, na educação de um povo damos-lhe o melhor (?) que temos: Figo, Ronaldo e o brasileiro Scolari.
Mas vamos lá a outra questão.
Então, não temos dinheiro para as nossas escolas, para os nossos serviços de saúde, para as necessidades mais básicas da nossa gente e vamos gastar 2 milhões de euros (2 milhões de dólares) com um estádio de futebol na Palestina ?
Então o dinheiro dos contribuintes anda a ser esbanjado dessa maneira?
Se queriam colaborar com o povo palestiniano não encontrariam melhor aplicação do que num estádio de futebol ?
Este Governo do sr. Sócrates perdeu o juízo de todo e nós já começamos a perder a paciência. A paciência e o pouco que nos resta para as nossas necessidades mais básicas.
Vivemos sobre a espada da contenção financeira mas oferecemos estádios de futebol.
Ia dizer uma asneira. Fico-me por aqui…
Manuel Abrantes
PORTUGAL OFERECEU ESTÁDIO DE FUTEBOL Á PALESTINA
Portugal, através do Instituto Português de Cooperação para o Desenvolvimento (IPAD), ofereceu um estádio de futebol à cidade palestiniana de Al-Kahder, na Cisjordânea.
Dois milhões de contos (2 milhões de dólares) foi quanto o Estado português gastou com a construção do referido estádio com capacidade para 6.000 espectadores.
O estádio de futebol está certificado pela FIFA, dispondo de iluminação para jogos nocturnos e piso sintético.
Em primeiro lugar, não há dúvida que os palestinianos o que estavam a precisar era, mesmo, de um estádio de futebol.
Futebol, é o que este povo necessita para a sua sobrevivência e para minorar o seu sofrimento face ao conflito que mantêm há décadas com os israelitas.
Aliás, para resolver o conflito Israelo-árabe nada melhor do que uma partidinha de futebol. E, para resolver o problema do povo palestiniano nada melhor do que uma jogatana futebolística, mesmo que a barriguinha dos jogadores estejam a “dar horas”.
Há também outra vantagem : - Também serve para entreter a juventude palestiniana, nos tempos livres, entre os bombardeamentos.
O estádio que foi inaugurado, no mês passado, com pompa e circunstância pelas entidades portuguesas, teve como símbolos de Portugal mensagens em vídeo de Luís Figo, Cristiano Ronaldo, José Mourinho e Luís Filipe Scolari. Penso, até, que este último esteve presente no evento.
È assim! Como já nada resta para definir quem somos e o que fomos, vendemos a imagem de Portugal com os futeboleiros mais famosos. E, em vez de colaboramos, na educação de um povo damos-lhe o melhor (?) que temos: Figo, Ronaldo e o brasileiro Scolari.
Mas vamos lá a outra questão.
Então, não temos dinheiro para as nossas escolas, para os nossos serviços de saúde, para as necessidades mais básicas da nossa gente e vamos gastar 2 milhões de euros (2 milhões de dólares) com um estádio de futebol na Palestina ?
Então o dinheiro dos contribuintes anda a ser esbanjado dessa maneira?
Se queriam colaborar com o povo palestiniano não encontrariam melhor aplicação do que num estádio de futebol ?
Este Governo do sr. Sócrates perdeu o juízo de todo e nós já começamos a perder a paciência. A paciência e o pouco que nos resta para as nossas necessidades mais básicas.
Vivemos sobre a espada da contenção financeira mas oferecemos estádios de futebol.
Ia dizer uma asneira. Fico-me por aqui…
Manuel Abrantes
quinta-feira, junho 14, 2007
NOVO AEROPORTO
OPÇÃO ALCOCHETE
UMA ESPINHA ATRAVESSADA NA GARGANTA SOCIALISTA
Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), estima que a construção do novo aeroporto em Alcochete poupariam três mil milhões de euros. Uma verba que é muito pouco inferior aos 3,1 mil milhões de euros previstos para a instalação do aeroporto na Ota.
No projecto Ota o plano de investimentos para o período de construção entre 2010 e 2016, apresentado pelo Banco Efisa no final de 2005, prevê que o Estado tenha de investir 65 milhões de euros na compra dos terrenos para a construção do aeroporto. Num universo de 25 propriedades que tinham de ser adquiridas para perfazer os 1810 hectares para a edificação do projecto.
Segundo o Governo o projecto Alcochete vai ser estudado como alternativa à Ota mas todos os procedimentos independentes da localização, nomeadamente o modelo de privatização da ANA, seguirão o seu curso.
Só a cara alegre dos autarcas da zona Oeste, após se reunirem com o ministro Mário Lino onde foram “pedir explicações “ – a frase é deles -, demonstra que a aceitação por parte do Governo do estudo Alcochete não vai passar de uma farsa política.
O Governo vai aproveitar-se da situação para dizer, mais tarde, que houve mais estudos, ara além da Ota, mas que chegou a conclusão que a Ota é a melhor localização.
Limpa-se da imagem do quero posso e mando e faz, exactamente, o mesmo.
Mas a grande pressão não está no Governo. Está nos interesses instalados com a localização Ota.
São milhões de metros cúbicos de terra a remover; são terrenos a expropriar, são interesses urbanísticos na zona. Enfim. São milhões de euros que estão em jogo.
São lucros astronómicos e fortunas pessoais a fazer em curto espaço de tempo.
Alcochete não traria a dimensão dos negócios que envolvem a solução Ota. Até porque os terrenos, mesmos os circunvizinhos, são do Estado. E mais:
A solução Alcochete não obrigaria ao total desmantelamento do Aeroporto da Portela.
Antes pelo contrário. Isto é o suficiente para por os cabelos em pé aos interesses instalados com a especulação dos terrenos que ficarão livres depois do desmantelamento da Portela.
Isto é um autentico jogo de interesses.
As vantagens económicas com a solução Alcochete são tão evidentes que basta assistir aos debates sobre o tema para ver que os defensores da Ota já só lhes resta dizer que “é na Ota e pronto”.
Não é necessário ser nenhum entendido na matéria para ver as diferenças económicas entre a s duas soluções. Soluções económicas e, segundo os entendidos, soluções técnicas.
Sócrates deve estar furibundo. Ele não se importaria – até dava um jeitão – em se ter arranjando uma alternativa pouco credível em relação à Ota. Mas, Alcochete…
Raios partam a CIP tinha, logo, de se lembrar de Alcochete.
È bem feita! Não tinham nada de construir a Ponte Vasco da Gama naquele sitio. Assim já ninguém se lembraria de um concelho isolado na lezíria do Tejo.
Ferreira do Amaral (ex- ministro da Obras Públicas nos governos de Cavaco Silva) o meu amigo é que é o culpado disto tudo.
Ah pois é. Tem dúvidas ?
Manuel Abrantes
OPÇÃO ALCOCHETE
UMA ESPINHA ATRAVESSADA NA GARGANTA SOCIALISTA
Francisco Van Zeller, presidente da Confederação da Indústria Portuguesa (CIP), estima que a construção do novo aeroporto em Alcochete poupariam três mil milhões de euros. Uma verba que é muito pouco inferior aos 3,1 mil milhões de euros previstos para a instalação do aeroporto na Ota.
No projecto Ota o plano de investimentos para o período de construção entre 2010 e 2016, apresentado pelo Banco Efisa no final de 2005, prevê que o Estado tenha de investir 65 milhões de euros na compra dos terrenos para a construção do aeroporto. Num universo de 25 propriedades que tinham de ser adquiridas para perfazer os 1810 hectares para a edificação do projecto.
Segundo o Governo o projecto Alcochete vai ser estudado como alternativa à Ota mas todos os procedimentos independentes da localização, nomeadamente o modelo de privatização da ANA, seguirão o seu curso.
Só a cara alegre dos autarcas da zona Oeste, após se reunirem com o ministro Mário Lino onde foram “pedir explicações “ – a frase é deles -, demonstra que a aceitação por parte do Governo do estudo Alcochete não vai passar de uma farsa política.
O Governo vai aproveitar-se da situação para dizer, mais tarde, que houve mais estudos, ara além da Ota, mas que chegou a conclusão que a Ota é a melhor localização.
Limpa-se da imagem do quero posso e mando e faz, exactamente, o mesmo.
Mas a grande pressão não está no Governo. Está nos interesses instalados com a localização Ota.
São milhões de metros cúbicos de terra a remover; são terrenos a expropriar, são interesses urbanísticos na zona. Enfim. São milhões de euros que estão em jogo.
São lucros astronómicos e fortunas pessoais a fazer em curto espaço de tempo.
Alcochete não traria a dimensão dos negócios que envolvem a solução Ota. Até porque os terrenos, mesmos os circunvizinhos, são do Estado. E mais:
A solução Alcochete não obrigaria ao total desmantelamento do Aeroporto da Portela.
Antes pelo contrário. Isto é o suficiente para por os cabelos em pé aos interesses instalados com a especulação dos terrenos que ficarão livres depois do desmantelamento da Portela.
Isto é um autentico jogo de interesses.
As vantagens económicas com a solução Alcochete são tão evidentes que basta assistir aos debates sobre o tema para ver que os defensores da Ota já só lhes resta dizer que “é na Ota e pronto”.
Não é necessário ser nenhum entendido na matéria para ver as diferenças económicas entre a s duas soluções. Soluções económicas e, segundo os entendidos, soluções técnicas.
Sócrates deve estar furibundo. Ele não se importaria – até dava um jeitão – em se ter arranjando uma alternativa pouco credível em relação à Ota. Mas, Alcochete…
Raios partam a CIP tinha, logo, de se lembrar de Alcochete.
È bem feita! Não tinham nada de construir a Ponte Vasco da Gama naquele sitio. Assim já ninguém se lembraria de um concelho isolado na lezíria do Tejo.
Ferreira do Amaral (ex- ministro da Obras Públicas nos governos de Cavaco Silva) o meu amigo é que é o culpado disto tudo.
Ah pois é. Tem dúvidas ?
Manuel Abrantes
quarta-feira, junho 13, 2007
AS ELEIÇÕES FRANCESAS E AS ILAÇÕES QUE OS NACIONALISTAS DEVEM RETIRAR
Foto do Grupo Parlamentar Europeu dos Nacionalistas
Nicolas Sarkozy e o Movimento Popular (UMP) continuam na senda da conquista do poder político em França.
Tudo isto seria irrelevante, para nós portugueses, se a França não fosse (sempre foi) o grande baluarte das tendências políticas e das suas influências nos países europeus.
Isto, para não falar na existência de mais de um milhão de portugueses a residir naquele país.
Para quem não tem memória curta, Nicolas Sarkozy, enquanto ministro do Interior de Jacques Chirac, e quando das acções da mais pura violência e vandalismo praticadas no ano passado, acusou os pseudo-manifestantes de “escumalha”. Logo os arautos da desgraça vaticinaram o fim político de Sarkozy e o enterro da sua candidatura presidencial.
Sarkozy venceu as eleições presidenciais por grande margem e, agora, na primeira volta das legislativas com uma margem sem contestações. Tudo indica que, na segunda volta, ainda irá reforçar mais a sua liderança nos destinos da França.
Mas onde é que entram os Nacionalistas nisto ?
Mesmo com o apelo de Jean-Marie Le Pen à abstenção, na segunda volta das presidenciais, os apoiantes da FN estiveram-se nas tintas e apoiarem e votaram no candidato da UMP. E, agora, nas legislativas não estiveram com meias medidas e apoiaram um candidato que, não sendo do seu pensamento politico, aproxima-se das posições que os nacionalistas têm vindo a tomar nos últimos tempos.
Sarkozy soube conquistar o eleitorado sem manifestações de extremismos e sem necessitar de se rodear do folclore habitual dos Nacionalistas.
Se lermos as suas posições políticas existem muitos pontos de convergência com o que os Nacionalistas defendem – especialmente no caso da imigração – mas ditos e encarados de uma outra forma. E, a prova disso, está nas manifestações de protesto promovidas pela esquerda radical logo após a sua eleição para a presidência.
Com os 4,26 por cento da FN de Jean-Marie Le Pen, obtidos na primeira volta das legislativas, seria bom que o Nacionalista francês retirasse as ilações necessárias.
Se não o fizer está sujeito a que ele, e a FN, deixem de ter qualquer tipo de influência na sociedade francesa. Podem estar sujeitos, até, a perderem a representação que têm no Parlamento Europeu.
Jean-Marie Le Pen tem de aprender a não meter os imigrantes em França todos no mesmo saco. Tem de aprender que a problemática da imigração não se resume apenas a dizer que é contra e que devem todas fazer as malas e irem para a terra onde nasceram. Pois é. È que, para muitos, a terra onde nasceram é, também, a mesma onde o líder Nacionalista nasceu…
E nós – Nacionalista – aqui em Portugal ?
Temos de saber também retirar as ilações necessárias.
O radicalismo nas palavras e nas posições assumidas apenas leva a que a comunicação social tenha histórias para denegrir a imagem dos Nacionalista e afastar as populações para este princípio politico.
O mediatismo do radicalismo pode, até, trazer mais uns votos. Pode, sim senhor!
Mas que tipo de votos? O da “raiva” contra o sistema ?
A “raiva” politica é uma doença que passa depressa. Ninguém, com dois dedos de testa, pode acreditar nesse tipo de votos. Até porque, esse tipo de votos, são cíclicos.
Enquanto, para a maioria das pessoas, o Nacionalismo for conotado com pensamentos fascistas ou de mera xenofobia, não passará de uma força política sem expressão. E, sem qualquer tipo de expressão nas massas populares, o Nacionalismo nunca existirá como força credível.
É necessário impor-nos, não pela demagogia das palavras ou de acções de provocação política, mas sim pela razão dos nossos ideais.
As posições folclóricas do tipo “pedrada no charco” podem, até, trazer-nos a eleição de um ou dois deputados. E depois ? O que é que vamos defender na Assembleia da República ?
Quais são as linhas ? Que posições tomar?
E quem é que lá vamos colocar?
Primeiro que tudo temo-nos de definir quem somos e o que queremos. Não basta dizer que somos defensores da Nação. Isso, todos os políticos dizem.
Manuel Abrantes
Foto do Grupo Parlamentar Europeu dos Nacionalistas
Nicolas Sarkozy e o Movimento Popular (UMP) continuam na senda da conquista do poder político em França.
Tudo isto seria irrelevante, para nós portugueses, se a França não fosse (sempre foi) o grande baluarte das tendências políticas e das suas influências nos países europeus.
Isto, para não falar na existência de mais de um milhão de portugueses a residir naquele país.
Para quem não tem memória curta, Nicolas Sarkozy, enquanto ministro do Interior de Jacques Chirac, e quando das acções da mais pura violência e vandalismo praticadas no ano passado, acusou os pseudo-manifestantes de “escumalha”. Logo os arautos da desgraça vaticinaram o fim político de Sarkozy e o enterro da sua candidatura presidencial.
Sarkozy venceu as eleições presidenciais por grande margem e, agora, na primeira volta das legislativas com uma margem sem contestações. Tudo indica que, na segunda volta, ainda irá reforçar mais a sua liderança nos destinos da França.
Mas onde é que entram os Nacionalistas nisto ?
Mesmo com o apelo de Jean-Marie Le Pen à abstenção, na segunda volta das presidenciais, os apoiantes da FN estiveram-se nas tintas e apoiarem e votaram no candidato da UMP. E, agora, nas legislativas não estiveram com meias medidas e apoiaram um candidato que, não sendo do seu pensamento politico, aproxima-se das posições que os nacionalistas têm vindo a tomar nos últimos tempos.
Sarkozy soube conquistar o eleitorado sem manifestações de extremismos e sem necessitar de se rodear do folclore habitual dos Nacionalistas.
Se lermos as suas posições políticas existem muitos pontos de convergência com o que os Nacionalistas defendem – especialmente no caso da imigração – mas ditos e encarados de uma outra forma. E, a prova disso, está nas manifestações de protesto promovidas pela esquerda radical logo após a sua eleição para a presidência.
Com os 4,26 por cento da FN de Jean-Marie Le Pen, obtidos na primeira volta das legislativas, seria bom que o Nacionalista francês retirasse as ilações necessárias.
Se não o fizer está sujeito a que ele, e a FN, deixem de ter qualquer tipo de influência na sociedade francesa. Podem estar sujeitos, até, a perderem a representação que têm no Parlamento Europeu.
Jean-Marie Le Pen tem de aprender a não meter os imigrantes em França todos no mesmo saco. Tem de aprender que a problemática da imigração não se resume apenas a dizer que é contra e que devem todas fazer as malas e irem para a terra onde nasceram. Pois é. È que, para muitos, a terra onde nasceram é, também, a mesma onde o líder Nacionalista nasceu…
E nós – Nacionalista – aqui em Portugal ?
Temos de saber também retirar as ilações necessárias.
O radicalismo nas palavras e nas posições assumidas apenas leva a que a comunicação social tenha histórias para denegrir a imagem dos Nacionalista e afastar as populações para este princípio politico.
O mediatismo do radicalismo pode, até, trazer mais uns votos. Pode, sim senhor!
Mas que tipo de votos? O da “raiva” contra o sistema ?
A “raiva” politica é uma doença que passa depressa. Ninguém, com dois dedos de testa, pode acreditar nesse tipo de votos. Até porque, esse tipo de votos, são cíclicos.
Enquanto, para a maioria das pessoas, o Nacionalismo for conotado com pensamentos fascistas ou de mera xenofobia, não passará de uma força política sem expressão. E, sem qualquer tipo de expressão nas massas populares, o Nacionalismo nunca existirá como força credível.
É necessário impor-nos, não pela demagogia das palavras ou de acções de provocação política, mas sim pela razão dos nossos ideais.
As posições folclóricas do tipo “pedrada no charco” podem, até, trazer-nos a eleição de um ou dois deputados. E depois ? O que é que vamos defender na Assembleia da República ?
Quais são as linhas ? Que posições tomar?
E quem é que lá vamos colocar?
Primeiro que tudo temo-nos de definir quem somos e o que queremos. Não basta dizer que somos defensores da Nação. Isso, todos os políticos dizem.
Manuel Abrantes
terça-feira, junho 12, 2007
JÁ FORAM AS ESCOLAS
AGORA QUEREM RETIRAR OS CRUCIFIXOS DOS HOSPITAIS E CENTROS DE SAÚDE
A associação Cívica República e Laicidade exige explicações do Ministério da Saúde perante o que chama de “neutralidade confessional”. A associação quer que o Ministério retire todos os crucifixos expostos nos hospitais públicos.
Agora, para alem da exigência de os retirar das escolas, este grupo que apareceu do nada há relativamente pouco tempo quer, agora, que a medida também se aplique aos hospitais.
Esta dita associação afirmou à comunicação social que “estamos deveras preocupados com algumas situações de evidente abuso clerical católico que ocorrem com unidades de prestação de cuidados integradas no Serviço Nacional de Saúde – hospitais e centros de saúde de construção recente”.
Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e porta-voz da Conferência Episcopal, retorquiu dizendo que “é preciso perceber que a sociedade portuguesa não é laica, o Estado é que o é, mas o Estado deve também respeitar a sociedade” acrescentando que “não pode haver a ditadura de uma minoria sobre a maioria”.
A liberdade religiosa é, sempre foi nos últimos tempo, um direito dos cidadãos. Isto é indiscutível.
Agora, também é indiscutível, que a fé cristã faz parte do espírito da esmagadora maioria da população portuguesa. Faz parte do espírito, faz parte da história, faz parte da cultura e das raízes mais profundas do Povo Português.
Que alguns energúmenos queiram desenraizar tudo o que ainda resta do espírito Nacional é um direito que lhes assiste. Não nego isso!
Que queiram apagar a história, apagar as tradições, apagar as raízes Nacionais, apagar o conceito da família tradicional, podem tenta-lo. È isso que fazem através de um ensino que prepara os jovens para o individualismo, retirando-lhe os símbolos mais elementares das tradições da família e de uma cultura milenar.
Para alem do ensino podemos constatar o conteúdo das telenovelas para os jovens e os programas com maior audiência juvenil.
È uma “maquina” semi-secreta” a operar por tudo o que seja sítio e lugar onde possam influenciar as opiniões. É um polvo com muito tentáculos, tentando esmagar o que ainda resta do espírito tradição e famíla.
No fundo do fundo o que esta gente quer não é retirar, meramente, os crucifixos. O que pretendem é retirar o pouco que resta do espírito e da cultura Nacional.
O que pretende não é retirar crucifixos. É acabar com Portugal.
È acabar com uma Nação milenar destruindo todos os seus alicerces. È a globalização, onde não passamos de um pequeno lugarejo descaracterizado e desenraizado.
E, se repararmos – doa a quem doer – estas acções têm a sua actividade mais incrementada quando os socialistas detêm o poder. Isto, quer em Portugal quer em qualquer outro país.
Pensem nisso…
Manuel Abrantes
AGORA QUEREM RETIRAR OS CRUCIFIXOS DOS HOSPITAIS E CENTROS DE SAÚDE
A associação Cívica República e Laicidade exige explicações do Ministério da Saúde perante o que chama de “neutralidade confessional”. A associação quer que o Ministério retire todos os crucifixos expostos nos hospitais públicos.
Agora, para alem da exigência de os retirar das escolas, este grupo que apareceu do nada há relativamente pouco tempo quer, agora, que a medida também se aplique aos hospitais.
Esta dita associação afirmou à comunicação social que “estamos deveras preocupados com algumas situações de evidente abuso clerical católico que ocorrem com unidades de prestação de cuidados integradas no Serviço Nacional de Saúde – hospitais e centros de saúde de construção recente”.
Carlos Azevedo, Bispo Auxiliar de Lisboa e porta-voz da Conferência Episcopal, retorquiu dizendo que “é preciso perceber que a sociedade portuguesa não é laica, o Estado é que o é, mas o Estado deve também respeitar a sociedade” acrescentando que “não pode haver a ditadura de uma minoria sobre a maioria”.
A liberdade religiosa é, sempre foi nos últimos tempo, um direito dos cidadãos. Isto é indiscutível.
Agora, também é indiscutível, que a fé cristã faz parte do espírito da esmagadora maioria da população portuguesa. Faz parte do espírito, faz parte da história, faz parte da cultura e das raízes mais profundas do Povo Português.
Que alguns energúmenos queiram desenraizar tudo o que ainda resta do espírito Nacional é um direito que lhes assiste. Não nego isso!
Que queiram apagar a história, apagar as tradições, apagar as raízes Nacionais, apagar o conceito da família tradicional, podem tenta-lo. È isso que fazem através de um ensino que prepara os jovens para o individualismo, retirando-lhe os símbolos mais elementares das tradições da família e de uma cultura milenar.
Para alem do ensino podemos constatar o conteúdo das telenovelas para os jovens e os programas com maior audiência juvenil.
È uma “maquina” semi-secreta” a operar por tudo o que seja sítio e lugar onde possam influenciar as opiniões. É um polvo com muito tentáculos, tentando esmagar o que ainda resta do espírito tradição e famíla.
No fundo do fundo o que esta gente quer não é retirar, meramente, os crucifixos. O que pretendem é retirar o pouco que resta do espírito e da cultura Nacional.
O que pretende não é retirar crucifixos. É acabar com Portugal.
È acabar com uma Nação milenar destruindo todos os seus alicerces. È a globalização, onde não passamos de um pequeno lugarejo descaracterizado e desenraizado.
E, se repararmos – doa a quem doer – estas acções têm a sua actividade mais incrementada quando os socialistas detêm o poder. Isto, quer em Portugal quer em qualquer outro país.
Pensem nisso…
Manuel Abrantes
segunda-feira, junho 11, 2007
LEMBRAM-SE DA DIRECTORA DA DREN E O PROCESSO DA PIADA AO SOCRATES?
AGORA NÃO QUER PADRES NA POLÍTICA!
Esta directora da Direcção Regional da Educação do Norte (DREN) se não existisse tinha de ser inventada.
Depois do caso “professor Charrua”, que a menina Margarida Moreira soube conduzir pela nova forma socrateana (esta palavra não existe maspassa a existir) de fazer cumprir as novas regras da democracia, acrescenta, agora, mais uma ao seu palmarés de paladino na defesa da nova ordem “democrática”.
Segundo publicou o Diário de Notícias, o presidente da Câmara de Vieira do Minho, Albino Carneiro, queixou-se ao Presidente da República de ter sido "humilhado e enxovalhado" pela directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira.
Albino Carneiro é padre e disse ao DN que a directora usou a sua condição de sacerdote para o insultar numa reunião de trabalho: "Disse-me, várias vezes, que o meu lugar não era ali mas sim na sacristia da igreja."
O padre Albino Carneiro, eleito nas listas do PSD-CDS, confidenciou ao Diário de Notícias que a atitude prepotente da directora da DREN ocorreu em Março do ano passado e que aproveitou a presença do Presidente da República num almoçou, realizado há quinze dias, em Guimarães com os autarcas do Distrito de Braga, para colocar Cavaco Silva ao corrente de mais uma atitude de prepotência por parte da senhora directora.
Segundo o presidente contou ao matutino os acontecimentos acorreram quando foi marcada uma reunião, em Março de 2006 para discutir o reordenamento escolar em Vieira do Minho.
Segundo o autarca-padre “estive hora e meia no gabinete dela, em que não me ouviu, repetiu que o meu lugar não era ali mas na sacristia da igreja. Sempre que falava, ela vinha com isso, que o meu lugar era outro", disse o padre autarca.
Albino Carneiro ganhou a Câmara de Vieira do Minho nas últimas eleições ao PS que durante 16 anos manteve uma presidência socialista.
È de salientar que o edil de Vieira do Minho tem levando a voz contra o encerramento de escolas no seu concelho.
Para o próximo ano lectivo, Vieira do Minho irá perder mais uma escola básica e será feita a fusão da escola secundária com a EB 2.3 local. O presidente diz que "nem sou contra as mudanças. Só ponho em causa a forma como as fazem, sem nos consultarem”.
Esta senhora vai longe…
Como foi promovida após a “caso professo Charrua e a piada sobre o Sócrates” é natural que, agora, depois de se saber disto leve com mais uma promoção.
Ainda chega a ministra da Educação.
Por este andar não irá faltar muito.
Manuel Abrantes
AGORA NÃO QUER PADRES NA POLÍTICA!
Esta directora da Direcção Regional da Educação do Norte (DREN) se não existisse tinha de ser inventada.
Depois do caso “professor Charrua”, que a menina Margarida Moreira soube conduzir pela nova forma socrateana (esta palavra não existe maspassa a existir) de fazer cumprir as novas regras da democracia, acrescenta, agora, mais uma ao seu palmarés de paladino na defesa da nova ordem “democrática”.
Segundo publicou o Diário de Notícias, o presidente da Câmara de Vieira do Minho, Albino Carneiro, queixou-se ao Presidente da República de ter sido "humilhado e enxovalhado" pela directora regional de Educação do Norte, Margarida Moreira.
Albino Carneiro é padre e disse ao DN que a directora usou a sua condição de sacerdote para o insultar numa reunião de trabalho: "Disse-me, várias vezes, que o meu lugar não era ali mas sim na sacristia da igreja."
O padre Albino Carneiro, eleito nas listas do PSD-CDS, confidenciou ao Diário de Notícias que a atitude prepotente da directora da DREN ocorreu em Março do ano passado e que aproveitou a presença do Presidente da República num almoçou, realizado há quinze dias, em Guimarães com os autarcas do Distrito de Braga, para colocar Cavaco Silva ao corrente de mais uma atitude de prepotência por parte da senhora directora.
Segundo o presidente contou ao matutino os acontecimentos acorreram quando foi marcada uma reunião, em Março de 2006 para discutir o reordenamento escolar em Vieira do Minho.
Segundo o autarca-padre “estive hora e meia no gabinete dela, em que não me ouviu, repetiu que o meu lugar não era ali mas na sacristia da igreja. Sempre que falava, ela vinha com isso, que o meu lugar era outro", disse o padre autarca.
Albino Carneiro ganhou a Câmara de Vieira do Minho nas últimas eleições ao PS que durante 16 anos manteve uma presidência socialista.
È de salientar que o edil de Vieira do Minho tem levando a voz contra o encerramento de escolas no seu concelho.
Para o próximo ano lectivo, Vieira do Minho irá perder mais uma escola básica e será feita a fusão da escola secundária com a EB 2.3 local. O presidente diz que "nem sou contra as mudanças. Só ponho em causa a forma como as fazem, sem nos consultarem”.
Esta senhora vai longe…
Como foi promovida após a “caso professo Charrua e a piada sobre o Sócrates” é natural que, agora, depois de se saber disto leve com mais uma promoção.
Ainda chega a ministra da Educação.
Por este andar não irá faltar muito.
Manuel Abrantes
domingo, junho 10, 2007
10 DE JUNHO
DIA DE PORTUGAL DE CAMÕES E DAS MEDALHA
O Presidente da República condecorou 37 personalidades. Por coincidência, ou não, cinco fizerem parte activa da sua campanha à presidência.
São mais umas dezenas de condecorados para somar a uma lista de milhares.
Mário Soares condecorou 2.448 personalidades, Ramalho Eanes distribuiu 1.952, Jorge Sampaio ultrapassou as 2.000.
Não coloco em causa a notoriedade de alguns dos condecorados nem a pertinência e a oportunidade do acto, o que coloco em causa é o número de condecorações. Penso – é a minha opinião – que estamos a banalizar a importância de uma condecoração.
Uma condecoração é o reconhecimento de um País por acções e comportamentos de pessoas ou instituições. Não sei – dando apenas este exemplo - a razão de uma condecoração ao humorista (???) Herman José que, julgo, condecorado nos mandatos de Mário Soares. Só se foi pela “arte” de dizer asneiras porcas.
Isto, já para não falar na condecoração da estilista Fátima Lopes, assim como Augustos, Tenente e outros. Qual o trabalho relevante para a comunidade que tiveram, e têm, este tipo de gente ? Só se foi pela notoriedade obtida nas revistas da chamada imprensa “cor de rosa”.
Ou, ainda, o grupo irlandês de rock U2. Isto já para não falar na activista Isabel do Carmo das Brigadas Revolucionárias que esteve presa entre 1978 e 1982, acusada de “acções armadas”.
Condecorar a torto e a direito só leva a um pensamento : - Medalhas para amigos.
Mas não é só sobre as medalha que quero, hoje, escrever.
10 de Junho – Dia de Portugal de Camões e das Comunidades.
È um dia importante demais para se resumir a umas almoçaradas ou jantaradas oficiais. Nem os desfiles militares conseguem dar um cunho da importância necessária ao dia.
O Dia de Portugal é uma velha tradição, que no decorrer dos anos, se tornou na banalidade das coisas velhas e caducas.
Nenhum presidente soube imprimir, neste dia, o seu verdadeiro sentido. Tudo não passou, e continua a passar, de um mero cumprimento protocolar.
È preciso comemorar – e pronto! – temos de comemorar com qualquer coisa, nem que se resuma a medalhar uns tantos indivíduos.
Também serve para as senhoras apresentarem, nos actos oficiais, os novos modelos de vestuário produzidos pelos estilistas da moda e aromatizar as festas com perfumes do mesmo naipe.
No Dia de Portugal, o Portugal real fica para depois. Camões, é só para figurar nalguns cartazes promocionais dos eventos – e, quando figura…- e as comunidades que se lixem e fiquem lá sossegadinhos e quietos nos seus países de acolhimento, porque isto é festa para outro tipo de gente.
Pronto!
Desde que a democracia passou a ter cheiro de channel (nem sei se é assim que se escreve) a populaça que vá para a praia ou passear para os centros comerciais se chover nesse dia.
Portugal é uma coisa que a gente grita quando joga e selecção (se ganhar…), o Camões é um chato zarolho como eu e as comunidades – essas – que enviem para cá o dinheirinho e que votem nos senhores doutores para as presidências.
Pronto! Fica assim…
Manuel Abrantes
Nota: as medalhas da foto não são medalhas oficiais. Isto, pelo muito respeito que nutro pelas condecorações Nacionais
DIA DE PORTUGAL DE CAMÕES E DAS MEDALHA
O Presidente da República condecorou 37 personalidades. Por coincidência, ou não, cinco fizerem parte activa da sua campanha à presidência.
São mais umas dezenas de condecorados para somar a uma lista de milhares.
Mário Soares condecorou 2.448 personalidades, Ramalho Eanes distribuiu 1.952, Jorge Sampaio ultrapassou as 2.000.
Não coloco em causa a notoriedade de alguns dos condecorados nem a pertinência e a oportunidade do acto, o que coloco em causa é o número de condecorações. Penso – é a minha opinião – que estamos a banalizar a importância de uma condecoração.
Uma condecoração é o reconhecimento de um País por acções e comportamentos de pessoas ou instituições. Não sei – dando apenas este exemplo - a razão de uma condecoração ao humorista (???) Herman José que, julgo, condecorado nos mandatos de Mário Soares. Só se foi pela “arte” de dizer asneiras porcas.
Isto, já para não falar na condecoração da estilista Fátima Lopes, assim como Augustos, Tenente e outros. Qual o trabalho relevante para a comunidade que tiveram, e têm, este tipo de gente ? Só se foi pela notoriedade obtida nas revistas da chamada imprensa “cor de rosa”.
Ou, ainda, o grupo irlandês de rock U2. Isto já para não falar na activista Isabel do Carmo das Brigadas Revolucionárias que esteve presa entre 1978 e 1982, acusada de “acções armadas”.
Condecorar a torto e a direito só leva a um pensamento : - Medalhas para amigos.
Mas não é só sobre as medalha que quero, hoje, escrever.
10 de Junho – Dia de Portugal de Camões e das Comunidades.
È um dia importante demais para se resumir a umas almoçaradas ou jantaradas oficiais. Nem os desfiles militares conseguem dar um cunho da importância necessária ao dia.
O Dia de Portugal é uma velha tradição, que no decorrer dos anos, se tornou na banalidade das coisas velhas e caducas.
Nenhum presidente soube imprimir, neste dia, o seu verdadeiro sentido. Tudo não passou, e continua a passar, de um mero cumprimento protocolar.
È preciso comemorar – e pronto! – temos de comemorar com qualquer coisa, nem que se resuma a medalhar uns tantos indivíduos.
Também serve para as senhoras apresentarem, nos actos oficiais, os novos modelos de vestuário produzidos pelos estilistas da moda e aromatizar as festas com perfumes do mesmo naipe.
No Dia de Portugal, o Portugal real fica para depois. Camões, é só para figurar nalguns cartazes promocionais dos eventos – e, quando figura…- e as comunidades que se lixem e fiquem lá sossegadinhos e quietos nos seus países de acolhimento, porque isto é festa para outro tipo de gente.
Pronto!
Desde que a democracia passou a ter cheiro de channel (nem sei se é assim que se escreve) a populaça que vá para a praia ou passear para os centros comerciais se chover nesse dia.
Portugal é uma coisa que a gente grita quando joga e selecção (se ganhar…), o Camões é um chato zarolho como eu e as comunidades – essas – que enviem para cá o dinheirinho e que votem nos senhores doutores para as presidências.
Pronto! Fica assim…
Manuel Abrantes
Nota: as medalhas da foto não são medalhas oficiais. Isto, pelo muito respeito que nutro pelas condecorações Nacionais
sábado, junho 09, 2007
FLEXIGURANÇA ?
SERIA POSSÍVEL SE NÃO TIVESSEMOS PATRÕES A MAIS E EMPRESÁRIOS A MENOS
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse – penso que no inicio deste ano - na abertura do Seminário Flexigurança no Contexto Europeu que “a OCDE , durante mais de uma década, permaneceu fiel a uma estratégia que acolhia boa parte das propostas centradas na liberalização dos mercados de trabalho, acaba de reconhecer que existe uma alternativa a essa sua proposta, e que é, precisamente, a estratégia da flexigurança que, durante mais de uma década, permaneceu fiel a uma estratégia que acolhia boa parte das propostas centradas na liberalização dos mercados de trabalho”.
Por seu turno, Poul Rasmussen, que foi primeiro-ministro da Dinamarca entre 1993 e 2001 e que actualmente preside ao Partido Socialista Europeu, e que foi o homem que pôs em prática o primeiro modelo de flexigurança, esteve em Portugal na semana passada e deixou um recado : - os jovens actuais têm de se habituar à ideia de que vão ter 20 a 30 empregos diferentes.
O líder político relembrou que “o trabalhador médio na Dinamarca muda de emprego 15 a 20 vezes”.
Poul Rasmussen pode ter tido muito sucesso, lá pela Dinamarca, com a flexigurança. Só que a realidade portuguesa, nos mercados de trabalho, nada têm a ver com a dos países nórdicos. Aqui, quem vai para o desemprego pode levar anos a encontrar outro e, na maioria dos casos, o que encontra é apenas aquilo que se intitula de “desenrasca”.
Este chavão a que dão o nome de flexigurança não passa de uma tentativa de liberalização do mercado de emprego . Ou seja: uma flexibilização nas relações laborais. Os vínculos tradicionais entre empregador e empregado passam a ser flexíveis, permitindo que cada um deles rescinda quando quiser e entender.
Portugal tem sido um aprendiz atento às novidades dos países europeus. Só que, quando tenta impor as experiências realizadas em países mais desenvolvidos, fá-lo como se fosse um modelo de pronto-a-vestir.
Para que a liberalização do emprego tenha sucesso é necessário que exista uma procura de mão-de-obra superior à oferta. O que não é o caso português.
Para muitos, a flexigurança é um meio de criar posto de trabalho. Ou seja, liberalizando os vínculos contratuais passa a existir um maior número de ofertas laborais.
Teoricamente isto seria uma hipótese. Mas, para isso, as empresas tinham de crescer nos mercados. E, para crescer nos mercados, só há um meio: conquistar novos mercados !
E, para conquistar novos mercados, só há um meio : introdução e penetração nos mercados internacionais!
As esmagadora maioria das empresas portuguesas está virada, meramente, para o mercado interno. Os mercados externos necessitam de um grande dinamismo empresarial. E, é isso, o que falta à esmagadora maioria dos nossos empresários.
Portugal tem patrões a mais e empresários a menos.
A flexigurança não passará de uma forma de despedimentos mais facilitada, trazendo apenas benefícios para os empregadores.
Não irá contribuir para o desenvolvimento das empresas e irá colocar mais uns milhares de trabalhadores no desemprego, com os encargos inerentes por parte do Estado.
À flexigurança não direi um não definitivo. Mas, no momento actual, só um louco poderia defender tal coisa.
Claro! Os patrões defendem. Não por encararem isso como uma forma para o desenvolvimento da suas empresas, mas como uma “aspirina” para a dor de cabeça dos contratos de trabalho.
Manuel Abrantes
SERIA POSSÍVEL SE NÃO TIVESSEMOS PATRÕES A MAIS E EMPRESÁRIOS A MENOS
O ministro do Trabalho, Vieira da Silva, disse – penso que no inicio deste ano - na abertura do Seminário Flexigurança no Contexto Europeu que “a OCDE , durante mais de uma década, permaneceu fiel a uma estratégia que acolhia boa parte das propostas centradas na liberalização dos mercados de trabalho, acaba de reconhecer que existe uma alternativa a essa sua proposta, e que é, precisamente, a estratégia da flexigurança que, durante mais de uma década, permaneceu fiel a uma estratégia que acolhia boa parte das propostas centradas na liberalização dos mercados de trabalho”.
Por seu turno, Poul Rasmussen, que foi primeiro-ministro da Dinamarca entre 1993 e 2001 e que actualmente preside ao Partido Socialista Europeu, e que foi o homem que pôs em prática o primeiro modelo de flexigurança, esteve em Portugal na semana passada e deixou um recado : - os jovens actuais têm de se habituar à ideia de que vão ter 20 a 30 empregos diferentes.
O líder político relembrou que “o trabalhador médio na Dinamarca muda de emprego 15 a 20 vezes”.
Poul Rasmussen pode ter tido muito sucesso, lá pela Dinamarca, com a flexigurança. Só que a realidade portuguesa, nos mercados de trabalho, nada têm a ver com a dos países nórdicos. Aqui, quem vai para o desemprego pode levar anos a encontrar outro e, na maioria dos casos, o que encontra é apenas aquilo que se intitula de “desenrasca”.
Este chavão a que dão o nome de flexigurança não passa de uma tentativa de liberalização do mercado de emprego . Ou seja: uma flexibilização nas relações laborais. Os vínculos tradicionais entre empregador e empregado passam a ser flexíveis, permitindo que cada um deles rescinda quando quiser e entender.
Portugal tem sido um aprendiz atento às novidades dos países europeus. Só que, quando tenta impor as experiências realizadas em países mais desenvolvidos, fá-lo como se fosse um modelo de pronto-a-vestir.
Para que a liberalização do emprego tenha sucesso é necessário que exista uma procura de mão-de-obra superior à oferta. O que não é o caso português.
Para muitos, a flexigurança é um meio de criar posto de trabalho. Ou seja, liberalizando os vínculos contratuais passa a existir um maior número de ofertas laborais.
Teoricamente isto seria uma hipótese. Mas, para isso, as empresas tinham de crescer nos mercados. E, para crescer nos mercados, só há um meio: conquistar novos mercados !
E, para conquistar novos mercados, só há um meio : introdução e penetração nos mercados internacionais!
As esmagadora maioria das empresas portuguesas está virada, meramente, para o mercado interno. Os mercados externos necessitam de um grande dinamismo empresarial. E, é isso, o que falta à esmagadora maioria dos nossos empresários.
Portugal tem patrões a mais e empresários a menos.
A flexigurança não passará de uma forma de despedimentos mais facilitada, trazendo apenas benefícios para os empregadores.
Não irá contribuir para o desenvolvimento das empresas e irá colocar mais uns milhares de trabalhadores no desemprego, com os encargos inerentes por parte do Estado.
À flexigurança não direi um não definitivo. Mas, no momento actual, só um louco poderia defender tal coisa.
Claro! Os patrões defendem. Não por encararem isso como uma forma para o desenvolvimento da suas empresas, mas como uma “aspirina” para a dor de cabeça dos contratos de trabalho.
Manuel Abrantes
sexta-feira, junho 08, 2007
PRESIDENTE SOCIALISTA DA CÂMARA DO MONTIJO QUER AEROPORTO NA OTA
-QUANDO OS INTERESSES PARTIDÁRIOS ESTÃO ACIMA DO MUNICÍPIO QUE REPRESENTAM
Nos últimos tempos diversas correntes de opinião têm apresentado alternativas à localização do futuro aeroporto na zona do Montijo ou nos concelhos limítrofes.
È o caso de uma possível recuperação do actual aeroporto militar no Samouco (Montijo) como as alternativas do Campo de Tiro de Alcochete, das Faias, Poceirão ou em Rio Frio. Tudo zonas que distam poucos quilómetros da cidade do Montijo.
Contudo, quando se esperaria o apoio do município do Montijo a estas propostas – concelho e cidade mais próxima das alternativas na margem sul –, eis que a presidente socialista da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes, confidenciou à Lusa a sua defesa na proposta do governo para que o aeroporto seja construído na Ota.
Para a edil as zonas das Faias, Rio Frio e Poceirão "estavam condenadas pelos estudos de impacto ambiental já realizados”.
È de estranhar na medida que é o próprio Governo a acusar que estas propostas necessitam de estudos de impacto ambiental.
A presidente socialista do Montijo diz que "as Reservas Naturais dos Estuários do Tejo e do Sado, a enorme mancha de montado de sobro existente na região, as áreas agrícolas protegidas, constituídas pela Reserva Agrícola Nacional, Reserva Ecológica Nacional e Rede Natura 2000, foram razões mais do que suficientes para rejeitar a construção do novo aeroporto nos diversos locais apontados para a margem Sul do Tejo (Alcochete, Montijo e Rio Frio)".
Nenhumas dessas zonas, onde se propôs a hipótese de construção, estão inseridas neste tipo de áreas protegidas. Nem os presidentes das câmaras destas áreas, Palmela e Alcochete, são da mesma opinião. Isto, sem esquecer que grande parte dos terrenos militares do Campo de Tiro de Alcochete estão inseridos no concelho de Benavente.
Por outro lado, Maria Amélia Antunes justificou a opção do governo com o perigo de poluição do aquífero da margem sul, “o maior da península Ibérica”, segundo a presidente.
Esta argumentação tem sido, no entanto, contestada por diversos técnicos que garantem haver maior perigo de poluição do aquífero com a construção do novo aeroporto na Ota.
Não estou a defender qualquer ideia sobre a localização do novo aeroporto. Até porque, se o presidente da República não promulgar a privatização da ANA nem acredito que haja qualquer tipo de novas construções nesta àrea.
O que me interrogo é a desfaçatez com que a representante do concelho que mais provento poderia retirar com um aeroporto internacional à porta, defenda em primeiro lugar as posições do Governo da sua cor partidária e não os interesses das populações que a elegeram.
Isto só prova que, para muitos eleitos, os interesses do partido estão acima dos interesses dos eleitores.
E este é um caso flagrante, especialmente numa Câmara que já há anos anda a “balões de soro” financeiramente. È, até, das câmaras com mais dificuldades financeiras.
Dá para pensar. Não dá ?
Manuel Abrantes
-QUANDO OS INTERESSES PARTIDÁRIOS ESTÃO ACIMA DO MUNICÍPIO QUE REPRESENTAM
Nos últimos tempos diversas correntes de opinião têm apresentado alternativas à localização do futuro aeroporto na zona do Montijo ou nos concelhos limítrofes.
È o caso de uma possível recuperação do actual aeroporto militar no Samouco (Montijo) como as alternativas do Campo de Tiro de Alcochete, das Faias, Poceirão ou em Rio Frio. Tudo zonas que distam poucos quilómetros da cidade do Montijo.
Contudo, quando se esperaria o apoio do município do Montijo a estas propostas – concelho e cidade mais próxima das alternativas na margem sul –, eis que a presidente socialista da Câmara do Montijo, Maria Amélia Antunes, confidenciou à Lusa a sua defesa na proposta do governo para que o aeroporto seja construído na Ota.
Para a edil as zonas das Faias, Rio Frio e Poceirão "estavam condenadas pelos estudos de impacto ambiental já realizados”.
È de estranhar na medida que é o próprio Governo a acusar que estas propostas necessitam de estudos de impacto ambiental.
A presidente socialista do Montijo diz que "as Reservas Naturais dos Estuários do Tejo e do Sado, a enorme mancha de montado de sobro existente na região, as áreas agrícolas protegidas, constituídas pela Reserva Agrícola Nacional, Reserva Ecológica Nacional e Rede Natura 2000, foram razões mais do que suficientes para rejeitar a construção do novo aeroporto nos diversos locais apontados para a margem Sul do Tejo (Alcochete, Montijo e Rio Frio)".
Nenhumas dessas zonas, onde se propôs a hipótese de construção, estão inseridas neste tipo de áreas protegidas. Nem os presidentes das câmaras destas áreas, Palmela e Alcochete, são da mesma opinião. Isto, sem esquecer que grande parte dos terrenos militares do Campo de Tiro de Alcochete estão inseridos no concelho de Benavente.
Por outro lado, Maria Amélia Antunes justificou a opção do governo com o perigo de poluição do aquífero da margem sul, “o maior da península Ibérica”, segundo a presidente.
Esta argumentação tem sido, no entanto, contestada por diversos técnicos que garantem haver maior perigo de poluição do aquífero com a construção do novo aeroporto na Ota.
Não estou a defender qualquer ideia sobre a localização do novo aeroporto. Até porque, se o presidente da República não promulgar a privatização da ANA nem acredito que haja qualquer tipo de novas construções nesta àrea.
O que me interrogo é a desfaçatez com que a representante do concelho que mais provento poderia retirar com um aeroporto internacional à porta, defenda em primeiro lugar as posições do Governo da sua cor partidária e não os interesses das populações que a elegeram.
Isto só prova que, para muitos eleitos, os interesses do partido estão acima dos interesses dos eleitores.
E este é um caso flagrante, especialmente numa Câmara que já há anos anda a “balões de soro” financeiramente. È, até, das câmaras com mais dificuldades financeiras.
Dá para pensar. Não dá ?
Manuel Abrantes
quinta-feira, junho 07, 2007
COMISSÕES DE PROTECÇÃO A MENORES SÃO LUGARES DE PARTIDARIZAÇÃO DE FIM DE LINHA
DISSE IDÁLIA MONIZ, SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA
Ai menina! O seu patrão Sócrates põe-lhe pimenta na língua…
Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, alertou na semana passada, em Amarante, para a partidarização das comissões de protecção de crianças e jovens. Para a secretária de Estado esta situação pode comprometer todo o trabalho que, segundo ela , os organismos públicos e privados estão a realizar.
Não sei se o “patrão” Sócrates gostou desta afirmação, até porque nenhum dos grandes órgãos informativos (excepto o Público) fez disso um tema noticioso de destaque.
Idália Moniz, que falava na abertura de um encontro com as comissões de protecção de crianças e jovens em risco dos distritos a norte do Douro e que reuniu cerca de 300 pessoas no auditório do centro pastoral da cidade, foi peremptória:
"As comissões de protecção a menores não podem servir interesses pessoais ou partidários. É bom que todos nós, técnicos, serviços desconcentrados e câmaras municipais, nos capacitemos de que esse perigo existe".
Mas a secretária de Estado não se ficou por aqui. Sublinhou que, se o risco de partidarização não for acautelado, as comissões "continuarão a ser entidades de fim de linha" onde os partidos colocam alguns militantes quando já esgotaram os lugares disponíveis.
Para Idália Moniz " é um fenómeno transversal a todas as forças políticas”.
Bem! A secretária de Estado ou fugiu-lhe “a boca para a verdade” ou a situação já se está a tornar calamitosa ao ponto de um governante ter de vir a público denunciar a situação.
Isto é a prova cabal – e vinda de alguém do próprio governo – da partidarização dos serviços públicos.
Mas, o mais hilariante disto – se é que o podemos considerar assim – é o facto da secretária de Estado ter denunciado que, para as comissões de protecção de crianças e jovens, os partidos (incluído o dela: o PS ) é aqui que colocam os seus boys, como uma espécie de “fim de linha” quando já não têm mais lugares para oferecer a amigos e compadres do partido.
Já é gente que ocupa lugares de governo a virem a terreiro denunciar isto. Por aqui podemos ver ao estado a que isto chegou.
E o mais engraçado (sem ter graça nenhuma) é que apenas o Jornal “Público” fez uso das afirmações da secretária de Estado, para além da Lusa ter difundido o tema a todos os órgãos de informação aderentes a este serviço informativo.
Será o silêncio imposto ou a força dos “jobs for the boys” a imperar ?
Ou será as duas coisas em simultâneo ?
Uma afirmação destas – até porque não é novidade nenhuma – , vinda de um membro do Governo, é mais importante do que a gaffe do ministro Mario Lino sobre o “deserto da margem sul”.
Isto é a prova cabal do “estado da Nação” a que chegamos.
Manuel Abrantes
DISSE IDÁLIA MONIZ, SECRETÁRIA DE ESTADO ADJUNTA
Ai menina! O seu patrão Sócrates põe-lhe pimenta na língua…
Idália Moniz, secretária de Estado Adjunta do Ministério do Trabalho e da Solidariedade Social, alertou na semana passada, em Amarante, para a partidarização das comissões de protecção de crianças e jovens. Para a secretária de Estado esta situação pode comprometer todo o trabalho que, segundo ela , os organismos públicos e privados estão a realizar.
Não sei se o “patrão” Sócrates gostou desta afirmação, até porque nenhum dos grandes órgãos informativos (excepto o Público) fez disso um tema noticioso de destaque.
Idália Moniz, que falava na abertura de um encontro com as comissões de protecção de crianças e jovens em risco dos distritos a norte do Douro e que reuniu cerca de 300 pessoas no auditório do centro pastoral da cidade, foi peremptória:
"As comissões de protecção a menores não podem servir interesses pessoais ou partidários. É bom que todos nós, técnicos, serviços desconcentrados e câmaras municipais, nos capacitemos de que esse perigo existe".
Mas a secretária de Estado não se ficou por aqui. Sublinhou que, se o risco de partidarização não for acautelado, as comissões "continuarão a ser entidades de fim de linha" onde os partidos colocam alguns militantes quando já esgotaram os lugares disponíveis.
Para Idália Moniz " é um fenómeno transversal a todas as forças políticas”.
Bem! A secretária de Estado ou fugiu-lhe “a boca para a verdade” ou a situação já se está a tornar calamitosa ao ponto de um governante ter de vir a público denunciar a situação.
Isto é a prova cabal – e vinda de alguém do próprio governo – da partidarização dos serviços públicos.
Mas, o mais hilariante disto – se é que o podemos considerar assim – é o facto da secretária de Estado ter denunciado que, para as comissões de protecção de crianças e jovens, os partidos (incluído o dela: o PS ) é aqui que colocam os seus boys, como uma espécie de “fim de linha” quando já não têm mais lugares para oferecer a amigos e compadres do partido.
Já é gente que ocupa lugares de governo a virem a terreiro denunciar isto. Por aqui podemos ver ao estado a que isto chegou.
E o mais engraçado (sem ter graça nenhuma) é que apenas o Jornal “Público” fez uso das afirmações da secretária de Estado, para além da Lusa ter difundido o tema a todos os órgãos de informação aderentes a este serviço informativo.
Será o silêncio imposto ou a força dos “jobs for the boys” a imperar ?
Ou será as duas coisas em simultâneo ?
Uma afirmação destas – até porque não é novidade nenhuma – , vinda de um membro do Governo, é mais importante do que a gaffe do ministro Mario Lino sobre o “deserto da margem sul”.
Isto é a prova cabal do “estado da Nação” a que chegamos.
Manuel Abrantes
quarta-feira, junho 06, 2007
COMUNISTAS ZANGADOS COM CARVALHO DA SILVA
Segundo o “Diário de Notícias” a linha dura do PCP não gostou da entrevista que o dirigente da CGTP ( central sindical afecta ao PCP), Carvalho da Silva, deu ao semanário Expresso e publicada antes da grave geral.
O sindicalista afirmou : "Só fiz greve uma vez na vida."
Claro que a afirmação foi capa da revista Única, editada com o jornal.
Isto serviu como a “gota de água” para transbordar o copo dos dirigentes mais ortodoxos do PCP. Ate porque, a ortodoxia comunista, têm vindo a criticar o dirigente sindical por ter aberto a central sindical a correntes católicas, socialistas e independentes.
Claro que os saudosistas das políticas da velha União Soviética não gostam nada deste tipo de aberturas. Nem das aberturas nem das franquezas…
A CGTP nasceu com a alvorada revolucionária do 25 de Abril com o único intuito de fazer de correia de transmissão do PCP no mundo laboral.
Para fazer de correia de transmissão e não só. Não nos podemos esquecer que o PCP lutou na altura pela chamada “Unicidade Sindical”, onde só seria permitida uma única central sindical, assim como a obrigatoriedade de inscrição dos trabalhadores nela e os descontos para o sindicato serem, obrigatoriamente, executados pelas entidades patronais sobre os vencimentos dos trabalhadores.
Isto teria sido um autêntico maná financeiro para as hostes do partido.
Mas a CGTP como correia de transmissão do PCP não foi a única. A central concorrente, a UGT, foi criada pelo PS com as mesmas intenções. Não por questões financeiras, mas como voz socialista no mundo do trabalho. Hoje já não está tão enfeudada ao PS devido ao forte apoio dos sociais-democratas.
Como podemos ver, as centrais foram criadas e desenvolvidas apenas com intuitos partidários. Como o PS e o PSD alternam no poder a UGT tem sentido algumas dificuldades no “combate” a certas medidas governamentais. Quer com os governos PS quer com os governos PSD.
E, quando o mundo sindical está enfeudado aos partidos é a eles, e aos seus interesses eleitoralista, que as centrais respondem ou de uma forma encapotada ou aberta, como é o caso da CGTP.
E depois ficamos muito admirados com as percentagens diminutas de trabalhadores sindicalizados.
È preferível ter o cartão do partido do que o do sindicato.
Pois… - já sei – sou um grande reaccionário e mentiroso. E aqui no www.estadonovo.blogspot.com vão aparecer já os acusadores de “fascista”.
Eu não é ?
Manuel Abrantes
Segundo o “Diário de Notícias” a linha dura do PCP não gostou da entrevista que o dirigente da CGTP ( central sindical afecta ao PCP), Carvalho da Silva, deu ao semanário Expresso e publicada antes da grave geral.
O sindicalista afirmou : "Só fiz greve uma vez na vida."
Claro que a afirmação foi capa da revista Única, editada com o jornal.
Isto serviu como a “gota de água” para transbordar o copo dos dirigentes mais ortodoxos do PCP. Ate porque, a ortodoxia comunista, têm vindo a criticar o dirigente sindical por ter aberto a central sindical a correntes católicas, socialistas e independentes.
Claro que os saudosistas das políticas da velha União Soviética não gostam nada deste tipo de aberturas. Nem das aberturas nem das franquezas…
A CGTP nasceu com a alvorada revolucionária do 25 de Abril com o único intuito de fazer de correia de transmissão do PCP no mundo laboral.
Para fazer de correia de transmissão e não só. Não nos podemos esquecer que o PCP lutou na altura pela chamada “Unicidade Sindical”, onde só seria permitida uma única central sindical, assim como a obrigatoriedade de inscrição dos trabalhadores nela e os descontos para o sindicato serem, obrigatoriamente, executados pelas entidades patronais sobre os vencimentos dos trabalhadores.
Isto teria sido um autêntico maná financeiro para as hostes do partido.
Mas a CGTP como correia de transmissão do PCP não foi a única. A central concorrente, a UGT, foi criada pelo PS com as mesmas intenções. Não por questões financeiras, mas como voz socialista no mundo do trabalho. Hoje já não está tão enfeudada ao PS devido ao forte apoio dos sociais-democratas.
Como podemos ver, as centrais foram criadas e desenvolvidas apenas com intuitos partidários. Como o PS e o PSD alternam no poder a UGT tem sentido algumas dificuldades no “combate” a certas medidas governamentais. Quer com os governos PS quer com os governos PSD.
E, quando o mundo sindical está enfeudado aos partidos é a eles, e aos seus interesses eleitoralista, que as centrais respondem ou de uma forma encapotada ou aberta, como é o caso da CGTP.
E depois ficamos muito admirados com as percentagens diminutas de trabalhadores sindicalizados.
È preferível ter o cartão do partido do que o do sindicato.
Pois… - já sei – sou um grande reaccionário e mentiroso. E aqui no www.estadonovo.blogspot.com vão aparecer já os acusadores de “fascista”.
Eu não é ?
Manuel Abrantes
terça-feira, junho 05, 2007
AUTARCAS SUSPENSOS SE FOREM CONSTITUÍDOS ARGUIDOS EM PROCESSOS CRIMINAIS
O Governo quer impor a suspensão de mandatos a autarcas que estejam constituídos arguidos em processos criminais, depois de deduzida a acusação. O objectivo é clarificar o regime de suspensão de mandatos, cuja arbitrariedade tem sido questionada em casos mediáticos como o das câmaras de Lisboa, Oeiras e de Felgueiras.
O caso Valentim Loureiro está inserido no processo “Apito Dourado” e não na autarquia de Gondomar.
Segundo o “Jornal de Negócios” o Governo já definiu a linha de água: a partir do momento em que o Ministério Público deduz a acusação, o autarca que está sob suspeita terá obrigatoriamente de suspender o seu mandato. Este será um dos aspectos mais sonantes da revisão da Lei da Tutela Administrativa que está neste momento em preparação pelo Executivo.
Esta medida governamental só peca por tardia.
Mas – há sempre um mas – o que se pode concluir é que esta Lei, segundo os Governo, só se aplica aos autarcas. Ficam de fora os deputados, os políticos em cargos governativos e os gestores nomeados.
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, acusou o governo de estar a perseguir os autarcas e questionou o facto de nova lei não abranger outros titulares de cargos públicos.
Tem toda a razão o representante dos autarcas.
È inconcebível que, uma Lei para clarificar as posições dos políticos que sejam arguidos em processos judiciais, se aplique apenas a alguns. E os senhores deputados e os senhores ministros ou secretários de estado ? Esses, ficam de fora, é ?
A Lei e a regra está certa. O que não está certo é a sua aplicação apenas para os autarcas. E, como não é muito difícil criar acusações a autarcas ( a denúncia anónima também serve) encontramos assim um meio de correr do poder autárquico com todos aqueles que, por um motivo ou outro, não interessam ao poder central.
Isto quererá dizer que o poder autárquico “fica na mão” de quem instaura os processos ou dos denunciantes dos mesmos.
O Governo quer impor a suspensão de mandatos a autarcas que estejam constituídos arguidos em processos criminais, depois de deduzida a acusação. O objectivo é clarificar o regime de suspensão de mandatos, cuja arbitrariedade tem sido questionada em casos mediáticos como o das câmaras de Lisboa, Oeiras e de Felgueiras.
O caso Valentim Loureiro está inserido no processo “Apito Dourado” e não na autarquia de Gondomar.
Segundo o “Jornal de Negócios” o Governo já definiu a linha de água: a partir do momento em que o Ministério Público deduz a acusação, o autarca que está sob suspeita terá obrigatoriamente de suspender o seu mandato. Este será um dos aspectos mais sonantes da revisão da Lei da Tutela Administrativa que está neste momento em preparação pelo Executivo.
Esta medida governamental só peca por tardia.
Mas – há sempre um mas – o que se pode concluir é que esta Lei, segundo os Governo, só se aplica aos autarcas. Ficam de fora os deputados, os políticos em cargos governativos e os gestores nomeados.
Fernando Ruas, presidente da Associação Nacional dos Municípios Portugueses, acusou o governo de estar a perseguir os autarcas e questionou o facto de nova lei não abranger outros titulares de cargos públicos.
Tem toda a razão o representante dos autarcas.
È inconcebível que, uma Lei para clarificar as posições dos políticos que sejam arguidos em processos judiciais, se aplique apenas a alguns. E os senhores deputados e os senhores ministros ou secretários de estado ? Esses, ficam de fora, é ?
A Lei e a regra está certa. O que não está certo é a sua aplicação apenas para os autarcas. E, como não é muito difícil criar acusações a autarcas ( a denúncia anónima também serve) encontramos assim um meio de correr do poder autárquico com todos aqueles que, por um motivo ou outro, não interessam ao poder central.
Isto quererá dizer que o poder autárquico “fica na mão” de quem instaura os processos ou dos denunciantes dos mesmos.
A Lei, à primeira vista, poderá parecer-nos como uma de clarificação. Contudo é, também, uma forma punitiva de quem, até se provar o contrário, deveria ser considerado inocente.
È uma Lei que deve ser muito bem pensada na medida em que tem prós e contras. Pode ser uma medida justa mas também pode levar a medidas injustas.
Mas se a Lei for aplicada que sejam todos os cargos políticos e não só para alguns.
Manuel Abrantes
È uma Lei que deve ser muito bem pensada na medida em que tem prós e contras. Pode ser uma medida justa mas também pode levar a medidas injustas.
Mas se a Lei for aplicada que sejam todos os cargos políticos e não só para alguns.
Manuel Abrantes
segunda-feira, junho 04, 2007
FECHAM ESCOLAS, MATERNIDADES, SERVIÇOS DE SAÚDE, TRIBUNAIS
MAS VAMOS ABRIR SALAS DE CHUTO
O candidato do CDS-PP à Câmara de Lisboa, Telmo Correia, desafiou Fernando Negrão, candidato do PSD, a esclarecer a sua posição sobre a instalação de salas de injecção assistidas (salas de chuto) em bairros residenciais.
Tudo isto porque nas listas do PSD à Câmara de Lisboa está Sérgio Lipari, ex-vereador de Carmona Rodrigues, que propôs a instalação destas salas de injecção assistidas na Quinta do Lavrado, na freguesia de São João, e no bairro do Charquinho, onde funcionam gabinetes de apoio aos toxicodependentes.
As instalações destas aberrações. que dão por nome de “salas de chuto”, foram aprovadas em reunião de câmara com os votos favoráveis do PSD, PS e Bloco de Esquerda, a abstenção do PCP e os votos contra do CDS-PP.
O candidato centrista considera, a título de exemplo, a instalação de uma sala de injecção assistida num local como o Bairro do Charquinho de «irresponsável e ilegal» acrescentando que «a lei diz que estas experiências nunca podem ser feitas em zonas residenciais: atraem droga, criam insegurança e estigmatizam uma zona já problemática».
Telmo Correia não deixa de ter razão no que afirma. Só que a questão não se deve, nem pode, colocar-se apenas nos locais residenciais mas sim em todo ou em qualquer lugar.
A droga é proibida por Lei! È uma aberração que passem a existirem locais onde a Lei não só não é aplicada como o uso de produtos proibidos passam por uma protecção oficializada e paga com os dinheiros públicos vindos dos contribuintes.
Claro que me poderão dizer que o consumo “não é punível”. Então e o fornecimento através do tráfego ?
Ou será que as salas de chuto também vão fornecer o produto ?
Isto, já não seria considerado uma aberração mas uma ilegalidade punida por Lei. Sem esquecer que, são os contribuintes, que terão de pagar isto tudo.
Fechamos maternidades, serviços de saúde, escolas, tribunais, mas abrimos salas de chuto para –segundo dizem - proteger os toxicodependentes.
Isto não será uma aberração igual a que alguém tivesse a ideia de criar uma sala de fumo no Instituto de Oncologia ?
Pelo menos aqui o consumo do produto seria legal e até contribui – ou devia…- com os impostos provenientes para os serviços em causa.
Mas não comparemos as coisas.
A droga (estupefacientes) é ilegal. Como é que se pode admitir que sejam os próprios serviços do Estado ( as autarquias são serviços do Estado) a promoverem o seu uso ?
Mas andamos a brincar com quem?
São os contribuintes que têm de sustentar tudo isto.
Fecham-nos as maternidades, as escolas, os serviços de saúde e obrigam-nos a pagar salas de chuto para que os toxicodependentes possam usar, com toda a segurança, um produto combatido por Lei ?
Mas andam a gozar com quem ?
Manuel Abrantes
MAS VAMOS ABRIR SALAS DE CHUTO
O candidato do CDS-PP à Câmara de Lisboa, Telmo Correia, desafiou Fernando Negrão, candidato do PSD, a esclarecer a sua posição sobre a instalação de salas de injecção assistidas (salas de chuto) em bairros residenciais.
Tudo isto porque nas listas do PSD à Câmara de Lisboa está Sérgio Lipari, ex-vereador de Carmona Rodrigues, que propôs a instalação destas salas de injecção assistidas na Quinta do Lavrado, na freguesia de São João, e no bairro do Charquinho, onde funcionam gabinetes de apoio aos toxicodependentes.
As instalações destas aberrações. que dão por nome de “salas de chuto”, foram aprovadas em reunião de câmara com os votos favoráveis do PSD, PS e Bloco de Esquerda, a abstenção do PCP e os votos contra do CDS-PP.
O candidato centrista considera, a título de exemplo, a instalação de uma sala de injecção assistida num local como o Bairro do Charquinho de «irresponsável e ilegal» acrescentando que «a lei diz que estas experiências nunca podem ser feitas em zonas residenciais: atraem droga, criam insegurança e estigmatizam uma zona já problemática».
Telmo Correia não deixa de ter razão no que afirma. Só que a questão não se deve, nem pode, colocar-se apenas nos locais residenciais mas sim em todo ou em qualquer lugar.
A droga é proibida por Lei! È uma aberração que passem a existirem locais onde a Lei não só não é aplicada como o uso de produtos proibidos passam por uma protecção oficializada e paga com os dinheiros públicos vindos dos contribuintes.
Claro que me poderão dizer que o consumo “não é punível”. Então e o fornecimento através do tráfego ?
Ou será que as salas de chuto também vão fornecer o produto ?
Isto, já não seria considerado uma aberração mas uma ilegalidade punida por Lei. Sem esquecer que, são os contribuintes, que terão de pagar isto tudo.
Fechamos maternidades, serviços de saúde, escolas, tribunais, mas abrimos salas de chuto para –segundo dizem - proteger os toxicodependentes.
Isto não será uma aberração igual a que alguém tivesse a ideia de criar uma sala de fumo no Instituto de Oncologia ?
Pelo menos aqui o consumo do produto seria legal e até contribui – ou devia…- com os impostos provenientes para os serviços em causa.
Mas não comparemos as coisas.
A droga (estupefacientes) é ilegal. Como é que se pode admitir que sejam os próprios serviços do Estado ( as autarquias são serviços do Estado) a promoverem o seu uso ?
Mas andamos a brincar com quem?
São os contribuintes que têm de sustentar tudo isto.
Fecham-nos as maternidades, as escolas, os serviços de saúde e obrigam-nos a pagar salas de chuto para que os toxicodependentes possam usar, com toda a segurança, um produto combatido por Lei ?
Mas andam a gozar com quem ?
Manuel Abrantes
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